Vale (VALE3), AgroGalaxy (AGXY3), Petrobras (PETR4) e outros destaques desta terça-feira (03)
A conclusão da aquisição de participação no Minas-Rio pela Vale (VALE3), a protocolamento do plano de recuperação judicial da AgroGalaxy (AGXY3) e os esclarecimentos da Petrobras (PETR4) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (03).
Confira os destaques corporativos
Vale (VALE3) conclui aquisição de participação no Minas-Rio junto à Anglo American
A Vale (VALE3) anunciou que concluiu aquisição de 15% da Anglo American. Em compensação, a Anglo American passará a deter os ativos da Serra da Serpentina, anteriormente pertencentes à Vale, no Brasil.
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O acordo contempla a contribuição da Vale com recursos de minério de ferro do depósito de Serpentina e foi fechado no valor de US$ 30 milhões.
A mineradora brasileira disse que a Anglo American continuará a controlar e gerenciar o Minas-Rio, incluindo qualquer tipo de expansão no futuro.
A Minas-Rio é uma operação integrada de minério de ferro com capacidade nominal de produção de pellet feed de alta qualidade de 26,5 milhões de toneladas por ano e com potencial de expansão para até 31 milhões de toneladas na configuração atual.
AgroGalaxy (AGXY3) prevê pagamento integral aos credores em plano de recuperação judicial
A AgroGalaxy (AGXY3) protocolou o seu plano de recuperação judicial (RJ). A companhia informou a entrada no pedido de RJ em setembro deste ano, no entanto, apenas em dezembro divulgou o documento com mais de 1260 páginas detalhando o plano.
A companhia destrincha no documento as razões da crise, viabilidade econômica e operacional, reestruturação das dívidas e outros detalhes. O documento pode ser acessado na íntegra clicando aqui.
Em fato relevante, a AgroGalaxy afirma que o plano “prevê o pagamento integral, sem qualquer desconto, dos créditos devidos a credores, fornecedores e credores trabalhistas e a produtores rurais que se enquadrem como parceiros do grupo AgroGalaxy, com prazos específicos para cada categoria”.
Vale lembrar que a companhia apontou um passivo total no valor de R$ 4,67 bilhões no seu pedido de recuperação judicial.
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) dizem que não há arranjo para atrair investidor
A Petrobras (PETR4) disse que não está envolvida em um suposto novo modelo de negociação da Novonor e das instituições financeiras em relação à Braskem (BRKM5). A companhia afirmou que não tomou qualquer decisão sobre sua participação na petroquímica e que segue avaliando alternativas.
“A Petrobras reafirma também que decisões sobre investimentos e desinvestimentos são pautadas em análises criteriosas e estudos técnicos, em observância às práticas de governança e aos procedimentos internos aplicáveis”, disse.
No último dia 28, o jornal O Globo disse, citando fontes, que a Petrobras, dona de 47% das ações votantes na Braskem, teria aprovado a estruturação de um fundo para atrair um novo investidor para a petroquímica.
Nesse novo arranjo, de acordo com a publicação, o fundo adquiriria a maior parte das ações da Novonor (antiga Odebrecht), que detém 50,1% da companhia.
Weg (WEGE3) diz que compra da fabricante turca Volt será consolidada nos resultados a partir do 4T24
A WEG (WEGE3), que comprou a fabricante de motores elétricos industriais e comerciais Volt Electric Motor, da Turquia, por US$ 88 milhões, disse que os negócios adquiridos serão consolidados em suas demonstrações financeiras a partir deste mês, que encerra o quarto trimestre do ano.
A Volt é uma empresa verticalizada, fundada em 1987, com capacidade de produção de 1 milhão de motores por ano. A empresa tem forte presença no mercado turco e exporta para diversos países, principalmente na Europa, Oriente Médio e Ásia Central.
A operação — já concluída — envolve a Weg assumir o controle total da Volt, que possui uma fábrica de 27 mil metros quadrados de área construída dedicada ao desenvolvimento e fabricação de motores industriais e comerciais, com potências até 450 quilowatts (kW).
Azzas 2154 (AZZA3) anuncia R$ 118,8 milhões em juros sobre capital próprio
A Azzas 2154 (AZZA3) aprovou em Conselho de Administração a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) no valor total bruto de R$ 118,75 milhões. O montante, equivalente a R$ 0,575 por ação, foi definido com base no lucro líquido apurado no balanço de 30 de setembro de 2024.
Os acionistas registrados até a data-base de 6 de dezembro de 2024 terão direito aos JCP e as ações serão negociadas “ex-direitos” a partir de 9 de dezembro de 2024, disse a companhia.
O pagamento será realizado em uma única parcela no dia 19 de dezembro de 2024, em moeda corrente nacional, e estará sujeito à tributação de 15% de Imposto de Renda na Fonte, salvo exceções para acionistas isentos ou imunes, ou aqueles domiciliados em países com alíquotas distintas.
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