Vale (VALE3), Petrobras (PETR4), Americanas (AMER3) e outros destaques desta quarta (17)
A produção de minério de ferro no primeiro trimestre de 2024 da Vale (VALE3) e a derrubada da decisão de suspensão de Sergio Rezende do conselho da Petrobras (PETR4) são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (17).
Confira os principais destaques desta quarta-feira (17)
Produção de minério de ferro da Vale (VALE3) totaliza 70,8 milhões de toneladas no 1T24
A Vale (VALE3) produziu 70,8 milhões de toneladas métricas de minério de ferro no primeiro trimestre de 2024, mostra relatório operacional divulgado pela companhia na terça-feira (16).
O volume reportado no período representa uma queda sequencial de 20%. Em relação ao primeiro trimestre de 2023, a linha subiu 6,1%.
A empresa diz que a alta foi puxada pelo melhor desempenho operacional no S11D, no Pará, a continuidade das iniciativas de confiabilidade dos ativos e o aumento das compras de terceiros.
Desembagador derruba suspensão de presidente do conselho de administração da Petrobras (PETR4)
Um desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) anulou nesta terça-feira uma decisão anterior, de um tribunal inferior, que havia suspendido o presidente do conselho de administração da Petrobras (PETR4), Pietro Sampaio Mendes, de suas funções, de acordo com decisão vista pela Reuters.
Mendes havia sido suspenso por um juiz de São Paulo na semana passada em razão de um conflito de interesses em relação ao seu papel no Ministério de Minas e Energia. Tanto a Petrobras quanto o governo brasileiro recorreram dessa decisão antecipada.
A decisão desta terça foi tomada pelo desembargador Marcelo Mesquita Saraiva.
“A decisão proferida no âmbito da ADI nº 7331 afeta diretamente o caso em análise, o que reforça a inexistência do apontado conflito de interesses na indicação de Pietro Adamo Sampaio Mendes como conselheiro do conselho de administração da Petrobras pelo fato de exercer concomitante a função de secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível do Ministério de Minas e Energia”, disse o desembargador em sua decisão.
“Outrossim, revela-se evidente o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, caso não concedido o efeito suspensivo pretendido… e, sobretudo, face à determinação da suspensão do pagamento do respectivo salário, o que poderá acarretar vultoso impacto financeiro na sua vida, inclusive com o possível comprometimento a sua própria subsistência”, acrescentou.
Credores da Americanas (AMER3) optam por receber pacote de ações e debêntures
Receber um pacote composto por ações, debêntures e algum dinheiro vivo é a opção escolhida pelos credores que detêm a maior parte das dívidas da Americanas (AMER3), que pediu recuperação judicial em janeiro de 2023, após a descoberta de fraudes bilionárias em sua contabilidade.
No plano de recuperação judicial (PRJ) homologado pela Justiça, esse combo de papéis e dinheiro é conhecido como Opção de Reestruturação II (Cláusula 6.2.6 do PRJ). Segundo o fato relevante divulgado pela Americanas nesta terça-feira (16), até este momento, esta é a opção escolhida por credores que representam R$ 34,197 bilhões em dívidas. A cifra corresponde a 81% dos R$ 42,127 bilhões que a varejista tem a pagar.
Gerdau (GGBR4) anuncia aumento do capital para R$ 24,3 bilhões e aposta na bonificação em ações
A Gerdau (GGBR4) aumentará o seu capital social para R$ 24.347.290.800,00, mediante a capitalização de reservas no valor de R$ 4.057.881.800,00, mostra comunicado enviado aos acionistas e mercado em geral, na noite de terça-feira (17).
A emissão acoplará 351.413.410 novas ações escriturais, sem valor nominal, dividas em 120.105.288 ordinárias e 231.308.122 preferenciais.
Segundo o comunicado, elas serão atribuídas gratuitamente aos acionistas, a título de bonificação, na proporção de 1 ação nova para cada 5 ações da mesma espécie que possuírem na posição acionária final do dia 17 de abril de 2024.
As novas ações farão jus a quaisquer dividendos e/ou juros sobre o capital próprio que vierem a ser declarados
após o dia 17 de abril, e serão creditadas na posição dos acionistas em 22 de abril de 2024.
A bonificação será efetuada sempre em números inteiros e os acionistas que desejarem transferir suas frações de ações, poderão realizá-las no período de 22 de abril a 22 maio de 2024. Pelas seguintes opções:
- (i) por meio de contas de mesma titularidade em corretoras distintas; e/ou
- (ii) por meio de negociações em ambiente privado de mercado de balcão não organizado (operações não registradas na Bolsa de Valores).
O valor líquido da venda será disponibilizado aos titulares dessas frações, em data a ser informada oportunamente pela Companhia.
Vivo (VIVT3) pagará R$ 380 milhões em JCP
A Vivo (VIVT3) pagará R$ 380 milhões em juros sobre o capital próprio, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (16).
Segundo o documento, o valor por ação será de R$ 0,22994292518.
O pagamento do provento será realizado até 30 de abril de 2025, devendo a data ser definida pela diretoria da companhia.
Tim (TIMS3) pagará R$ 1,3 bilhões em dividendos complementares
A TIM Brasil (TIMS3) fará o pagamento de dividendos complementares relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2023, no valor total de R$ 1,31 bilhão, serão pagos em abril, julho e outubro de 2024, conforme informava o comunicado divulgado em 28 de março.
A companhia destaca que foi estabelecido o dia 9 de abril de 2024 como sendo a data para identificação dos acionistas com direito a receber tais valores, sendo as ações adquiridas após esta data ex-direito de dividendos.
Os dividendos por ação serão distribuídos da seguinte forma:
Data do Pagamento | Valor por ação | Montante |
---|---|---|
23/04/2024 | R$ 0,180559931 | R$ 437.000.000,00 |
23/07/2024 | R$ 0,180559931 | R$ 437.000.000,00 |
22/10/2024 | R$ 0,180146751 | R$ 436.000.000,00 |
Além disso, os pagamentos serão feitos de três formas:
- Os dividendos relativos às ações custodiadas na CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) serão pagos através da B3, que os repassará aos acionistas por intermédio dos agentes de custódia;
- Por crédito em conta-corrente indicada pelo acionista junto ao Banco Bradesco; e
- Por pagamento de dividendos pelas Agências do Banco Bradesco — essa opção, direcionada aos acionistas que não se enquadram nas condições anteriores.
Sendo assim, o acionista que se enquadre nessas condições poderá habilitar-se ao recebimento dos dividendos, comparecendo aos locais de atendimento.
Klabin (KLBN11) tem sinal verde para aumentar o capital social em R$ 1,6 bilhão
A Klabin (KLBN11) informou em fato relevante na terça-feira (16), a aprovação do aumento do capital social em R$ 1,6 bilhão, mediante a capitalização de parte do saldo da Reserva para Investimentos e Capital de Giro.
A emissão será de 561.789.275 novas ações, todas escriturais e sem valor nominal, nas quais serão divididas em 208.172.860 novas ações ordinárias e 353.616.415 novas ações preferenciais.
Segundo o comunicado, a bonificação será na modalidade de proporção de 1 nova ação de cada espécie para cada 10 ações da mesma espécie já detidas pelo acionista. Sendo assim, totalizando uma razão de 10%.
Os acionistas que receberem frações de ações decorrentes da bonificação poderão transferi-las privadamente, durante o período de 13 de maio de 2024 até 13 de junho de 2024.
Após esse período, eventuais frações de ações remanescentes serão agrupadas em números inteiros e vendidas em leilão na B3. Além disso, o valor líquido da venda será disponibilizado aos titulares de tais frações, na proporção detida por cada um, em data a ser oportunamente informada pela Companhia.
Gafisa (GFSA3) registra queda anual de 55,9% nas vendas líquidas do 1T24
A Gafisa (GFSA3) fechou o primeiro trimestre de 2024 (1T24) com queda anual de 55,9% nas vendas líquidas, somando R$ 125,7 milhões, mostra prévia divulgada nesta quarta-feira (17). As vendas brutas totalizaram R$ 160 milhões, baixa de 46,9%.
As venda sobre oferta (VSO) brutas da companhia atingiram 10,6% no trimestre, o que representa uma desaceleração de 1,4 ponto percentual (p.p.) frente ao mesmo período de 2023.
Multiplan (MULT3) anuncia expansão de R$ 55,4 milhões do Parque Shopping Maceió
A Multiplan (MULT3) vai ampliar o Parque Shopping Maceió, em Alagoas. A expansão consumirá R$ 55,4 milhões e deve ser concluída em 2025. O projeto prevê o acréscimo de 5,5 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL), com a criação de espaço para mais 45 lojas. Esta será a primeira expansão do empreendimento.
Segundo a Multiplan, a ampliação se concentrará no terceiro piso do shopping center e envolverá a integração do centro médico à praça de alimentação. “Em linha com a estratégia multiuso, o projeto inclui também a criação de uma passarela coberta ligando o shopping aos empreendimentos imobiliários (residenciais, comerciais e hospital) que estão sendo desenvolvidos no entorno”, afirma a empresa.