Radar do mercado

Vale (VALE3), Azul (AZUL4) e outros destaques desta quarta-feira (29)

29 jan 2025, 9:39 - atualizado em 29 jan 2025, 9:39
vale vale3
Vale, Azul estão entre os destaques corporativos desta quarta-feira (29) (Imagem: Reuters)

Os dados de produção da Vale (VALE3) referentes ao quarto trimestre de 2024 (4T24) e a conclusão da reestruturação de obrigações financeiras pela Azul (AZUL4) são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (29).

Confira os destaques corporativos de hoje (29)

Vale (VALE3) tem queda em produção e vendas de minério de ferro no 4T24

Vale (VALE3) divulgou o relatório referente ao quarto trimestre de 2024 (4T24), com quedas na produção e vendas de minério de ferro, crescimento no cobre e estabilidade no níquel.

A produção de minério de ferro somou 85,3 milhões de toneladas no 4T24, queda de 4,6% frente ao 4T23 e de 6,3% em relação ao 3T24 – resultado dentro do esperado por analistas.

Apesar do recuo trimestral, a produção total de minério de ferro em 2024 alcançou 327,7 milhões de toneladas, maior volume desde 2018, superando a previsão original que apontava para o intervalo entre 310 milhões e 320 milhões. Em dezembro, a companhia havia publicado previsão atualizada, que estimava 328 milhões de toneladas.

Para este ano, a previsão é produzir entre 325 milhões e 335 milhões de toneladas de minério de ferro. Já a produção de pelotas caiu 6,9% no trimestre na base anual, totalizando 9,2 milhões de toneladas, segundo a companhia.

Azul (AZUL4) conclui reestruturação de obrigações financeiras e extingue US$ 1,6 bilhão em dívidas

A Azul (AZUL4) concluiu a reestruturação de suas obrigações financeiras, abrangendo acordos com detentores de títulos, arrendadores e fabricantes.

A companhia também liquidou a emissão de US$ 525 milhões em Notas Superprioritárias, com vencimento em 2030.

A reestruturação extinguiu US$ 1,6 bilhão em dívidas e captou US$ 525 milhões adicionais, fortalecendo a liquidez e reduzindo a alavancagem, disse a empresa.

A empresa afirmou ainda que a alavancagem deve recuar de 4,8 vezes para 3,4 vezes em relação ao nível do terceiro trimestre do ano passado.

Entre as medidas acordadas estão as negociações com arrendadores e fabricantes, que resultaram na substituição de US$ 557 milhões em emissão de ações por 94 milhões de novas ações preferenciais AZUL4. Além disso, houve a extinção de US$ 243,6 milhões em notas, que foram substituídas por novos acordos comerciais.

A companhia também realizou a emissão de novas notas sem garantia com vencimento em 2032. Como resultado dessas ações, houve uma melhoria no fluxo de caixa de US$ 300 milhões entre 2025 e 2027.

Allos (ALOS3) anuncia programa de recompra de até 10 milhões de ações

A Allos (ALOS3) anunciou um novo programa de recompra de ações, em comunicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicado na terça-feira (28).

Conforme informado pela Allos, poderão ser adquiridas até 10 milhões de ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, emitidas pela companhia.

A quantidade corresponde a 2,1% do total de 473,7 milhões de ações ordinárias atualmente em circulação no mercado.

O prazo do programa é de 365 dias, partindo de 28 de janeiro de 2025, termina em 27 de janeiro de 2026, disse a empresa.

Segundo a Allos, o programa tem como intuito o investimento dos recursos disponíveis da companhia para maximizar a geração de valor para os acionistas.

Neoenergia (NEOE3) avança em parceria para autoprodução

A Neoenergia (NEOE3) informou ao mercado nesta quarta-feira (29) que, por meio de sua subsidiária Neoenergia Renováveis, cumpriu todas as condições para dar continuidade na transação com subsidiárias da CCR (CCRO3) para autoprodução de energia eólica.

A parceria, anunciada em novembro de 2024, foi feita com as concessionárias que operam linhas do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) de São Paulo, engloba a venda de participações em parques eólicos do complexo Otis da Neoenergia, localizado no Piauí, por R$ 21,7 milhões.

De acordo com o fato relevante, a participação é de 2,84% da Oitis 2 Energia Renovável; 6,75% da Oitis 4 Energia Renovável S.A. e 5,25% da Oitis 6 Energia Renovável S.A. (SPEs).

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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