Petrobras (PETR4), Magazine Luiza (MGLU3), Sabesp (SBSP3), Suzano (SUZB3) e outros destaques desta sexta (09)
O primeiro prejuízo da Petrobras (PETR4) em quase quatro anos, Magazine Luiza (MGLU3) superando as estimativas do mercado e outros balanços, como da Sabesp (SBSP3) e Suzano (SUZB3), são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (09).
Confira os destaques corporativos
Petrobras (PETR4) tem primeiro prejuízo em quase 4 anos
A Petrobras (PETR4) registrou prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre, ante lucro líquido de R$ 28,8 bilhões no mesmo período do ano anterior, informou a companhia nesta quinta-feira (8).
A última vez em que a companhia havia registrado prejuízo havia sido no terceiro trimestre de 2020, com R$ 1,5 bilhão.
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A empresa disse que o prejuízo está associado a itens não recorrentes, principalmente os efeitos da adesão a uma transação tributária e de um acordo de trabalho de 2023. Segundo a estatal, excluindo esses itens e a desvalorização do real em relação ao dólar, o lucro líquido teria alcançado R$ 28 bilhões.
Analistas previam lucro líquido de R$ 25,6 bilhões no período, de acordo com o consenso do mercado reunido pela Bloomberg.
Petrobras anuncia R$ 13,57 bilhões em dividendos e JCP
Além do balanço, a petrolífera anunciou pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 13,57 bilhões, equivalentes a R$ 1,05320017 por ação ordinária e preferencial em circulação.
Segundo a companhia, os dividendos e JCP serão pagos em duas parcelas nos meses de novembro e dezembro, da seguinte forma: R$ 1,05320017 por ação ordinária e preferencial em circulação.
Magazine Luiza (MGLU3) lucra R$ 37,4 milhões e supera expectativas
O Magazine Luiza (MGLU3) superou as estimativas do mercado e entregou lucro líquido de R$ 37,4 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24). A cifra representa uma reversão do prejuízo de R$ 198,8 milhões no mesmo período de 2023.
Mas o destaque, conforme a própria varejista, foram as melhoras nas margens.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 62% na comparação anual, totalizando R$ 711 milhões, com margem de 7,9%, um aumento de 2,8 pontos percentuais (p.p.) em relação ao 2T23.
Analistas do Santander, por exemplo, esperavam um lucro líquido de R$ 19 milhões e Ebitda de R$ 669 milhões no 2T24, já antecipando que a rentabilidade fosse o destaque.
Sabesp (SBSP3): Lucro salta 62,6% no 2T24 e vai a R$ 1,2 bilhão
A Sabesp (SBSP3) reportou lucro líquido de R$ 1,20 bilhão no segundo trimestre de 2024 (2T24), mostra balanço enviado ao mercado na noite de quinta-feira (08). O montante representa um avanço de 62,6% ante os R$ 743,7 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior.
Com isso, a ex-estatal superou as estimativas do mercado, uma vez que consenso reunido pela Bloomberg apontava para um lucro de R$ 719 milhões. Vale pontuar que, no período, a companhia ainda estava sob gestão do governo do Estado de São Paulo.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado chegou a R$ 2,97 bilhões, uma variação positiva de 35,5% na base anual. Como consequência, a margem Ebitda ajustada atingiu 54,2% ante 44,8% no segundo trimestre de 2023.
Suzano (SUZB3) tem prejuízo de R$ 3,8 bilhões no 2T24
A Suzano (SUZB3) reportou prejuízo líquido de R$ 3,76 bilhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), mostra balanço divulgado nesta quinta-feira (8). No mesmo período do ano anterior, a companhia teve lucro de R$ 5,07 bilhões.
A cifra veio pior do que o resultado negativo de R$ 2,8 bilhões esperado pelo mercado, em média, segundo dados da Lseg.
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Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 6,28 bilhões, crescimento de 60% na base anual. A margem Ebitda ajustada foi de 55%, alta de 12 pontos percentuais ante os 43% no segundo trimestre 2023.
Caixa Seguridade (CXSE3) pagará R$ 702 milhões em dividendos
O conselho de administração da Caixa Seguridade (CXSE3) aprovou a distribuição de dividendos intercalares antecipados, equivalente a 91,13% do lucro líquido auferido no segundo trimestre de 2024, no valor de R$ 702 milhões, mostra comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (08).
O montante representa R$ 0,234000000 por ação ordinária da companhia.
Conforme o comunicado, o pagamento será realizado no dia 18 de novembro de 2024 e terá como base a posição acionária de 4 de novembro de 2024, sendo as ações negociadas ex-dividendos a partir de 5 de novembro de 2024.
Fleury (FLRY3) paga R$ 184 milhões em juros sobre capital próprio e informa alta no lucro
A empresa de medicina diagnóstica Fleury (FLRY3) anunciou que vai pagar R$ 184 milhões em juros sobre capital próprio e informou que teve alta de 47,5% no lucro líquido do segundo trimestre, para R$ 173,6 milhões.
Segundo a companhia, o valor dos proventos corresponde a R$ 0,33738402078 por ação, excluídas as ações em tesouraria. Farão jus ao pagamento de juros sobre o capital próprio os acionistas da companhia no fechamento do pregão de 14 de agosto.
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A Fleury informou que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 21,7%, para R$ 522 milhões, com a margem passando de 25,9% para 26,4%. Os resultados consideram despesas isoladas da união com o Pardini a partir de maio do ano passado.
B3 (B3SA3): Lucro avança 5% e vai a R$ 1,22 bilhão no 2T24
A B3 (B3SA3) reportou um lucro líquido de R$ 1,22 bilhão no segundo trimestre deste ano (2T24), acima da expectativa média de analistas consultados pela Lseg, que esperavam lucro de R$ 1,17 bilhão. A cifra representa um avanço de 5% ante o mesmo período em 2023.
A receita líquida foi de R$ 2,46 bilhões no trimestre, alta de 10,2% em relação ao segundo trimestre de 2023 e acima da expectativa média de R$ 2,36 bilhões.
Segundo a companhia, as incertezas do cenário macroeconômico e a manutenção dos juros altos continuaram afetando o segmento de ações. No entanto, os derivativos de índices e demais instrumentos de renda variável apresentaram bom desempenho no trimestre.
Além do balanço, a companhia comunicou nesta quinta-feira (08) a ampliação do seu programa de recompra em 110 milhões de ações, para 340 milhões de papéis.