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Petrobras (PETR4), Oi (OIBR3), Bolsa de Valores do Rio e outros destaques desta segunda (11)

11 nov 2024, 9:31 - atualizado em 11 nov 2024, 9:31
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Petrobras, Oi e Bolsa de Valores do Rio estão entre os destaques corporativos desta segunda-feira (11) (Imagem: iStock.com/Fabiolm)

O início da operação comercial da UPNG pela Petrobras (PETR4), a venda de ativos da Oi (OIBR3) para a SBA Torres Brasil e o nome escolhido para a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (11).

Confira os destaques corporativos

Petrobras (PETR4) inicia operação comercial da UPNG, no Rio de Janeiro

Petrobras (PETR4) deu início a operação comercial da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) no Complexo de Energias Boaventura, no Rio de Janeiro.

Atualmente, a UPGN está operando com seu primeiro módulo, com capacidade de processamento de 10,5 milhões de m³/dia de gás. A previsão para o início de operação do segundo módulo é até o fim deste ano, conforme o comunicado, totalizando a capacidade de processamento em 21 milhões de m³/dia de gás.

“O Projeto Integrado Rota 3 (PIR3), do qual faz parte a UPGN, é estratégico para a Petrobras, pois possibilitará o aumento da oferta de gás natural ao mercado brasileiro, com atratividade econômica para a companhia”, diz a petrolífera.

Oi (OIBR3) assina venda de ativos para a SBA Torres Brasil por R$ 40 milhões

Oi (OIBR3), em recuperação judicial, anunciou na sexta-feira (8) a assinatura de um contrato com a SBA Torres Brasil para a venda de uma unidade produtiva isolada (UPI) composta por 100% das ações da SPE Imóveis e Torres Selecionados.

O valor total da transação é de R$ 40 milhões e será realizado por meio da dação em pagamento de parte dos créditos que a SBA detém contra a Oi.

O acordo está em conformidade com o Plano de Recuperação Judicial da Oi, aprovado em assembleia de credores em abril de 2024 e homologado pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro em maio do mesmo ano.

O contrato inclui a transferência de determinados bens e infraestrutura da Oi, que serão incorporados ao capital social da SPE Imóveis e Torres Selecionados.

A conclusão da operação depende de condições precedentes, como a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e adaptações nos contratos de concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) da Oi para prestação em regime privado.

Caso não haja a adaptação até a data estipulada, será necessária a anuência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), disse a Oi.

Bolsa de valores do Rio de Janeiro tem nome definido

A nova bolsa de valores do Brasil, com sede na cidade do Rio de Janeiro, vai se chamar Base Exchange, informou o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Criada pela Americas Trading Group (ATG) e controlada pelo Mubadala, a Bolsa deve começar a operar no segundo semestre de 2025.

Em julho, o CEO da empresa brasileira de tecnologia detentora de plataforma de negociação eletrônica no mercado, Cláuido Pracownik, disse que até o final deste ano a estrutura da nova bolsa estará pronta e os testes serão realizados no primeiro semestre do próximo ano.

Ele destacou que a bolsa do Rio irá negociar as mesmas ações da B3, incluindo os papéis das blue chips Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4). E acrescentou que Brasil e Espanha são os únicos países do G20 com apenas uma bolsa de valores, enquanto EUA tem mais de 15 opções.

O executivo afirmou que a nova bolsa também buscará operar nos mercados de derivativos e de câmbio.

Vinci Partners compra controle de dona de Outback no país por R$ 1,4 bi

A gestora Vinci Partners comprou 67% da operação brasileira da Bloomin’ Brands, dona do Outback, Abbraccio e Aussie Grill, por R$ 1,4 bilhão (US$ 243 milhões). Segundo comunicado, a transação foi assinada na quinta-feira (7) e deverá ser concluída antes do final de 2024.

“Estamos muito entusiasmados com a sociedade que estamos construindo com a Bloomin’ Brands, especialmente pelo fato de que o Outback é uma marca icônica que faz parte da vida dos brasileiros há quase três décadas, com uma proposta de valor e atendimento ao cliente que dificilmente encontramos em outras operações no Brasil”, disse Carlos Eduardo Martins, co-chefe de Private Equity da Vinci.

Segundo ele, o objetivo da parceria é impulsionar o processo de expansão das três marcas, que agora contarão com a experiência de um sócio brasileiro. A Vinci já tem participação relevante na indústria de alimentação, com investimentos em marcas como Burger King, Domino’s e Camarada Camarão.

Neoenergia (NEOE3) e CCR (CCRO3) firmam acordo para autoprodução de energia eólica por R$ 21,7 milhões

Neoenergia (NEOE3) firmou contrato com subsidiárias da CCR (CCRO3) para autoprodução de energia eólica.

A parceria, feita com as concessionárias que operam linhas do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) de São Paulo, engloba a venda de participações em parques eólicos do complexo Otis da Neoenergia, localizado no Piauí, por R$ 21,7 milhões.

De acordo com o fato relevante, a participação é de 2,84% da Oitis 2 Energia Renovável; 6,75% da Oitis 4 Energia Renovável S.A. e 5,25% da Oitis 6 Energia Renovável S.A. (SPEs).

“As operações visam a implementação de autoprodução de energia por fonte eólica. A energia gerada será decorrente das SPEs, que integram o Complexo Eólico de Oitis, localizado no Estado do Piauí, formado por 12 parques com capacidade instalada total de 566,5 MW, dos quais 44 MWm serão destinados pelas SPEs às Subsidiárias CCR pelo prazo de 16 anos e se iniciará em janeiro de 2025”, diz comunicado da Neoernegia.

*Com informações de Estadão Conteúdo