Vale (VALE3), Petrobras (PETR4), Itaú (ITUB4) e outros destaques desta terça (6)
Vale (VALE3) avalia a eventual renovação do contrato do atual presidente, Eduardo Bartolomeo, ou a realização de processo sucessório e a previsão de prejuízo em operação da Petrobras (PETR4) pelo Tribunal de Contas da União (TCU) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (6).
Confira os principais destaques desta terça-feira (6)
Vale (VALE3) dá novos esclarecimentos sobre futuro presidente
A Vale (VALE3) afirmou nesta terça-feira (6) que está avaliando a eventual renovação do contrato do atual presidente, Eduardo Bartolomeo, ou a realização de processo sucessório.
A decisão sobre o futuro da presidência da mineradora, que é de competência do conselho de administração, pode ocorrer até o término previsto do mandato em vigor. O contrato de Bartolomeo termina em 26 de maio de 2024.
Petrobras (PETR4) pode ter quase R$ 500 milhões de prejuízo em operação, vê TCU
O Tribunal de Contas da União (TCU), por meio do ministro Benjamin Zymler, solicitou explicações da Petrobras (PETR4) sobre um contrato firmado com a Unigel, que pode acarretar um prejuízo de quase R$ 487 milhões para a estatal.
O caso foi revelado pelo portal Poder360. O contrato, assinado em dezembro e voltado à produção de fertilizantes por encomenda nas fábricas da Bahia e de Sergipe, foi assinado em dezembro de 2023, tem um valor total de R$ 759,2 milhões e se refere às unidades de Camaçari (BA) e Laranjeiras (SE).
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Itaú Unibanco (ITUB4)
- Lucro de R$ 9,4 bilhões no 4T23, acima das expectativas
O Itaú Unibanco (ITUB4) encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido recorrente de R$ 9,4 bilhões, alta de 22,6% em relação ao mesmo período de 2022, mostra documento enviado ao mercado na segunda-feira (5).
O número ficou acima do esperado pelo compilado da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 9,2 bilhões.
Já em 2023, o Itaú registrou resultado recorrente de R$ 35,6 bilhões, alta de 15,7% em relação ao ano anterior, e retorno recorrente sobre o patrimônio líquido (ROE) médio anualizado de 21,0%.
- Banco vai recomprar até 75 mi de ações, além de pagar R$ 1,12 por ação em dividendos
O Itaú pagará R$ 1,125125 em dividendos por ação, mostra documento enviado ao mercado na segunda-feira (5).
Segundo o documento, o pagamento ocorrerá 08 de março de 2024, tento como base de cálculo a posição acionária final registrada em 21 de fevereiro de 2024.
O conselho de administração aprovou, ainda, o pagamento, também em 08 de março, dos juros sobre o capital próprio já declarados.
Cielo (CIEL3)
- Ação deve deixar de ser uma companhia listada no Novo Mercado da B3
A Cielo (CIEL3) deve deixar de ser uma companhia listada no Novo Mercado da B3, caso a oferta de compra de ações lançada por seus controladores (Banco do Brasil e Bradesco) seja bem-sucedida.
Segundo fato relevante divulgado na segunda-feira (5), os bancos estão dispostos a pagar R$ 5,35 por ação da Cielo para adquirir a totalidade dos papéis em circulação.
O valor ofertado representa um ágio de apenas 6,36% sobre os R$ 5,03 com que o papel fechou hoje. Juntos, Banco do Brasil e Bradesco detêm 58,71% do capital da Cielo, que é representado por um total de 2,717 bilhões de ações ordinárias.
- Lucro de R$ 480,8 milhões no 4T23
A Cielo (CIEL3) reportou lucro líquido recorrente de R$ 480,8 milhões no quarto trimestre de 2023, queda de 1,9% em relação ao mesmo período de 2022, mas avanço sequencial de 5,3%, mostra relatório divulgado na segunda-feira (5).
Os números superaram as projeções do mercado. Segundo dados levantados pela Bloomberg, o consenso esperava ganhos na ordem de R$ 325 milhões.
De acordo com a companhia, a linha foi impactada por menores volumes na divisão Cielo Brasil e maiores investimentos no time comercial e no processo de transformação operacional. Tais impactos foram parcialmente compensados pela melhora no resultado financeiro, disse.
- R$ 410 milhões em juros sobre capital próprio aprovado
A Cielo aprovou em reunião do conselho de administração, o pagamento de R$ 410 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) adicionais, à conta de reserva de lucros.
O valor estimado bruto por ação, passível de alteração até a data-base, é de R$ 0,15198153370, mostra o comunicado divulgado aos acionistas.
Terão direito aos JCP declarados os acionistas com posição acionária na base da Cielo em 15 de março de 2024. As ações da empresa passarão a ser negociadas ex-JCP em 18 de março de 2024, inclusive.
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Irani (RANI3) cancela o equivalente a 2,65% de suas ações
A Irani Papel e Embalagens (RANI3) comunicou, na segunda-feira (5), o cancelamento de 6,5 milhões de ações ordinárias que eram mantidas em tesouraria. Com isso, o capital social da empresa passou a ser representado por 239,8 milhões de ações, volume 2,65% menor que o inicial.
O conselho de administração também determinou, hoje, a extinção do programa de recompra de ações aprovado em 17 agosto de 2022, quando o papel fechou cotado em R$ 6,92. Desde então, apesar da natural volatilidade do mercado, suas ações se valorizaram progressivamente.
Natura (NTCO3) estuda separar Natura&Co Latam e Avon em duas empresas
O conselho de administração autorizou a diretoria da Natura (NTCO3) a avaliar uma possível separação da Natura & Co Latam e da Avon, criando, assim, “duas companhias de beleza independentes e de capital aberto, a fim de gerar ainda mais valor para os acionistas”, segundo o fato relevante divulgado na segunda-feira (5).
De acordo com a empresa, a eventual separação atenderia à estratégia do grupo de “simplificar sua estrutura corporativa e proporcionar mais autonomia para suas unidades de negócios, após as recentes vendas de Aesop e The Body Shop.”
Energisa (ENGI11) prevê investimentos de R$ 6 bi
A Energisa (ENGI11) informou em comunicado ao mercado, na segunda-feira (6), que prevê investir R$ 6,1 bilhões para este ano.
Segundo a companhia, serão R$ 4,9 bilhões para distribuidoras, R$ 513,5 milhões para transmissão, R$ 430 milhões para a nova marca do grupo, a (re)energisa, R$ 100 milhões para distribuição de gás natural e o restante, R$ 87,2 milhões, para holdings e outros empresas.
Unipar (UNIP6) indica novo Diretor Presidente
O Conselho de Administração da Unipar (UNIP6) indicou Rodrigo Cannaval, atual diretor executivo industrial, para assumir o cargo de Diretor Presidente da companhia no lugar de Mauricio Parolin Russomanno.
Segundo fato relevante divulgado ao mercado na segunda-feira (5), a mudança terá efeitos a partir de de abril de 2024, após a próxima Assembleia Geral Ordinária (AGO).