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Raia Drogasil registra perdas após divulgação de balanço do 3º trimestre

30 out 2019, 12:24 - atualizado em 30 out 2019, 12:25
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O resultado operacional da RD medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 775,5 milhões, crescimento anual de 82% (Imagem: Facebook Raia)

Por Investsing.com

Depois de reportar que fechou o terceiro trimestre do ano com lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 459,3 milhões, alta de 260% na comparação mesmo período do ano passado, as ações da Raia Drogasil (RADL3) operam com perdas na manhã desta quarta-feira na bolsa paulista.

Por volta das 12h, os papéis recuavam 3,06% a R$ 106,09.

De acordo com a companhia, a receita totalizou R$ 4,6 bilhões, 22,5% superior ao intervalo de julho a setembro de 2018, sendo que os dados já consideram a compra da drogaria Onofre, concluída em julho.

O resultado operacional da RD medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 775,5 milhões, crescimento anual de 82%.

A companhia destacou que obteve lucro líquido ajustado de R$ 135,6 milhões, que exclui o resultado da Onofre e considera a adoção da nova norma contábil IFRS 16, um avanço de 12,5%. Ao excluir o IFRS 16, soma R$ 152,5 milhões, crescimento de 16,3%.

Destacando os números positivos da Raia Drogasil, o BTG Pactual (BPAC11) avalia que ainda é uma compra , esperando um avanço no lucro líquido sólido de cerca de 20% até 2025. Apesar disso, eles reconhecem que as ações já negociam com uma avaliação exigente (em 51x P / E 2020).

Mesmo assim, graças ao seu sólido balanço e à execução comprovada, eles esperam que as margens aumentem novamente a partir de 2020, à medida que a empresa ganhe ainda mais escala nos próximos anos. Desta forma, para o BTG, o pior para RD ficou para trás, depois de um 2018 desafiador, reiterando a recomendação de compra.

Na visão da Mirae Asset, o resultado foi sólido e com vendas crescentes, mas com ligeira contração de margens, devido ao aumento com custos. A recomendação segue neutra, esperando um período favorável para a empresa em 2020, com a expectativa de recuperação da economia e renda, num cenário de juros e inflação baixos.

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