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Petrobras (PETR4), Raízen (RAIZ4), Casas Bahia (BHIA3) e outros destaques desta terça (14)

14 maio 2024, 9:05 - atualizado em 14 maio 2024, 11:06
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Lucro da Petrobras encolhe 38% no 1T24 e frusta mercado (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

A aprovação do pagamento de R$ 13,45 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio pela Petrobras (PETR4) e o prejuízo ajustado de R$ 178 milhões da Raízen (RAIZ4) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (14).

Confira os principais destaques desta terça-feira (14)

Petrobras (PETR4)

  • Pagamento de R$ 13,45 bilhões em dividendos e JCPs

A Petrobras aprovou o pagamento de R$ 13,45 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (13).

O valor por ação será de R$ 1,04161205 por ação ordinária e preferencial em circulação. O número ficou pouco abaixo do esperado por analistas da Ativa, que aguardavam R$ 1,15/ação em dividendos regulares (2,8% de yield).

  • Lucro encolhe 38% no 1T24 e frustra expectativas

A Petrobras encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 23,7 bilhões, queda de 38% em relação ao mesmo período de 2023, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (13).

O número ficou abaixo da expectativa reunida pela Bloomberg, que esperava cifra de R$ 32 bilhões.

Ante o quarto trimestre, a queda foi de 23,7%.

Raízen (RAIZ4)

  • Previsão de R$ 11,5 bilhões em investimentos para safra de 2024-25

A Raízen prevê investir entre R$ 10,5 bi e R$ 11,5 bi na safra de 2024 e 2025, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (13).

Para se ter uma base, a empresa investiu R$ 12,665 bilhões na safra passada, de 2023 e 2024.

Segundo a empresa, o investimento inclui dois segmentos: renováveis e açúcar e mobilidade.

  • 4T23’24 registra prejuízo ajustado de R$ 178 milhões, pressionado por desvalorização cambial na Argentina

A Raízen fechou seu quarto trimestre de 2024 (4T24), que corresponde ao período de janeiro a março do ano-safra, com prejuízo líquido ajustado de R$ 178 milhões. Com isso, reverte o lucro líquido ajustado de R$ 2,5 bilhões que obteve no 4T23 (janeiro a março de 2023). O desempenho também ficou abaixo do consenso de mercado da Bloomberg, que apontava um lucro de R$ 839 milhões para o 4T24.

Segundo o release de resultados, divulgado nesta segunda-feira (13), a receita líquida consolidada somou R$ 53,7 bilhões no 4T24, ante os R$ 54,9 bilhões do mesmo período do ano-safra passado. O ebitda ajustado alcançou R$ 3,7 bilhões, com queda de 4,4% sobre os R$ 5,9 bilhões gerados no 4T23.

JPMorgan vende ações da Casas Bahia (BHIA3) em meio à disparada do papel

JPMorgan informou que reduziu participação acionária na Casas Bahia (BHIA3) para 3,9%, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (13).

Com isso, o banco passou a deter 3 milhões de papéis da companhia.

Além disso, o banco informou que entre operações de compra e de venda de ações, o JPMorgan não atingiu uma participação em ações ordinárias de emissão da companhia superior a 5% das ações da mesma espécie, conforme informado em comunicado de 17/04/2024.

B3 (B3SA3): Volume financeiro médio diário cresce 4,1% em abril, para R$ 25,6 bilhões

B3 (B3SA3) registrou um aumento de 4,1% no volume financeiro médio diário em abril, na comparação com março. Com isso, o volume médio negociado passou de R$ 24,6 bilhões para R$ 25,6 bilhões. A maior parte dos negócios foi gerada pelo mercado à vista, que movimentou, em média, R$ 24,7 bilhões por dia, também com crescimento de 4,1% sobre março.

Na comparação com abril de 2023, contudo, o desempenho não é positivo. O volume financeiro total foi 0,1% menor que o de 12 meses atrás. O mercado à vista recuou 0,2%.

Minerva (BEEF3): Canadá abre mercado para plantas de abate do Paraguai

O Canadian Food Inspection Agency, agência do Canadá, concedeu habilitação de importação de três plantas de abate de bovinos da Minerva Foods (BEEF3) localizadas no Paraguai, informa a empresa em comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (13).

  • Ação do agronegócio “sofre ceticismo exagerado do mercado”: este analista acredita que ela pode pagar ótimos dividendos e é a melhor empresa de seu setor; veja qual é

Ao todo, as plantas de Frigomerc, San Antonio e Belén possuem capacidade de abate de aproximadamente de 6,3 mil cabeças/dia.

Ânima (ANIM3) bate recorde de lucro no 1T24, ao registrar R$ 104,7 milhões

Ânima (ANIM3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 104,7 milhões no primeiro trimestre (1T24), ante os R$ 14,7 milhões do mesmo período do ano passado. Segundo o release de resultados desta segunda-feira (13), trata-se do melhor resultado já obtido pela empresa em um primeiro trimestre.

A receita líquida cresceu 3,8% na mesma comparação e encerrou março em R$ 990,7 milhões. A Ânima registrou outros bons resultados nas linhas seguintes. O resultado bruto avançou 7,7%, para R$ 726,5 milhões, enquanto o resultado operacional de R$ 464,1 milhões foi 8,4%  maior que o de um ano antes.

Even (EVEN3): Lucro líquido consolidado cresce 18,6% no 1T24, para R$ 64,9 milhões

Even (EVEN3) apresentou lucro líquido consolidado de R$ 64,9 milhões no primeiro trimestre (1T24). A cifra é 18,6% maior que os R$ 54,7 milhões do mesmo período do ano passado. O resultado também ficou acima da média das projeções da Bloomberg, que apontava para R$ 54 milhões.

A receita líquida consolidada somou R$ 649,6 milhões, uma alta de 4% sobre 12 meses antes. Com os custos de vendas realizadas crescendo menos, o lucro bruto saltou 16,4%, para R$ 160,5 milhões. As despesas operacionais ficaram em R$ 87,8 milhões. Com isso, o resultado operacional, antes do resultado financeiro, aumentou 9,8%, para R$ 72,7 milhões.

Grupo SBF (SBFG3): Lucro ajustado dispara 489% no 1T24; confira o balanço da empresa

Grupo SBF (SBFG3) reportou um lucro líquido ajustado consolidado de R$ 42 milhões no 1T24, marcando expansão de 489,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Ebitda ajustado da SBF foi de R$ 233 milhões, crescimento de 13,4%, com uma receita líquida consolidada de R$ 1,4 bilhão, alta de 1,6%.

A Centauro expandiu 4,9% de sua receita líquida, somando R$ 738 milhões.

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