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Vale (VALE3), Gol (GOLL4), Brava Energia (BRAV3) e outros destaques desta sexta-feira (24)

24 jan 2025, 9:50 - atualizado em 24 jan 2025, 9:50
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Vale, Gol e Brava Energia estão entre os destaques corporativos desta sexta-feira (24) (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

A potencial venda de ativos no Canadá pela Vale (VALE3), a negativa da Gol (GOLL4) sobre acordo para receber aporte de capital de companhias aéreas estrangeiras e a continuidade no processo para possível venda de ativo onshore e de águas rasas da Brava Energia (BRAV3) são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (24).

Confira os destaques corporativos de hoje (24)

Vale (VALE3) estuda potencial venda de ativos no Canadá

Vale (VALE3) disse que sua subsidiária Vale Base Metals iniciou uma revisão estratégica para explorar e avaliar uma série de alternativas, incluindo a potencial venda de seus ativos de mineração e exploração em Thompson, no Canadá.

“A revisão de Thompson faz parte de um processo de otimização da base de ativos da Vale Base Metals, visando garantir a competitividade de seu portfólio de níquel integrado, e sua conclusão é esperada no segundo semestre de 2025″, disse.

O Cinturão de Níquel de Thompson é um depósito de níquel comprovado com significativo upside de recursos e suas operações produzem níquel desde 1956, disse a Vale. Os ativos incluem duas minas subterrâneas em operação, uma usina adjacente e oportunidades significativas de exploração do cinturão, que tem 135 km de extensão.

Gol (GOLL4) nega acordo para receber aporte de capital de companhias aéreas estrangeiras

Gol (GOLL4) esclareceu ao mercado que, dentro de seu plano de recuperação judicial, poderá levantar até US$ 330 milhões com emissão de novas ações, mas que não acertou qualquer acordo relacionado a este aporte de capital até o momento.

O comunicado, enviado após pedidos de esclarecimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ocorre em meio a notícias de interesse de grandes nomes internacionais na companhia aérea.

Na terça-feira (21), o Valor Econômico noticiou que companhias estrangeiras estão em conversas com a Gol sobre eventuais aportes, citando como interessadas a United Airlines e American Airlines, além da Air France-KLM, International Airlines Group e Lufthansa.

“A Gol esclarece ainda que, até a presente data, não celebrou qualquer acordo de investimento ou instrumento similar com qualquer terceiro, companhia aérea ou não, relacionado ao aporte de capital”, diz o documento.

Brava Energia (BRAV3) dá continuidade no processo para possível venda de ativo onshore e de águas rasas

O conselho de administração da Brava Energia (BRAV3) deliberou sobre os proponentes habilitados para a continuidade do processo de possível venda de ativos onshore e de águas rasas da companhia, segundo comunicado da companhia enviado ao mercado.

Segundo a Brava, esses proponentes receberão carta-convite (Process Letter) com instruções detalhadas sobre o processo, incluindo orientações para a realização de due diligence e posterior envio de propostas
vinculantes.

“O processo seguirá o fluxo de governança corporativa da companhia, a qual manterá os seus investidores e o mercado em geral devidamente informados, em linha com as melhores práticas de governança corporativa e em estrita conformidade com a legislação em vigor”, diz o documento.

Petrobras (PETR3;PETR4) avança no processo de venda do Campo de Tartaruga

Petrobras (PETR3PETR4) informou que deu início à fase vinculante para a venda da sua participação, de 25%, nos direitos de exploração, desenvolvimento e produção de óleo e gás natural no Campo de Tartaruga.

O campo, localizado no litoral norte de Sergipe, no município de Pirambu — em águas rasas da bacia de Sergipe-Alagoas — é operado pela SPE Tiêta, da PetroReconcavo (RECV3).

Segundo o comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a sua parcela de produção da Petrobras no Campo de Tartaruga foi de aproximadamente 41 bpd de óleo e 689 m³/dia de gás associado em 2024, em média.

A estatal ainda informou que potenciais compradores para essa fase receberão uma carta-convite com instruções, que incluem orientações para realização de due diligence e envio de propostas vinculantes.

Boeing prevê prejuízo maior do que esperado com impacto de greve e encargos

Boeing disse que deve apurar um prejuízo maior do que o esperado no quarto trimestre de 2024 (4T24) quando divulgar os números na próxima semana.

A fabricante de aviões norte-americana afirmou que teve de assumir encargos na unidade de produtos de “defesa” e que sofreu perdas com a greve de funcionários da empresa nos Estados Unidos que durou sete semanas no final do ano passado.

A Boeing previu um prejuízo trimestral por ação de US$ 5,46, em comparação com expectativa média de analistas de resultado negativo de US$ 1,84 por  papel.

*Com Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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