Vale (VALE3), Petrobras (PETR4), Casas Bahia (BHIA3) e outros destaques desta terça (16)
A suspensão da liminar de autorização da Vale (VALE3) sobre o funcionamento da Mina de Sossego, no Pará e a derrubada da decisão de suspensão de Sergio Rezende do conselho da Petrobras (PETR4) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (16).
Confira os principais destaques desta terça-feira (16)
Vale (VALE3) é notificada sobre suspensão da autorização do funcionamento da Mina de Sossego
A Vale (VALE3) informou ao mercado na noite de segunda-feira (15), que tomou conhecimento sobre a suspensão do Tribunal de Justiça do Pará, sobre a liminar que autorizava o funcionamento da Mina de Sossego.
Em fevereiro de 2024, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Pará (SEMAS) havia suspendido a licença de operação da mina, alegando descumprimento de condicionantes ambientais.
Com a decisão do SEMAS, a mineradora ajuizou Tutela Provisória de Urgência, tendo o juízo de primeira instância de Canaã dos Carajás, em 24 de fevereiro de 2024, restabelecido a vigência e validade da licença de operação.
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Assim, no dia 1 de março, o Estado interpôs o recurso de agravo de instrumento para o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, obtendo decisão que restabelece a suspensão da LO da mina do Sossego.
A mineradora ainda não foi notificada formalmente da decisão.
A Vale ainda informa que adotará as medidas judiciais cabíveis visando reverter esta decisão e restabelecer o pleno funcionamento de suas operações, confiando na justiça brasileira e no cumprimento de suas obrigações.
Justiça derruba decisão que suspendia Sergio Rezende do conselho da Petrobras (PETR4)
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu suspender efeitos de decisão judicial anterior que havia suspendido Sérgio Machado Rezende do exercício do cargo de conselheiro da Petrobras (PETR4), conforme documento visto pela Reuters.
Com a decisão, Rezende fica liberado para participar de uma próxima reunião do conselho de administração da companhia.
Multiplan (MULT3) vende terreno em Ribeirão Preto, interior de São Paulo
A Multiplan (MULT3) vendeu terreno ao lado do Ribeirão Shopping, que abrigará projeto estimado em R$ 500 milhões. O pagamento será realizado por uma permuta financeira de 12% do VGV (Valor Geral de Vendas) líquido.
O projeto será dividido em duas fases, uma residencial e outra comercial. A primeira etapa, com área privativa de mais de 25 mil m² e duas torres com 400 apartamentos, tem previsão de lançamento para 2025.
MRV (MRVE3) fecha 1T24 com recorde de vendas líquidas, somando R$ 2,13 bilhões
A MRV (MRVE3) encerrou o primeiro trimestre de 2024 (1T24) com vendas líquidas de R$ 2,13 bilhões. A cifra representa apenas a fatia da construtora nos empreendimentos, e é 18,4% maior que a do mesmo período do ano passado. Além disso, representa o novo recorde de vendas líquidas da empresa.
Segundo a prévia operacional divulgada na segunda-feira (15), a MRV também elevou em 13,7% o tíquete médio de vendas, na comparação com um ano atrás. Com isso, as unidades foram comercializadas por um preço médio de R$ 248 mil neste início de ano, ante R$ 218 mil no mesmo intervalo de 2023.
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JPMorgan compra ações da Casas Bahia (BHIA3)
O JPMorgan elevou participação acionária na Casas Bahia (BHIA3) para 5,10%, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (15).
Ainda segundo o comunicado, o banco adquiriu um total de 581,086 ações e participação em instrumentos derivativos referenciados em um total de 333.975 ações ordinárias da companhia.
“Dessa forma, com base no capital social da companhia representado por 95 milhões de ações ordinárias, a participação do grupo econômico do JP Morgan em ações aumentou para 5,10% e em instrumentos derivativos aumentou para 5,07% do total das ações ordinárias emitidas pela companhia”, informou.
IRB(Re) (IRBR3) resgata antecipadamente R$ 91,9 milhões em debêntures
O IRB(Re) (IRBR3) realizou, na segunda-feira (15) o resgate antecipado da totalidade das debêntures da 3ª emissão. Segundo o comunicado divulgado hoje pela resseguradora, foram resgatadas 100 mil debêntures simples, não conversíveis em ações. O valor da operação foi de R$ 91,9 milhões.
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A 3ª série de debêntures foi emitida no segundo semestre do ano passado. Os papéis teriam prazo de vencimento de 48 meses, correspondente a 9 de junho de 2027. Até lá, estavam previstos oito pagamentos de juros semestrais, começando em 9 de dezembro de 2023.