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Petrobras (PETR4), Magazine Luiza (MGLU3), Embraer (EMBR3) e outros destaques desta sexta (08)

08 nov 2024, 9:30 - atualizado em 08 nov 2024, 9:30
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Petrobras, Magazine Luiza e Embraer estão entre os destaques corporativos desta sexta-feira (08) (Imagem: Canva)

Os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2024 (3T24) da Petrobras, Magazine Luiza e Embraer são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (08).

Confira os destaques corporativos

Petrobras (PETR4) aumenta lucro em 22%, a R$ 32,6 bilhões e anuncia R$ 17,12 bilhões em dividendos

Petrobras (PETR4) informou nesta quinta-feira (7) um lucro líquido de R$ 32,6 bilhões no terceiro trimestre, em uma alta anual de 22,3%, reflexo da melhora do lucro bruto e do resultado financeiro e das menores despesas operacionais.

Analistas apontavam um lucro entre R$ 23 bilhões e R$ 32 bilhões, segundo relatórios consultados pelo Money Times.

O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado totalizou R$ 63,7 bilhões entre julho e setembro, queda de 3,8% versus o mesmo período de 2023.

Segundo a companhia, a queda de 6% no preço do Brent e a menor margem de derivados, especialmente de diesel, devido à redução de 16% no crackspread internacional foram compensadas, em parte, pelo aumento da taxa de câmbio média do real frente ao dólar.

O maior volume de petróleo produzido no mix de derivados e pelo aumento nas vendas também contribuíram para o crescimento do Ebitda, de acordo com a empresa.

Além disso, lembrou a companhia, houve aumento das vendas de petróleo no mercado interno, em função do aumento das entregas para Acelen, e maior receita com energia elétrica.

Ainda, o Conselho de Administração da companhia

Conselho de Administração aprovou o pagamento de dividendos intercalares aos acionistas, totalizando R$ 17,12 bilhões, ou R$ 1,328 por ação ordinária e preferencial.

O valor é uma antecipação da remuneração dos acionistas referente ao exercício de 2024, com base no balanço de 30 de setembro. Havia a expectativa do mercado de que a companhia ainda anunciasse o pagamento de dividendos extraordinários, o que não aconteceu.

Os dividendos serão pagos em duas parcelas no início de 2025: a primeira em 20 de fevereiro e a segunda em 20 de março. Cada parcela será de R$ 0,66.

Para acionistas com ADRs na Bolsa de Nova York, os pagamentos ocorrerão em 27 de fevereiro e 27 de março, respectivamente. A data de corte para os acionistas brasileiros será em 23 de dezembro, e para detentores de ADRs, em 27 de dezembro.

A ata de corte, ainda segundo a companhia, é 23 de dezembro para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e 27 de dezembro de 2024 para os detentores de ADRs.

As ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3 a partir de 26 de dezembro de 2024.

Magazine Luiza (MGLU3) sai do vermelho e lucra R$ 70 mi no 3T24, bem acima das expectativas

Magazine Luiza (MGLU3) reverteu o prejuízo de quase R$ 143 milhões visto no terceiro trimestre do ano passado e reportou lucro ajustado de R$ 70 milhões, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (7).

A cifra é quase o dobro do esperado pelo consenso da Bloomberg, que aguardava R$ 38 milhões. Dessa forma, a companhia, que foi do céu ao inferno em meio ao aumento dos juros, dá mais um passo em sua recuperação das margens. Esse é o quarto trimestre seguido no azul e que não deve parar por aqui, segundo o gerente de relações com o investidor, Lucas Ozório.

Ao Money Times, Ozório destacou que a gestão está empenhada em transformar o Magalu em um negócio “resistente à Selic“. A ideia é deixar a varejista menos dependente de produtos eletrônicos, que sofrem mais com o aperto monetário. Até porque o Brasil vive um ciclo de alta dos juros que pode chegar a mais de 13%, segundo alguns economistas. Na última quarta, o Banco Central voltou a aumentar os juros em 0,5 ponto percentual.

Puxado pelo aumento da margem bruta de mercadorias e da diluição das despesas operacionais, além da significativa melhora na Luizacred, o Ebitda, que mede o resultado operacional, somou R$ 717 milhões, expansão de 47% ante o mesmo período do ano passado.

margem Ebitda ajustada também subiu de 5,7% no ano passado para 8% neste trimestre, alta de 2,3 pontos percentuais, enquanto a receita líquida somou R$ 9 bilhões, aumento de 5%, e em linha com que o mercado esperava.

Embraer (EMBR3) tem lucro de R$ 1,17 bilhão no terceiro trimestre

Embraer (EMBR3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 1,176 bilhão no terceiro trimestre, salto ante os R$ 167 milhões de um ano antes.

Segundo o balanço divulgado ao mercado nesta sexta-feira (8), a companhia destacou que estima entregar entre 70 e 73 aeronaves comerciais, anteriormente, a previsão era de 72 a 80; já na aviação executiva, foram mantidas as estimativas de entregar entre 125 e 135 unidades.

No terceiro trimestre, a Embraer entregou 59 jatos, 41 jatos executivos (22 leves e 19 médios), 16 jatos comerciais e 2 cargueiros multimissão. O resultado ficou  37% acima do mesmo período do ano passado, quando foram entregues 43 aeronaves.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 1,976 bilhão, mais que o dobro na comparação com o ano anterior, quando foi registrado um Ebitda de R$ 736 milhões.

A receita líquida totalizou R$ 9,385 bilhões, 49% a mais do que no terceiro trimestre de 2023, com destaque para as receitas da Aviação Executiva e Defesa & Segurança, com crescimento superior a 85% no comparativo ano a ano, cada uma.

Natura (NTCO3) registra prejuízo de R$ 6,693 bilhões

Natura (NTCO3) registrou prejuízo líquido de R$ 6,693 bilhões no terceiro trimestre (3T24), uma queda de 195,3% em relação ao lucro líquido de R$ 7,024 bilhões obtido no mesmo período do ano passado.

De acordo com o balanço divulgado ao mercado nesta sexta-feira (8), antes da abertura do pregão, a empresa destacou que neste trimestre foi realizada a desconsolidação dos resultados da Avon Products Inc. (“API”) e de suas subsidiárias, devido ao Chapter 11 — processo similar à recuperação judicial brasileira — anunciado em agosto de 2024.

Com isso, um prejuízo não-caixa e não-recorrente de R$ 7,0 bilhões foi registrado em Operações Descontinuadas no trimestre, anulando o lucro líquido de R$ 524 milhões no período.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado foi de R$ 659,2 milhões no período, um aumento de 87,6% em relação ao reportado no 3T23.

Segundo a empresa, essa melhoria na margem é atribuída à alavancagem operacional, a um mix mais favorável de países e a uma maior exposição à marca Natura. Além disso, a holding reduziu em 43% suas despesas corporativas no ano.

A receita líquida totalizou R$ 5,976 bilhões, um avanço de 17,4% na comparação anual, impulsionado pelo desempenho da marca no Brasil e pela aceleração do crescimento da Natura nos mercados hispânicos.

PetroReconcavo (RECV3) pagará R$ 379 mi em dividendos, R$ 1,29 por ação

PetroReconcavo (RECV3) pagará R$ 379 milhões em dividendos, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (7).

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Segundo o comunicado, o valor por ação será de R$ 1,293078.

Farão jus ao recebimento dos dividendos os acionistas inscritos nos registros da companhia em 12 de novembro de 2024, sendo que as ações serão negociadas “ex-dividendos” a partir de 13 de novembro de 2024.

O pagamento será realizado aos acionistas no dia 26 de novembro de 2024.

Lucro da LWSA (LWSA3) dispara 336,4% no ano; companhia pagará dividendos

LWSA (LWSA3), antiga Locaweb, reportou lucro líquido de R$ 16,9 milhões no terceiro trimestre de 2024, valorização de 336,4% comparado ao mesmo período do último ano. Já o lucro líquido ajustado ficou em R$ 37 milhões, alta de 52,7%.

Neste trimestre, a empresa registrou um Ebitda ajustado de R$ 73,7 milhões, crescimento anual de 36,2%.

Referente à receita líquida, a empresa cresceu 5,8% no ano, reportando R$ 349,3 milhões no 3T24.

Além disso, a LWSA ainda anunciou o pagamento de dividendos, no montante de R$ 40 milhões. O valor equivale a R$ 0,07164686 por ação ordinária, já excluídas as ações em tesouraria.

Terão direito ao pagamento todos os titulares de ações ordinárias da companhia em 12 de novembro de 2024. Após esta data, a partir de 13 de novembro, as ações da companhia serão negociadas como ex dividendos.

Méliuz (CASH3) anuncia novo CEO

administração a eleição Gabriel Loures, atual diretor de crescimento, estratégia e novos negócios, para o cargo de CEO.

O atual presidente da empresa, Israel Salmen, passa a exercer o cargo de presidente do Conselho de administração da companhia.

Salmen também ocupará um cargo estratégico na diretoria como presidente institucional do Grupo CASH3 – com objetivo, segundo a Méliuz, de maximizar o potencial de cada uma das empresas investidas e suas respectivas sinergias com foco na expansão do ecossistema do Grupo CASH3.

O recém eleito CEO já integrava parte da equipe da empresa desde 2018. Ele tem passagem pela McKinsey & Company e é formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Minas Gerais, com MBA em Administração e Gestão de Negócios pela Harvard Business School, segundo a Méliuz.

Bmg (BMGB4): Lucro sobe 62% e vai a R$ 116 milhões no 3T24

Bmg (BMGB4) teve lucro líquido recorrente de 116 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 62,4% em relação ao desempenho reportado em igual período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pela instituição nesta quinta-feira.

A margem financeira após o custo de crédito subiu 17,9%, para 813 milhões de reais, o que contribuiu para melhora no retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE), que avançou para 11,6%.

A carteira de crédito total do BMG somou 25,2 bilhões de reais no final do setembro, alta de 4,4% na comparação anual, enquanto o índice de inadimplência acima de 90 dias recuou 0,9 ponto percentual, para 4,7%, com o banco citando foco em produtos com garantia.

A originação de crédito dos produtos consignados e de varejo pessoa física cresceu 56,1%, totalizando 2,7 bilhões de reais.

Yduqs (YDUQ3) tem lucro 63% maior no 3º tri, quase em linha com o esperado

Yduqs (YDUQ3) reportou lucro líquido de 152 milhões de reais no terceiro trimestre, crescimento de 62,7% em comparação com o mesmo período do ano passado, em resultado quase em linha com a expectativa média do mercado

Analistas, em média, esperavam lucro líquido de 159 milhões de reais para a companhia do setor de educação, conforme estimativas compiladas pela LSEG.

O Ebitda ajustado da companhia somou 480 milhões de reais no período, crescimento de 2,8% ano a ano, contra expectativa de analistas de 487 milhões de reais, também segundo a LSEG.

Cogna (COGN3) reduz prejuízo no 3T34, com melhora operacional e queda no endividamento

Cogna (COGN3) teve prejuízo líquido de 29,1 milhões de reais no terceiro trimestre, bem menor do que a perda apurada um ano antes, de 102,6 milhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo grupo de educação, que mostrou relevante melhora no resultado operacional.

Em termos ajustados, a companhia apurou lucro de 32,8 milhões de reais, revertendo o prejuízo de 44,1 milhões no mesmo período de 2023.

A receita líquida somou 1,28 bilhão de reais, quase estável (+0,9%), com expansão na unidade Kroton (+13,3%), mas queda em Vasta (-14,6%) e Saber (-28,6%). O Ebitda recorrente consolidado saltou 25,9%, para quase 385 milhões de reais, com a margem nessa métrica aumentando em 6 pontos percentuais, para 30%.

Projeções compiladas pela LSEG apontavam Ebitda de 363 milhões de reais.

CPFL (CPFE3) tem lucro de R$ 1,33 bilhão no 3T24, alta de 1,5%

CPFL Energia (CPFE3) apurou um lucro líquido de 1,33 bilhão de reais no terceiro trimestre, cifra que representa um crescimento de 1,5% em relação ao registrado em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira.

No mesmo intervalo, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da elétrica alcançou 3,2 bilhões de reais, uma alta de 0,7% na base anual.

Segundo a companhia, o desempenho trimestral foi influenciado pelo aumento no volume de venda de energia por suas distribuidoras, com crescimento de 4,1% no terceiro trimestre. As classes residencial, comercial e industrial registraram aumentos da ordem de 4% do consumo de energia, refletindo melhora da atividade econômica e temperaturas mais elevadas no Estado de São Paulo no período, o que estimula o uso de aparelhos de ar condicionado.

Fleury (FLRY3) tem alta no lucro do 3T24, com receita e margem maiores

O grupo de medicina diagnóstica Fleury (FLRY3) anunciou nesta quinta-feira crescimento de 9,5% no lucro líquido do terceiro trimestre sobre um ano antes, no primeiro resultado contábil em base comparável desde o fechamento da compra de ativos do laboratório Hermes Pardini, em maio do ano passado.

A companhia teve lucro líquido de 191 milhões de reais entre julho e o fim de setembro ante expectativa média de analistas de resultado positivo em 188 milhões, segundo dados da Lseg. A margem líquida subiu a 9,7%, de 9,3% um ano antes.

A presidente-executiva do Fleury, Jeane Tsutsui, destacou em entrevista à Reuters o crescimento da empresa em seus quatro principais segmentos – medicina diagnóstica para empresas, consumidores, prestação de serviços e “plataformas de saúde” – além de disciplina em custos e despesas.

Rumo (RAIL3) vê salto de 64,5% no lucro do 3T24, para R$ 794 milhões

O grupo de logística ferroviária Rumo (RAIL3) teve lucro líquido ajustado de R$ 794 milhões no terceiro trimestre, um crescimento de 64,5% sobre o desempenho de um ano antes, embalado por um resultado operacional mais forte, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira.

O lucro, impulsionado por maiores tarifas e volume transportado, marcou o melhor resultado trimestral na história da companhia, afirmou a Rumo.

O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu 22%, para 2,21 bilhões de reais, com a margem avançando de 57,2% para 59%.

Analistas, em média, esperavam lucro líquido de 796 milhões de reais, com Ebitda de 2,24 bilhões para a Rumo entre julho e setembro, segundo dados da Lseg.

*Com informações da Reuters

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