Vale (VALE3), Enauta (ENAT3), Fras-Le (FRAS3) e outros destaques desta terça (25)

A emissão de R$ 750 milhões em debêntures pela Movida (MOVI3) e a compra do grupo mexicano Kuo pela Fras-Le (FRAS3) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (25).

Confira os principais destaques desta terça-feira (25)

Vale (VALE3) esclarece notícia publicada na mídia

A Vale (VALE3) informou ao mercado esclarecimentos sobre o artigo publicado na segunda-feira (24) pela agência de notícias Reuters.

A notícia informava sobre a eventual ação judicial movida pelos Ministérios Públicos Federal e dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo contra Vale, BHP e sua joint-venture Samarco Mineração, na qual consta um pedido de indenização de 3,6 bilhões de reais por danos morais coletivos.

No entanto, a companhia informa que não foi notificada pelo poder judiciário a respeito de tal ação e irá apresentar seus argumentos ao juízo competente em momento oportuno.

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A empresa reiterou que o processo de reparação de danos decorrentes da barragem de Fundão, em 2015, é conduzido pela Fundação Renova em linha com os compromissos firmados pelas companhias junto às autoridades brasileiras.

A Vale disse que segue comprometida com as negociações por um acordo de caráter definitivo, que garanta reparação justa e integral às pessoas afetadas e ao meio ambiente.

Enauta (ENAT3) celebra contratos de ‘swap‘

A Enauta (ENAT3) informou ao mercado na segunda-feira (24) à noite a celebração de contratos de swap entre sua subsidiária Enauta Energia, e os Bancos Bradesco, Santander, Citibank, BTG Pactual, ABC Brasil e a corretora XP Investimentos.

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Nos âmbitos da 2ª, 3ª e 4ª emissão de debêntures simples, o Bradesco foi caracterizado, nos termos do Pronunciamento Técnico CPC 05 (R1) em conjunto com o Pronunciamento Técnico CPC 18 (R2), como parte relacionada, tendo em vista que é detentor de 26,19% do capital social da companhia.

Isso visando o atendimento ao artigo 33, inciso XXXII, da Resolução CVM 80/2022, conforme alterada, considerando que as transações, correlatas, superam o montante de R$ 50.000.000,00, ao tomar ciência do ocorrido.

Segundo o comunicado desta terça-feira (24), o montante emitido acopla:

• (a) R$ 1.100.000.000,00 no âmbito das Debêntures da 2ª emissão em 15 de setembro de 2023;
• (b) R$ 2.100.000.000,00 no âmbito das Debêntures da 3ª emissão; e
• (c) R$ 600.000.000,00 no âmbito das Debêntures da 4ª emissão, ambas em 15 junho de 2024.

As emissões foram autorizadas pelo Conselho de Administração da Enauta em 05 de setembro de 2023, 22 de maio de 2024 e 18 de junho de 2024, e foram autorizadas que até 100% dos recursos oriundos fossem objeto de contratos de swap para dólares.

Os instrumentos contratados possuem vencimentos idênticos àqueles das suas respectivas emissões, sendo 17 de junho de 2030 para a 3ª e 4ª Emissões e 17 de setembro de 2029 para a 2ª Emissão, com diferentes indexadores ativos e passivos para a companhia.

Movida (MOVI3) anuncia emissão de R$ 750 milhões em debêntures

A Movida (MOVI3) aprovou a emissão de R$ 750 milhões em debêntures. O valor nominal unitário de cada ativo da 12ª emissão da companhia, é de R$ 1.000,00.

Segundo o comunicado desta terça-feira (24), a Oferta será objeto de registro na Anbima, em vigor desde 01 de fevereiro de 2024, no prazo máximo de 7 dias.

Além disso, as debêntures têm data de emissão a partir de 27 de junho, ainda sem um prazo de vencimento estipulado pela companhia.

Fras-Le (FRAS3) paga R$ 2,1 bi por ‘pacotão’ de marcas mexicanas com receitas de R$ 1,4 bi

A Fras-Le (FRAS3), mirando maior internalização, abriu a carteira e comprou divisão do grupo mexicano Kuo por R$ 2,1 bilhões. Trata-se da maior compra da sua história.

Para se ter uma noção, a empresa pagou metade do seu valor de mercado no negócio (hoje, a fabricante, que é subsidiária da Randon (RAPT3;RAPT4), vale R$ 4,8 bilhões na bolsa).

A Kua é conglomerado com presença em mais de 70 países e mais de 24 mil colaboradores.

Taesa (TAEE11) obtém licença do Ibama para duas subestações

A Taesa (TAEE11) informou na segunda-feira (24) que o Ibama concedeu a Licença de Instalação para as subestações SE Açailândia e SE Dom Eliseu II, referentes às instalações de Tangará.

A obtenção da licença, disse a empresa, é um importante marco para o projeto, uma vez que permite o início das obras nas subestações correspondentes.

Tangará é um empreendimento referente ao lote 3 do leilão de transmissão nº 02/2022, realizado em dezembro de 2022, 100% controlada pela Taesa, e apresenta uma RAP total de R$ 104,7 milhões para o ciclo 2023‐2024 e um Capex Aneel de R$ 1,17 bilhao.