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Petrobras (PETR4), Azul (AZUL4) e outros destaques desta terça-feira (8); veja

08 out 2024, 8:35 - atualizado em 08 out 2024, 9:20
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Petrobras e Azul estão entre os destaques corporativos desta terça (Imagem: Agência Petrobras)

O novo recorde de produção da Petrobras (PETR4) e o acordo da Azul (AZUL4) sobre a dívida com arrendadores e fabricantes de equipamento são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (08).

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Confira os destaques corporativos

Petrobras (PETR4) atinge novos recordes de produção em suas refinarias

A Petrobras informou que o fator de utilização (FUT) de suas refinarias atingiu 96,8%, em setembro, representando o maior resultado mensal de 2024. Com isso, o FUT acumulado do terceiro trimestre do ano alcançou 95,2%.

No período, a Petrobras registrou recorde de processamento de óleos do pré-sal nas unidades de destilação, com 73% da carga total processada, e recorde de produção de gasolina, com volume de 6,38 milhões de m³ no trimestre.

A produção de asfalto também foi expressiva, alcançando 803 mil toneladas no trimestre, com recordes de produção em setembro na Reduc (32 mil toneladas) e na Repar (51 mil toneladas).

Azul (AZUL4) fecha acordo para trocar R$ 3 bilhões em dívidas por ações da aérea

A Azul anunciou um acordo comercial com arrendadores e fabricantes de equipamento para trocar suas dívidas por uma participação equivalente em ações da companhia aérea.

A empresa destaca que os arrendadores e fabricantes concordaram em eliminar sua participação pro-rata (cálculo proporcional sobre algum pagamento) do saldo atual das obrigações de emissão de ações, totalizando aproximadamente R$ 3 bilhões.

Em troca, eles receberão até 100 milhões de novas ações preferenciais da Azul em uma emissão única.

Prio (PRIO3) divulga dados operacionais de setembro e do 3T24

Prio (PRIO3) divulgou seus dados operacionais referentes a setembro de 2024. As vendas totais de óleo em setembro ficaram em 3,721 milhões barris (bbl).

No terceiro trimestre de 2024 (3T24), a produção somou 6,52 milhões bbl, divididos em:

  • Frade: 3,743 milhões bbl
  • Cluster + Polvo +TBMT: 913 mil bbl
  • Albacora Leste (90%): 1,864 milhão bbl

Taesa (TAEE3) recebe licença de instalação para o Projeto de Tangará

Taesa (TAEE3) recebeu a licença de instalação para o Projeto de Tangará. De acordo com a companhia, a obtenção desta licença permite o início das obras no trecho.

O projeto é um empreendimento referente ao lote 3 do leilão de transmissão nº 02/2022, realizado em dezembro de 2022.

Moura Dubeux (MDNE3) dobra vendas líquidas no 3T24, batendo a marca de R$ 1 bilhão

Como CEO da Moura Dubeux (MDNE3), Diego Villar, já havia adiantado ao Money Times, a construtora bateu recordes nas vendas e adesões líquidas, com R$ 1 bilhão no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 146,2% em relação ao mesmo período de 2023 e de 104,4% em relação ao segundo trimestre deste ano.

A construtora lançou quatro projetos entre julho e setembro deste ano, totalizando um Valor Geral de Vendas (VGV) líquido de R$ 1,1 bilhão no período, segundo a prévia operacional. No ano, o total é de R$ 2 bilhões, com 11 empreendimentos lançados.

Infracommerce (IFCM3) elege novo CEO após firmar acordo de reestruturação

Infracommerce (IFCM3) informou que seus conselheiros elegeram como presidente do conselho de administração o atual diretor presidente da companhia, Ivan Murias.

Em substituição a Murias, foi eleito Mariano Oriozabala, que anteriormente liderava as operações da Infracommerce na América Latina, acrescentou a empresa.

Aneel publicará despacho que repassa Amazonas Energia para Âmbar sub judice

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirmou que publicará um despacho sobre a aprovação, sub judice, da transferência do controle societário da distribuidora Amazonas Energia para a Âmbar, empresa da holding J&F, que também controla a JBS (JBSS3).

Segundo a agência reguladora, a publicação ocorrerá “em estrito cumprimento de decisão judicial” da Justiça Federal do Amazonas, que havia obrigado a autarquia a aprovar o negócio segundo as condições apresentadas pela Âmbar no fim de junho.

No entendimento da Advocacia Geral da União (AGU), por meio da Procuradoria Federal junto à Aneel, a aprovação do repasse da concessionária à Âmbar pode ocorrer nos termos propostos pela própria Amazonas Energia no fim do mês passado.

*Com informações da Reuters