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MRV&Co (MRVE3), Petrobras (PETR4), B3 (B3SA3) e outros destaques desta terça-feira (14)

14 jan 2025, 9:41 - atualizado em 14 jan 2025, 9:41
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MRV&Co, Petrobras e B3 estão entre os destaques corporativos desta terça-feira (14) (Imagem:Money Times/ Flávya Pereira)

A prévia operacional da MRV&Co (MRVE3), o esclarecimento da Petrobras (PETR4) sobre licitação e o novo programa de recompra de ações da B3 (B3SA3) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (14).

Confira os destaques corporativos de hoje (14)

MRV&Co (MRVE3) soma R$ 2,6 bilhões em vendas na incorporação no 4T24

MRV&Co (MRVE3) registrou vendas líquidas maiores no segmento de incorporação no quarto trimestre contra um ano antes, com geração de caixa ajustada de R$ 266 milhões, segundo dados preliminares divulgados nesta segunda-feira.

De acordo com prévia operacional da companhia, a MRV Incorporação, das marcas MRV e Sensia, somou R$ 2,6 bilhões em vendas líquidas no quarto trimestre, um crescimento de 19,2% ante os últimos três meses de 2023.

A geração de caixa no período consolidou um fluxo positivo de R$ 422,6 milhões para o segmento no acumulado de 2024, superior à previsão da empresa, de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões.

Os números financeiros serão anunciados pela companhia em 25 de fevereiro, mas a previsão da MRV&Co é de um lucro líquido entre R$ 250 milhões e R$ 290 milhões em 2024 para a divisão de incorporação, com uma margem bruta entre 26% e 27% e receita operacional líquida (ROL) de R$ 8 bilhões a R$ 8,5 bilhões.

Petrobras (PETR4) presta esclarecimentos à CVM sobre processo licitatório

Petrobras (PETR4) prestou esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre o procedimento licitatório para construção e afretamento de 12 embarcações do tipo PSV (de apoio marítimo), após circular notícias de que o processo estaria sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo as informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, técnicos do TCU estariam analisando a licitação, avaliada em R$ 16,5 bilhões, por suspeita de direcionamento. As empresas vencedoras foram Bram Offshore e Starnav.

Ainda conforme a coluna, alguns dias após a assinatura dos contratos, a Associação Brasileira dos Usuários dos Portos, de Transportes e da Logística (Logística Brasil) teria ido ao TCU apresentar contestação, argumentando que os critérios que determinaram a vitória das duas empresas foram adicionados durante o processo licitatório, pouco antes da entrega das propostas.

No esclarecimento enviado ao mercado na segunda-feira (13), após o fechamento do mercado, a Petrobras afirma que, até o momento, não foi notificada pelo TCU e não tem conhecimento dos termos da apuração sigilosa sobre a licitação.

“A Petrobras esclarece que foram recebidas sete propostas neste processo licitatório, o qual seguiu os princípios legais de forma a garantir a competitividade, economicidade e o atendimento das necessidades operacionais da companhia”, diz o comunicado.

A petrolífera argumenta que o critério para julgamento das propostas foi avaliado conforme os requisitos presente no edital, sendo que as empresas tiveram oportunidade de apresentar seus questionamentos sobre as normas.

B3 (B3SA3) aprova programa de recompra de até 380 milhões de ações

O conselho de administração da B3 (B3SA3) aprovou um novo programa de recompra de até 380 milhões de ações, após o encerramento do programa anterior, que resultou na recompra de 340 milhões de ações, representativas de cerca de 6% do capital social da companhia.

O novo programa tem início nesta terça-feira (14) com prazo máximo para aquisição das ações definido em 28 de fevereiro de 2026. Atualmente, a companhia detém 115.593.121 ações em tesouraria.

A aprovação de um programa de recompra pode ter diversas motivações, como a crença pela empresa de que as ações estão baratas; distribuição de ações aos executivos como bônus sem a emissão de novos papéis; geração de valor ao acionista.

Segundo a B3, o objetivo do denominado “programa de recompra 2025” é a administração da estrutura de capital da companhia, combinando recompras de ações e distribuição de proventos para retornar capital aos acionistas.

C&A (CEAB3) aprova novo programa de recompra de até R$ 5 milhões de ações

O conselho de administração da C&A (CEAB3) aprovou um novo programa de recompra de até 5 milhões de ações da companhia, mostra comunicado enviado ao mercado na segunda-feira (13), após o fechamento do mercado.

O programa anterior, aprovado em abril do ano passado, foi encerrando ontem, no dia 13 de janeiro de 2025, após aquisição de 3 milhões de ações, equivalentes a 0,97% do capital social da companhia.

Segundo a varejista de moda, o novo plano visa adquirir ações para atender ao exercício de opções de compra de ações no âmbito dos planos de compra de opções vigentes, que, segundo a companhia, desempenham papel fundamental na política de incentivos de longo prazo.

Até o dia 08 de janeiro de 2025, a C&A detinha 141.013.341 ações em circulação no mercado.

IRB(Re) (IRBR3) cancela 420,1 mil ações mantidas em tesouraria

IRB(Re) (IRBR3) cancelou na segunda-feira (13) 420,1 mil de suas ações ordinárias mantidas em tesouraria. Os papéis foram adquiridos, majoritariamente, no último programa de recompra da companhia, de fevereiro de 2020.

A resseguradora informa que o cancelamento de ações não reduz seu capital social.

Agora, o capital do IRB(Re) passa a ser dividido em 81.842.886 ações ordinárias e 1 ação preferencial de classe especial de titularidade da União (Golden Share).

Segundo a companhia, uma proposta para atualização do Estatuto Social, a fim de refletir a nova quantidade de papéis ordinários em que se divide seu capital social, será submetida à Assembleia Geral.

Nubank faz parceria com Oxxo para expansão no México

Nubank assinou um acordo com a rede mexicana de lojas de conveniência Oxxo, administrada pela Femsa, para expandir sua rede de saques e depósitos em dinheiro no México, conforme anunciado pelas empresas nesta segunda-feira (13).

O Nubank, uma das maiores empresas da América Latina em valor de mercado, tem como objetivo expandir suas operações no México e na Colômbia após o crescimento no Brasil, onde possui mais de 100 milhões de clientes.

Embora as operações brasileiras do Nubank sejam quase totalmente digitais, o banco digital tem usado estratégias diferentes para crescer no México, onde o dinheiro em espécie continua sendo um popular método de pagamento.

O acordo permitirá que os cerca de 9 milhões de clientes do Nubank no México tenham acesso às mais de 22.000 lojas da Oxxo em todo o país, segundo a plataforma financeira, elevando a presença total do banco para mais de 30.000 pontos físicos no México, incluindo parcerias anteriores.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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