Raízen: 4 motivos para esquecer a queda de 15% e comprar a ação, segundo Santander
O IPO da Raízen (RAIZ4) foi um dos maiores em 2021, movimentando quase R$ 7 bilhões. Apesar disso, na prática, a ação não correspondeu às expectativas.
Desde que estreou na Bolsa, o papel caiu 14,7%, puxado pelo cenário ruim dos mercados locais.
Porém, para o Santander, a queda dos papéis abre uma oportunidade de comprar uma empresa estruturada a um preço em conta.
O banco tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 9 para 2022, potencial de alta de 50%.
“A nosso ver, a Raízen se encontra atrativamente valorizada, fortemente posicionada para aumentar o seu portfólio de produtos renováveis, ao passo que aperfeiçoa continuamente as suas outras linhas de negócio já estabelecidas”, argumenta.
O banco cita ainda quatro motivos que sustentam a visão positiva do papel:
- liderança na produção de biomassa, o que lhe permite prosseguir com o seu plano agressivo e claramente definido de crescimento na divisão de energias renováveis, que vai além do E2G;
- forte posição em relação às operações de açúcar e de etanol, sendo que ambas apresentam uma robusta eficiência operacional;
- é uma das melhores companhias de distribuição de combustíveis com oportunidades de crescimento atraentes; e
- possui uma equipe administrativa experiente que já apresentou um bom histórico de resultados.
E 2022?
Segundo o Santander, os preços elevados do açúcar e do etanol, além da sua melhor eficiência operacional, beneficiarão a companhia neste ano.
Quanto ao seu segmento de distribuição de combustíveis, o banco avalia que os grandes distribuidores, como a Raízen, devem continuar lucrando em um mercado pressionado, “o que lhes deve permitir manter as suas margens elevadas”.
Transição energética
Outro ponto de destaque da Raízen são as oportunidades de crescimento estruturais que estão sendo criadas pelo período atual de transição energética.
O Santander lembra que a companhia é a maior produtora mundial de biomassa, o que permite à Raízen prosseguir com os seus projetos de alto retorno, que vão desde o E2G (etanol de segunda geração) até o biogás.
“No seu segmento de açúcar, a Raízen se encontra como a maior produtora mundial dessa commodity e em uma situação favorável para aumentar a sua produtividade e a sua rentabilidade no setor”, completa.
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