Petrobras (PETR4), Gol (GOLL4) e outros destaques desta quinta-feira (28)
A venda da participação da Petrobras (PETR4) no Campo de Tartaruga e o relatório operacional de outubro da Gol (GOLL4) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (28).
Confira os destaques corporativos
Petrobras (PETR4) anuncia venda de participação de 25% no Campo de Tartaruga
A Petrobras (PETR4) anunciou que venderá sua participação minoritária de 25% no Campo de Tartaruga, localizado no município de Pirambu (SE), em águas rasas da Bacia de Sergipe-Alagoas, operado pela SPE Tiêta (PetroRecôncavo).
Considerando a média dos primeiros nove meses deste ano, a parcela de produção da Petrobras do Campo de Tartaruga foi de cerca de 41 barris de óleo por dia e 723 metros cúbicos de gás associado por dia, disse a companhia em comunicado ao mercado.
A Petrobras informou ainda que já iniciou a etapa de divulgação da oportunidade, chamado teaser, com as principais informações para a seleção de potenciais participantes.
A petroleira disse que a eventual cessão da participação não impactará as demais atividades da companhia na região, nem a sua força de trabalho própria ou terceirizada, por se tratar de um campo não operado pela Petrobras.
Gol (GOLL4) registra faturamento de R$1,65 bilhão em outubro e prejuízo líquido de R$ 338 milhões
A Gol (GOLL4), que enfrenta recuperação judicial nos Estados Unidos (Chapter 11), divulgou ao mercado seu relatório operacional mensal referente ao mês de outubro, que mostra receita líquida de R$ 1,65 bilhão em outubro e caixa total de mR$ 1,8 bilhão de reais no período.
Conforme o relatório, a aérea registrou prejuízo líquido de R$ 338 milhões em outubro e não apresentou dados comparativos com o mesmo período do ano anterior.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 410 milhões em outubro, com margem Ebitda de 25%, conforme o fato relevante.
Telefônica Brasil (VIVT3): TCU aprova mudança de concessão para regime de autorização
O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a mudança da operação da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, para o regime de autorização, mostra comunicado enviado ao mercado.
O acordo de solução entre a companhia e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) prevê o encerramento da concessão de telefonia fixa, viabilizando a mudança para o regime privado.
Trata-se de um pleito do setor de telecomunicações que visa focar investimentos em áreas que gerem mais retorno ante as obrigações atuais de investimentos definidos pelos contratos de concessão.
Segundo o fato relevante, o TCU autorizou a mudança por unanimidade mediante condicionantes, mas não foram detalhados os termos aprovados pelo tribunal.
Nova empresa do grupo Simpar obtém registro de companhia aberta listada no Novo Mercado
A holding Simpar (SIMH3), a Vamos (VAMO3), e Automob e a Automob Participações (NewCo) anunciaram que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o registro da NewCo como companhia aberta listada no Novo Mercado da B3.
A listagem representa um passo essencial na reorganização societária que consiste da integração dos negócios de concessionárias da Vamos com a Automob, criando uma nova empresa no grupo Simpar.
Na assembleia geral extraordinária da Vamos Locação, realizada em 22 de novembro, a operação foi aprovada por 91,59% dos acionistas minoritários presentes. A Simpar acompanhou o voto majoritário dos minoritários.
A conclusão da operação, que inclui a cisão parcial da Vamos Locação e a distribuição de ações da NewCo aos seus acionistas, ainda depende do cumprimento de condições suspensivas previstas em contrato.
Enquanto isso, as ações ordinárias da Vamos Locação (VAMO3) continuarão sendo negociadas com direito ao recebimento das ações da NewCo até a data de corte, que será comunicada futuramente por meio de aviso aos acionistas.
Fleury (FLRY3) anuncia compra de laboratórios no interior de SP
O grupo de medicina diagnóstica Fleury (FLRY3) anunciou a compra de três redes de laboratórios de análises clínicas, que atuam em sete cidades na região de Campinas, no interior de São Paulo.
O Fleury vai pagar R$ 130 milhões na aquisição e informou que o múltiplo implícito da operação é de 5,5 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). As empresas adquiridas são Confiance, Labclin e Inda-Lab.
Segundo a companhia, a receita líquida total dos últimos 12 meses encerrados em agosto dos ativos adquiridos somou R$ 103 milhões gerada em 25 unidades de atendimento.
*Com informações da Reuters