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Petrobras (PETR4), Equatorial (EQTL3) Vivo (VIVT3) e outros destaques desta segunda-feira (7)

07 abr 2025, 9:37 - atualizado em 07 abr 2025, 9:37
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Petrobras, Equatorial e Vivo estão entre os destaques corporativos desta segunda-feira (7) (iStock.com/FerreiraSilva)

A obtenção de licença estadual pela Petrobras (PETR4), a venda de ativos da Equatorial (EQTL3) e o pagamento de proventos pela Telefônica Vivo (VIVT3) e outras empresas são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (7).

Confira os destaques corporativos de hoje

Petrobras (PETR4) conclui centro para animais em Oiapoque e obtém licença estadual

Petrobras (PETR4) obteve na véspera licença do órgão ambiental do Amapá para operação de um centro veterinário na cidade de Oiapoque, parte do processo de licenciamento que visa a perfuração de um poço exploratório em águas ultraprofundas da Bacia da Foz do Rio Amazonas.

A construção da chamada Unidade de Atendimento e Reabilitação de fauna é tida pela Petrobras como a última exigência a ser atendida para obter aprovação para a perfuração, que visa buscar petróleo na área.

A instalação funciona como uma espécie de hospital para fauna e conta com ambulatório, salas de estabilização, atendimento, centro cirúrgico e outros espaços dedicados a atender aves, mamíferos marinhos, tartarugas, golfinhos e peixes-boi.

“Para início da operação no Oiapoque ainda é necessária a realização de inspeção pelo Ibama”, disse a Petrobras, adicionando que informou ao órgão regulador que a instalação está disponível para vistoria a partir da segunda-feira.

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Equatorial (EQTL3) vende negócios de transmissão para canadense CDPQ por até R$ 9,4 bilhões

Equatorial (EQTL3) anunciou a venda de sua unidade de transmissão elétrica para a canadense CDPQ. A operação atribui um valor de até R$ 9,4 bilhões aos ativos negociados.

Segundo o fato relevante divulgado, a negociação inclui 100% das ações da Equatorial Transmissão S.A., empresa que administra sete linhas de transmissão.

O valor patrimonial dos ativos foi estimado em até R$ 5,19 bilhões, com base no fechamento do primeiro semestre. Já a dívida associada aos ativos de transmissão somava R$ 2,86 bilhões no encerramento de 2024.

“Com a conclusão da operação, a Equatorial deixará de deter qualquer participação direta e/ou indireta na Equatorial Transmissão e nas Transmissoras, cujos ativos foram adquiridos em leilões de 2016 e 2017, e formam um portfólio representativo e de grande qualidade e rentabilidade no setor”, disse a companhia.

Vivo (VIVT3) e mais 2 empresas têm ‘data com’ na 2ª semana de abril

Três empresas têm ‘data com’ programada para dividendos juros sobre capital próprio (JCP) na semana dos dias 7 a 11 de abril.

Na quinta-feira (10), os acionistas do Banco Pine (PINE4) garantem uma fatia dos JCP no valor total de R$ 18,75 milhões, correspondentes a R$ 0,082 por ação. O pagamento será realizado em 25 de abril.

Na sexta-feira (11), os investidores da Telefônica Brasil (VIVT3) têm direito a juros no valor de R$ 240 milhões, R$ 0,1480 por papel. A empresa informou que a distribuição será efetuada até 30 de abril de 2026.

Também no dia 11, a Odontoprev (ODPV3) realiza o pagamento de dividendos equivalentes a R$ 0,148 por ação — o montante total é de R$ 81 milhões. Os proventos serão entregues em 10 de dezembro deste ano.

Sequoia (SEQL3) aprova aumento de capital de até R$ 130 milhões

Sequoia Logística (SEQL3) aprovou um aumento no capital social de R$ 50 milhões a R$ 130 milhões. Serão emitidas no mínimo 6,25 milhões e no máximo 16,25 milhões de ações, com valor unitário fixado de R$ 8.

Segundo a companhia de logística e transportes, o aumento de capital faz parte das ações previstas no plano de recuperação judicial. O objetivo é reorganizar sua estrutura financeira, ajudando a equilibrar as dívidas relacionadas aos credores incluídos no processo de recuperação.

A Sequoia já havia anunciado, em março, a homologação judicial de seu plano de recuperação extrajudicial — acordo firmado com credores não financeiros tanto da própria Sequoia quanto da Transportadora Americana.

BRB estava à procura de um banco complementar e achou o Master, diz presidente em entrevista

O Banco Regional de Brasília (BRB) estava à procura de um ativo para comprar que complementasse seus negócios e encontrou o Banco Master, afirmou seu presidente, Paulo Henrique Costa, em entrevista à Band TV.

O executivo ressaltou que a compra foi uma operação “estratégica” e vai criar o nono maior banco brasileiro em carteira de crédito.

“Com o objetivo de cumprir nosso planejamento estratégico, o BRB foi às compras e começou a procurar outras instituições financeiras que pudessem complementar nosso negócio, aumentar nossa capacidade de competir e assim encontramos o Banco Master”, disse o presidente do BRB. O negócio é estimado em R$ 2 bilhões e ainda precisa do aval do Banco Central.

“O BRB não conseguiu desenvolver um posicionamento mercadológico forte, como no caso de mercado de capitais, câmbio, crédito consignado por meio de cartão e outras operações envolvendo pequenas e médias empresas”, disse Costa, de acordo com trechos divulgados neste sábado, 5, pela emissora de TV.

Na aquisição de 58% do Master, o BRB ficou principalmente com os segmentos de câmbio, consignado e banco de investimento.

*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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