Radar do mercado

Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e outros destaques desta quinta-feira (17); veja

17 out 2024, 8:37 - atualizado em 17 out 2024, 8:37
vale vale3
Vale (VALE3) e CSN (CSNA3) estão entre os destaques corporativos desta quinta (Imagem: Reuters)

As debêntures da Vale (VALE3) e o valor pelo qual a CSN (CSNA3) vai vender a fatia da CSN Mineração (CMIN3) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (17).

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Confira os destaques corporativos

Vale (VALE3) anuncia emissão de R$ 6 bilhões em debêntures

A Vale anunciou a emissão de R$ 6 bilhões em debêntures simples. As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos no mercado de capitais.

Segundo o comunicado divulgado ao mercado na quarta-feira à noite, a emissão será feita em três séries. A primeira prevê R$ 3 milhões, a segunda de R$ 1,8 milhão e a terceira de R$ 1,2 milhão — todas com valor nominal unitário de R$ 1.000.

Conforme informado pela companhia, as debêntures terão prazos de 10, 12 e 15 anos.

Acordo da CSN (CSNA3) com Itochu sobre fatia na CSN Mineração (CMIN3) envolve prêmio de 26%

A Companhia Siderúrgica Nacional atendeu cobrança da Comissão de Valores Mobiliários e divulgou apenas no final da noite de ontem o valor pelo qual vai vender até 11% de participação em sua controlada de mineração.

A empresa informou que o preço acertado com a japonesa Itochu foi de R$ 7,50 por ação da CSN Mineração, um prêmio de cerca de 26% em relação ao fechamento do papel na véspera do anúncio do acordo.

A companhia comandada por Benjamin Steinbruch afirmou que “a forma de pagamento, eventuais ajustes e demais condições do negócio ainda estão sendo objeto de negociações e não foram definidas pelas partes”.

Caixa Seguridade (CXSE3): Controladora avança com possível oferta de ações

Caixa Seguridade (CXSE3) disse que recebeu ofício da sua controladora Caixa Econômica Federal informando que, em Assembleia Geral, autorizou a continuidade do procedimento para eventual oferta pública secundária subsequente de ações.

A medida visa atingir o percentual mínimo das ações em circulação exigido pelas regras do Novo Mercado e não deve alterar o controle da companhia. A Caixa Econômica Federal detém mais de 80% das ações da Caixa Seguridade, que tem hoje 17,25% dos papéis em circulação – as regras do Novo Mercado exigem um free float de 20%.

AgroGalaxy (AGXY3) reduz lojas e faz demissões em meio a processo de recuperação judicial

AgroGalaxy (AGXY3), que está em recuperação judicial, anunciou a implementação de um amplo processo de reestruturação estratégica, com redução de lojas e demissões.

A companhia agora atua com 74 lojas, silos e pontos comerciais, localizadas nas regiões Sul, Sudeste, Cerrado Oeste e Cerrado Leste, que apresentam maior potencial de geração de caixa.

A reestruturação incluiu, ainda, a redução do quadro de colaboradores diretamente ligados a essas unidades e ao suporte administrativo. A empresa não informa de quanto foi essa redução.

Além disso, houve uma otimização do portfólio de produtos e serviços, ajustando o mix de vendas para atender melhor às demandas do mercado e fortalecer a competitividade.

CVC Brasil (CVCB3) tem aprovado reperfilamento de debêntures após acordo com debenturistas

CVC (CVCB3) teve aprovado o reperfilamento das debêntures de quarta e quinta emissões. O acordo envolve a amortização extraordinária obrigatória no montante de cerca de R$ 160 milhões, a ser dividido de forma proporcional entre as emissões, com imediata redução da dívida bruta da companhia.

Segundo ata da reunião do conselho, serão aplicados R$ 100,3 milhões na amortização extraordinária das debêntures de quarta emissão e R$ 59,67 milhões na amortização extraordinária das debêntures de quinta.

Também fica estabelecido o prazo de vencimento das debêntures para 30 de outubro de 2028, com pagamento do valor nominal unitário em cinco parcelas semestrais consecutivas, nos meses de outubro e abril, sendo a primeira em 30 de outubro de 2026 e a última na data de vencimento das debêntures.

JBS (JBSS3): Agência melhora a perspectiva para o rating da companhia; veja os detalhes

A agência de classificação de risco S&P Global Ratings melhorou a perspectiva para a nota de crédito da JBS (JBSS3) de negativo para estável, refletindo a previsão de que a alavancagem permanecerá abaixo de 3 vezes nos próximos anos, mesmo levando em conta as instabilidades do ciclo de gado no Brasil e no exterior.

De acordo com os analistas Flavia Bedran e Luciano Gremone, a diversificação da JBS desempenhou, em 2024, um papel importante na mitigação das fraquezas do setor e na sustentação geral das margens, apesar da volatilidade inerente de seus negócios de commodities.

*Com informações da Reuters

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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