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Petrobras (PETR4), Azul (AZUL4) e outros destaques desta terça-feira (4)

04 fev 2025, 9:39 - atualizado em 04 fev 2025, 9:39
Petrobras
Petrobras e Azul estão entre os destaques corporativos desta terça-feira (4) (Imagem: iStock.com/dabldy)

A produção do quarto trimestre de 2024 da Petrobras (PETR4) e a mudança na classificação de risco da Azul (AZUL4) pela Fitch são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (4).

Confira os destaques corporativos de hoje (4)

Petrobras (PETR4): Produção cai 10% no 4T24

A produção total própria de óleo e gás natural da Petrobras (PETR4) no quarto trimestre alcançou 2.628 milhões barris por dia (Mboed), queda de 10,5% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda.

Em 2024, foram produzidos 2.698 Mboed, redução de 3% ante 2023.

Também houve queda de 3,4% em relação ao terceiro trimestre. Segundo a petroleira, o número é explicado pelo maior volume de paradas para manutenção no campo de Búzios, parcialmente compensadas pelo topo de produção do FPSO Sepetiba e pelo início de produção dos FPSOs Maria Quitéria e Marechal Duque de Caxias.

Mesmo com o recuo, a companhia conseguiu atingir todas as metas de produção estabelecidas em seu Plano Estratégico 2024- 2028+, dentro do intervalo de 4%.

Ademais, estabeleceu novos recordes anuais de produção total própria e operada no pré-sal, com 2,2 milhões de boed e 3,2 milhões de boed, respectivamente.

O volume de produção no pré-sal representou 81% da produção total da companhia em 2024.

Petrobras (PETR4) recebe R$ 2,16 bilhões de parceiros dos blocos de Sépia e Atapu

Petrobras (PETR4) informou nesta segunda-feira (3) que recebeu R$ 2,16 bilhões de parceiros dos blocos de Sépia e Atapu, que incluem TotalEnergies e Shell, referentes ao ano de 2024, conforme comunicado ao mercado.

O pagamento ocorre como parte de regras definidas a partir do leilão da cessão onerosa, por meio do qual o governo negociou volumes de petróleo excedentes a um contrato assinado nas mesmas áreas com a Petrobras.

Os parceiros são TotalEnergies Brasil (28%), Petronas Petróleo Brasil (21%) e QatarEnergy Brasil (21%), em Sépia; e Shell Brasil (25%) e TotalEnergies Brasil (22,5%), em Atapu, segundo a estatal.

A empresa também recebeu montante 516 milhões de reais da Karoon Petróleo & Gás Ltda, referente à venda do campo de Baúna e equivalente ao pagamento contingente do preço do barril de petróleo referente ao exercício de 2024.

Azul (AZUL4): Fitch eleva a classificação de risco para “CCC” após rebaixar para “RD”

Fitch Rating fez dois ajustes simultâneos na classificação da Azul (AZUL4). Segundo o comunicado enviado ao mercado na segunda-feira (3), a agência rebaixou a nota de crédito global de “C” para “RD”, após a conclusão da oferta de troca de dívida.Simultaneamente, a nota foi elevada para “CCC”, refletindo o perfil de risco da empresa após a reestruturação.

A Fitch destaca que a perspectiva positiva reflete as expectativas de que o perfil de crédito da Azul deve continuar a se fortalecer no curto e médio prazo, devido às melhorias contínuas no fluxo de caixa e aos potenciais eventos de liquidez como parte de seu plano de reestruturação.

A Azul concluiu, no final de janeiro, a reestruturação de suas obrigações financeiras, abrangendo acordos com detentores de títulos, arrendadores e fabricantes. A companhia também liquidou a emissão de US$ 525 milhões em Notas Superprioritárias, com vencimento em 2030.

CVM aprova cancelamento do registro de companhia aberta da Movida Locação

Movida (MOVI3) obteve aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para o cancelamento do registro de companhia aberta da sua subsidiária Movida Locação, mostra comunicado enviado ao mercado na segunda-feira (3).

O cancelamento acompanha a proposta de reorganização societária da companhia que resultará na cisão parcial da subsidiária pela Movida Participações, conforme anunciado em novembro de 2024.

A cisão parcial não terá impacto direto para os acionistas da Movida Participações, uma vez que não haverá diluição de participação no capital social da companhia.

“A cisão Parcial, no entanto, promoverá benefícios de ordem administrativa e econômica para os acionistas da Movida Participações, com a simplificação operacional e a redução dos custos incidentes sobre as operações e atividades desenvolvidas pela Movida Participações”, diz a companhia.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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