Radar do mercado

Petrobras (PETR4), Automob (AMOB3), Raízen (RAIZ4) e outros destaques desta segunda-feira (17)

17 fev 2025, 8:18 - atualizado em 17 fev 2025, 8:18
dividendos petrobras
Petrobras, Automob e Raízen estão entre os destaques corporativos desta seguda (17) (Foto: Reuters/Sergio Moraes)

O início da produção no pré-sal do FPSO Almirante Tamandaré da Petrobras (PETR4), a proposta de grupamento de ações da Automob (AMOB3) e o balanço da Raízen (RAIZ4) são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (17).

Confira os destaques corporativos de hoje

Petrobras (PETR4): FPSO Almirante Tamandaré inicia produção no pré-sal

Petrobras (PETR4) anunciou no sábado (15) que o FPSO (navio-plataforma) Almirante Tamandaré (Búzios 7) entrou em produção no Campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.

Segundo o documento enviado ao mercado, se trata da primeira unidade de alta capacidade a ser instalada no campo, com potencial para produzir diariamente até 225 mil barris de óleo (bpd) e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás.

Ao todo, serão 15 poços, sendo sete produtores de óleo, seis injetores de água e gás, e um conversível (produtor e injetor) e um injetor de gás, interligados à plataforma por meio de uma infraestrutura submarina.

O FPSO Almirante Tamandaré é parte do sexto sistema de produção de Búzios e contribuirá para que o campo alcance a produção de 1 milhão de barris de óleo por dia, previsto pela companhia para o segundo semestre de 2025.

“Em breve, espera-se que se torne o maior campo de produção da Petrobras, com a expectativa de alcançar o marco de 2 milhões de barris por dia até 2030”, diz o comunicado.

Automob (AMOB3): Valendo centavos, companhia vai implementar grupamento de ações

Automob (AMOB3) planeja implementar um grupamento de ações para superar o valor de R$ 1 por ação. O anúncio veio após a B3 cobrar a companhia de um posicionamento sobre como irá reenquadrar a cotação das ações até o dia de julho de 2025.

Ações negociadas abaixo de R$ 1 são chamadas penny stocks e, de acordo com as regras da B3, não podem negociar valendo centavos por mais de 30 sessões seguidas. É uma medida para evitar distorções no mercado.

O grupamento de ações é um caminho utilizado para elevar o valor de uma ação, consolidando um número de ações existentes em um número menor, resultando assim em um aumento proporcional no valor de cada uma.

Para exemplificar, um grupamento de 10 para 1 significa que cada 10 ações antigas são trocadas por 1 nova ação.

Até 25 de março de 2025, a Automob realizará reunião do conselho de administração para deliberar sobre a proposta de grupamento, que posteriormente irá para deliberação dos acionistas em assembleia geral ordinária e extraordinária.

Raízen (RAIZ4) reverte lucro e registra prejuízo líquido de R$ 2,57 bilhões no 3T25

Raízen (RAIZ4) registrou um prejuízo líquido de R$ 2,57 bilhões no terceiro trimestre da safra 2024/2025 (3T25), encerrado em dezembro passado. Com isso, a companhia reverteu o lucro de R$ 793,3 milhões no mesmo período da temporada anterior.

Segundo a companhia, o resultado reflete menor contribuição dos resultados operacionais e aumento das despesas financeiras, incluindo efeitos não recorrentes, de acordo com o balanço.

No acumulado de nove meses, de abril a dezembro, as perdas chegaram a somar R$ 1,66 bilhão, também revertendo os ganhos de R$ 1,49 bilhão registrados no exercício social anterior.

Já o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, que mensura o potencial de geração de caixa operacional, chegou a R$ 3,12 bilhões no período, um recuo de 20,5% na base anual.

A empresa do setor sucroalcooleiro teve uma receita líquida de R$ 66,8 bilhões, um avanço de 14,8% no ano.

Azevedo & Travassos Energia (AZTE3) estreou na B3 com alta superior a 100%

Azevedo & Travassos Energia (AZTE3) estreou na B3 na sexta-feira (14), com uma disparada superior a 118%, cotada a R$ 0,89. A companhia é resultado do processo de cisão parcial dos negócios de energia e exploração e produção de petróleo da Azevedo & Travassos.

Após passar por um período de estruturação, desde o dia 13 de fevereiro a Azevedo & Travassos S.A passou a ter sob seu guarda-chuva as empresas Infrainvest, Azevedo & Travassos Infraestutura, MKS Soluções Integradas e Azevedo & Travassos Investimentos.

Como consequência, houve redução do capital social da companhia em aproximadamente R$ 193 milhões, para R$ 457,97 milhões, mantendo-se inalterado o número de ações.

Na estrutura, a Azevedo & Travassos Energia S.A é a holding controladora da Azevedo & Travassos Petróleo. No processo de cisão, houve o aumento do capital social da Azevedo & Travassos Energia de R$ 751 milhões de reais, para R$ 1,2 bilhão.

Zamp: ex-CEO do Grupo SBF irá assumir a controladora do Burger King e Starbucks

Zamp (ZAMP3) anunciou Pedro Zemel como o novo diretor-presidente (CEO) da companhia. Na última semana, o Grupo SBF (SBFG3) anunciou a renúncia de Zemel do cargo de CEO, posição que ocupou por 12 anos.

Como o executivo ainda está em processo de passar o bastão no Grupo SBF, será efetivamente eleito pelo conselho de administração da Zamp em reunião prevista para o fim de abril de 2025. No momento, ele está apenas selecionado para o cargo.

Zemel é graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e possui MBA pela Harvard Business School. O atual CEO inteiro da Zamp, Gabriel Guimarães, continuará a exercer o cargo até a efetiva eleição e posse de Pedro Zemel.

Petrobras (PETR4), ISA Energia (ISAE4) e mais 5 empresas pagam dividendos esta semana

Sete companhias distribuem dividendos juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas na semana dos dias 17 a 21 de fevereiro.

Lavvi (LAVV3) paga R$ 80 milhões em dividendos na quarta-feira (19), sendo R$ 0,409 por ação. A ‘data com’ foi em 10 de fevereiro deste ano. No mesmo dia, o Banco Mercantil do Brasil (BMEB4) distribui R$ 2,42 milhões em JCP — R$ 0,022 por papel ordinário e R$ 0,024 por preferencial.

Ainda na quarta, a Mercantil Financeira (MERC4) realiza o pagamento de R$ 12,46 milhões em dividendos, com R$ 0,145 por ação ordinária e R$ 0,529 por preferencial. O Banco Mercantil de Investimentos (BMIN4) também distribui R$ 2,44 milhões em dividendos, sendo R$ 0,354 por ordinária e R$ 1,400 por preferencial.

A base para os pagamentos da Mercantil foi a posição em 7 de fevereiro.

Na quinta-feira (20), a Cury (CURY3) entrega R$ 175 milhões em dividendos, com ‘data com’ em 10 de fevereiro de 2025. Serão pagos R$ 0,604 por papel.

Já a Petrobras (PETR4) distribui JCP na mesma data, no valor de R$ 0,664 por ação, com ‘data com’ em 23 de dezembro de 2024.

Por fim, na sexta-feira (21), a ISA Energia (ISAE4) paga R$ 518,50 milhões em juros, sendo R$ 0,787 por ação. A base acionária foi a posição em 11 de fevereiro de 2025.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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