Vale (VALE3), Gol (GOLL4), Brava Energia (BRAV3) e outros destaques desta sexta-feira (24)
A potencial venda de ativos no Canadá pela Vale (VALE3), a negativa da Gol (GOLL4) sobre acordo para receber aporte de capital de companhias aéreas estrangeiras e a continuidade no processo para possível venda de ativo onshore e de águas rasas da Brava Energia (BRAV3) são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (24).
Confira os destaques corporativos de hoje (24)
Vale (VALE3) estuda potencial venda de ativos no Canadá
A Vale (VALE3) disse que sua subsidiária Vale Base Metals iniciou uma revisão estratégica para explorar e avaliar uma série de alternativas, incluindo a potencial venda de seus ativos de mineração e exploração em Thompson, no Canadá.
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“A revisão de Thompson faz parte de um processo de otimização da base de ativos da Vale Base Metals, visando garantir a competitividade de seu portfólio de níquel integrado, e sua conclusão é esperada no segundo semestre de 2025″, disse.
O Cinturão de Níquel de Thompson é um depósito de níquel comprovado com significativo upside de recursos e suas operações produzem níquel desde 1956, disse a Vale. Os ativos incluem duas minas subterrâneas em operação, uma usina adjacente e oportunidades significativas de exploração do cinturão, que tem 135 km de extensão.
Gol (GOLL4) nega acordo para receber aporte de capital de companhias aéreas estrangeiras
A Gol (GOLL4) esclareceu ao mercado que, dentro de seu plano de recuperação judicial, poderá levantar até US$ 330 milhões com emissão de novas ações, mas que não acertou qualquer acordo relacionado a este aporte de capital até o momento.
O comunicado, enviado após pedidos de esclarecimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ocorre em meio a notícias de interesse de grandes nomes internacionais na companhia aérea.
Na terça-feira (21), o Valor Econômico noticiou que companhias estrangeiras estão em conversas com a Gol sobre eventuais aportes, citando como interessadas a United Airlines e American Airlines, além da Air France-KLM, International Airlines Group e Lufthansa.
“A Gol esclarece ainda que, até a presente data, não celebrou qualquer acordo de investimento ou instrumento similar com qualquer terceiro, companhia aérea ou não, relacionado ao aporte de capital”, diz o documento.
Brava Energia (BRAV3) dá continuidade no processo para possível venda de ativo onshore e de águas rasas
O conselho de administração da Brava Energia (BRAV3) deliberou sobre os proponentes habilitados para a continuidade do processo de possível venda de ativos onshore e de águas rasas da companhia, segundo comunicado da companhia enviado ao mercado.
Segundo a Brava, esses proponentes receberão carta-convite (Process Letter) com instruções detalhadas sobre o processo, incluindo orientações para a realização de due diligence e posterior envio de propostas
vinculantes.
“O processo seguirá o fluxo de governança corporativa da companhia, a qual manterá os seus investidores e o mercado em geral devidamente informados, em linha com as melhores práticas de governança corporativa e em estrita conformidade com a legislação em vigor”, diz o documento.
Petrobras (PETR3;PETR4) avança no processo de venda do Campo de Tartaruga
A Petrobras (PETR3; PETR4) informou que deu início à fase vinculante para a venda da sua participação, de 25%, nos direitos de exploração, desenvolvimento e produção de óleo e gás natural no Campo de Tartaruga.
O campo, localizado no litoral norte de Sergipe, no município de Pirambu — em águas rasas da bacia de Sergipe-Alagoas — é operado pela SPE Tiêta, da PetroReconcavo (RECV3).
Segundo o comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a sua parcela de produção da Petrobras no Campo de Tartaruga foi de aproximadamente 41 bpd de óleo e 689 m³/dia de gás associado em 2024, em média.
A estatal ainda informou que potenciais compradores para essa fase receberão uma carta-convite com instruções, que incluem orientações para realização de due diligence e envio de propostas vinculantes.
Boeing prevê prejuízo maior do que esperado com impacto de greve e encargos
A Boeing disse que deve apurar um prejuízo maior do que o esperado no quarto trimestre de 2024 (4T24) quando divulgar os números na próxima semana.
A fabricante de aviões norte-americana afirmou que teve de assumir encargos na unidade de produtos de “defesa” e que sofreu perdas com a greve de funcionários da empresa nos Estados Unidos que durou sete semanas no final do ano passado.
A Boeing previu um prejuízo trimestral por ação de US$ 5,46, em comparação com expectativa média de analistas de resultado negativo de US$ 1,84 por papel.
*Com Reuters