Petrobras (PETR4), Equatorial (EQTL3) Vivo (VIVT3) e outros destaques desta segunda-feira (7)

A obtenção de licença estadual pela Petrobras (PETR4), a venda de ativos da Equatorial (EQTL3) e o pagamento de proventos pela Telefônica Vivo (VIVT3) e outras empresas são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (7).
Confira os destaques corporativos de hoje
Petrobras (PETR4) conclui centro para animais em Oiapoque e obtém licença estadual
A Petrobras (PETR4) obteve na véspera licença do órgão ambiental do Amapá para operação de um centro veterinário na cidade de Oiapoque, parte do processo de licenciamento que visa a perfuração de um poço exploratório em águas ultraprofundas da Bacia da Foz do Rio Amazonas.
A construção da chamada Unidade de Atendimento e Reabilitação de fauna é tida pela Petrobras como a última exigência a ser atendida para obter aprovação para a perfuração, que visa buscar petróleo na área.
A instalação funciona como uma espécie de hospital para fauna e conta com ambulatório, salas de estabilização, atendimento, centro cirúrgico e outros espaços dedicados a atender aves, mamíferos marinhos, tartarugas, golfinhos e peixes-boi.
“Para início da operação no Oiapoque ainda é necessária a realização de inspeção pelo Ibama”, disse a Petrobras, adicionando que informou ao órgão regulador que a instalação está disponível para vistoria a partir da segunda-feira.
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Equatorial (EQTL3) vende negócios de transmissão para canadense CDPQ por até R$ 9,4 bilhões
A Equatorial (EQTL3) anunciou a venda de sua unidade de transmissão elétrica para a canadense CDPQ. A operação atribui um valor de até R$ 9,4 bilhões aos ativos negociados.
Segundo o fato relevante divulgado, a negociação inclui 100% das ações da Equatorial Transmissão S.A., empresa que administra sete linhas de transmissão.
O valor patrimonial dos ativos foi estimado em até R$ 5,19 bilhões, com base no fechamento do primeiro semestre. Já a dívida associada aos ativos de transmissão somava R$ 2,86 bilhões no encerramento de 2024.
“Com a conclusão da operação, a Equatorial deixará de deter qualquer participação direta e/ou indireta na Equatorial Transmissão e nas Transmissoras, cujos ativos foram adquiridos em leilões de 2016 e 2017, e formam um portfólio representativo e de grande qualidade e rentabilidade no setor”, disse a companhia.
Vivo (VIVT3) e mais 2 empresas têm ‘data com’ na 2ª semana de abril
Três empresas têm ‘data com’ programada para dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) na semana dos dias 7 a 11 de abril.
Na quinta-feira (10), os acionistas do Banco Pine (PINE4) garantem uma fatia dos JCP no valor total de R$ 18,75 milhões, correspondentes a R$ 0,082 por ação. O pagamento será realizado em 25 de abril.
Na sexta-feira (11), os investidores da Telefônica Brasil (VIVT3) têm direito a juros no valor de R$ 240 milhões, R$ 0,1480 por papel. A empresa informou que a distribuição será efetuada até 30 de abril de 2026.
Também no dia 11, a Odontoprev (ODPV3) realiza o pagamento de dividendos equivalentes a R$ 0,148 por ação — o montante total é de R$ 81 milhões. Os proventos serão entregues em 10 de dezembro deste ano.
Sequoia (SEQL3) aprova aumento de capital de até R$ 130 milhões
A Sequoia Logística (SEQL3) aprovou um aumento no capital social de R$ 50 milhões a R$ 130 milhões. Serão emitidas no mínimo 6,25 milhões e no máximo 16,25 milhões de ações, com valor unitário fixado de R$ 8.
Segundo a companhia de logística e transportes, o aumento de capital faz parte das ações previstas no plano de recuperação judicial. O objetivo é reorganizar sua estrutura financeira, ajudando a equilibrar as dívidas relacionadas aos credores incluídos no processo de recuperação.
A Sequoia já havia anunciado, em março, a homologação judicial de seu plano de recuperação extrajudicial — acordo firmado com credores não financeiros tanto da própria Sequoia quanto da Transportadora Americana.
BRB estava à procura de um banco complementar e achou o Master, diz presidente em entrevista
O Banco Regional de Brasília (BRB) estava à procura de um ativo para comprar que complementasse seus negócios e encontrou o Banco Master, afirmou seu presidente, Paulo Henrique Costa, em entrevista à Band TV.
O executivo ressaltou que a compra foi uma operação “estratégica” e vai criar o nono maior banco brasileiro em carteira de crédito.
“Com o objetivo de cumprir nosso planejamento estratégico, o BRB foi às compras e começou a procurar outras instituições financeiras que pudessem complementar nosso negócio, aumentar nossa capacidade de competir e assim encontramos o Banco Master”, disse o presidente do BRB. O negócio é estimado em R$ 2 bilhões e ainda precisa do aval do Banco Central.
“O BRB não conseguiu desenvolver um posicionamento mercadológico forte, como no caso de mercado de capitais, câmbio, crédito consignado por meio de cartão e outras operações envolvendo pequenas e médias empresas”, disse Costa, de acordo com trechos divulgados neste sábado, 5, pela emissora de TV.
Na aquisição de 58% do Master, o BRB ficou principalmente com os segmentos de câmbio, consignado e banco de investimento.
*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo