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Vale (VALE3), MRV (MRVE3), Cyrela (CYRE3) e outros destaques desta quarta-feira (9); veja

09 out 2024, 8:49 - atualizado em 09 out 2024, 10:35
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Vale, MRV e Cyrela estão entre os destaques corporativos desta quarta (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

A saída do vice-presidente de Soluções de Minério de Ferro da Vale (VALE3) e as prévias trimestrais de MRV (MRVE3) e Cyrela (CYRE3) são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (09).

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Confira os destaques corporativos

Vale (VALE3) anuncia saída de vice-presidente de Soluções de Minério de Ferro

A Vale comunicou a saída de Marcello Spinelli do cargo de vice-presidente executivo de Soluções de Minério de Ferro. Essa é a primeira grande mudança na diretoria sob o comando do novo presidente-executivo da mineradora, Gustavo Pimenta.

No lugar de Spinelli, em caráter interino, ficará o atual diretor de Desenvolvimento de Produtos e Negócios, Rogério Nogueira, que assume a posição na quarta-feira e permanece até 31 de dezembro. A Vale não informou os motivos para a saída do executivo.

Vendas sobem 24,4% e MRV (MRVE3) gera R$ 262 milhões de caixa no 3T24

MRV, uma das maiores construtoras da bolsa, fechou o terceiro trimestre de 2024 (3T24) com valor geral de vendas (VGV) de R$ 2,7 bilhões, alta de 24,4% ante mesmo período do ano passado.

Houve aumento também no número de unidades vendidas, que passou de 10 mil para 11,2 mil neste trimestre.

Entre as subsidiárias, destaque para a Sensia, sua empresa nos Estados Unidos e fonte de preocupação para analistas devido ao seu fraco desempenho nos últimos trimestres. A companhia fechou o período com queda de 18% no VGV.

Cyrela (CYRE3) aumenta vendas em 41% no 3T24, a R$ 3,2 bilhões

A Cyrela Brazil Realty informou que o VGV lançado chegou a R$ 3,1 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 44% na base anual. Foram 15 lançamentos no período.

As vendas contratadas da empresa atingiram R$ 3,2 bilhões, avanço de 41%, enquanto a velocidade de vendas (VSO) em 12 meses chegou a 54,9%, alta de 7 pontos percentuais. Os números fazem parte da prévia operacional da companhia.

Multiplan (MULT3) fecha acordo para venda de 25% do JundiaíShopping

Multiplan (MULT3) celebrou a assinatura de um memorando de entendimentos para a venda de 25% de participação do JundiaíShopping ao preço de R$ 251,4 milhões.

Segundo a companhia, 50% do valor será pago no fechamento da operação, 25% em 12 meses após o closing e os outros 25% em 18 meses. Os valores serão corrigidos pelo IPCA a partir de 4 de novembro deste ano.

Iguatemi (IGTI11) confirma acordo para compra dos shoppings Pátio Paulista e Higienópolis

Iguatemi (IGTI11) confirmou que está em tratativas a respeito de uma possível aquisição de participações dos shoppings Pátio Higienópolis e Pátio Paulista.

A companhia firmou um term sheet, na segunda-feira (7), com o Brazil Retail Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (FIP Retail), de natureza não vinculante, para servir de base para as discussões entre as partes.

Eletrobras (ELET3) assina conversão de contratos de termelétricas no Norte compradas pela Âmbar

A Eletrobras (ELET3) assinou a conversão dos contratos de compra e venda de energia (CCVEEs) em contratos de energia de reserva (CERs) de seis usinas termelétricas na região Norte que está vendendo para a Ãmbar Energia, da holding do grupo J&F.

A conversão dos contratos desses empreendimentos, que tinham sua geração de energia contratada junto à distribuidora Amazonas Energia, foi permitida pela medida provisória 1.232, que definiu uma série de ações para viabilizar uma recuperação econômico-financeira da concessionária amazonense de distribuição.

Por força de decisão judicial, a Aneel foi obrigada a aprovar, nesta semana, a possibilidade de conversão dos contratos. A MP 1.232 não foi apreciada no Congresso e expira esta semana.

Salto de mais de 12%: Cogna (COGN3) afirma não saber o motivo para oscilações recentes de suas ações

Na última terça-feira (8), a Cogna (COGN3) deixou as demais empresas do Ibovespa (IBOV) no chinelo ao avançar 12,7%, a R$ 1,42 — a maior alta do dia.

Ao ser questionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre o desempenho das ações entre os dias 25 de setembro e 8 de outubro, a Cogna disse não ter “conhecimento de qualquer evento específico e não divulgado que justifique as oscilações registradas”.

*Com informações da Reuters