Radar do mercado

MRV (MRVE3), Assaí (ASAI3) e outros destaques desta segunda (30); veja

30 set 2024, 9:23 - atualizado em 30 set 2024, 9:23

A venda de projetos pela MRV (MRVE3) e o arrolamento de bens do Assaí (ASAI3) são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (30).

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Confira os destaques corporativos

MRV (MRVE3) vende projetos nos EUA e em SP

A MRV anunciou que sua unidade nos Estados Unidos concluiu venda de empreendimento, enquanto em São Paulo afirmou que obteve a venda de um projeto em programa habitacional da prefeitura.

Nos EUA, a unidade Resia teve um resultado bruto de cerca de US$ 11 milhões com o empreendimento “Old Cutter”, vendido por US$ 118,5 milhões, com um custo de US$ 107,5 milhões, segundo comunicado da MRV ao mercado. A margem bruta foi de 9,3%.

Em São Paulo, a empresa assinou contratos envolvendo um total de R$ 293,9 milhões junto ao programa Pode Entrar. Como a empresa já havia vendido R$ 118,2 milhões ao projeto em dezembro do ano passado, a MRV comercializou um total de 2.171 unidades, com valor geral de vendas de R$ 412 milhões.

Receita manda Assaí (ASAI3) arrolar R$1,265 bi em ativos em discussão de “contingências tributárias”

O grupo de atacarejo Assaí anunciou que a Receita Federal cobrou da empresa arrolamento de bens no valor de R$ 1,265 bilhão, em meio à “existência de contingências” tributárias em discussão do GPA.

O GPA se separou do Assaí no final de 2020, em meio a uma reorganização societária dos grupos antes sob controle do francês Casino.

O Assaí afirmou que vai recorrer do pedido de arrolamento da Receita e que tomará medidas para se defender, “considerando que as operações do Assaí sempre foram, de fato, segregadas das operações de GPA” e que a rede de supermercados dona da bandeira Pão de Açúcar deverá indenizar a empresa por qualquer prejuízo recorrente da discussão com a Receita.

Dexxos (DEXP3) lança plano de recompra de até 4,14 milhões de ações

A  Dexxos (DEXP3; DEXP4) anunciou um plano de recompra de até 4,14 milhões de ações, correspondentes a 4% do total de papéis ordinários em circulação no mercado.

A liquidação das operações de recompra de ações será realizada no prazo máximo de 18 meses — com início em 30 de setembro de 2024 e fim em 30 de março de 2026.

Raízen (RAIZ4) esclarece situação sobre ativo de distribuição de gasolina na Argentina

Raízen (RAIZ4) esclareceu na sexta-feira (27) que realiza avaliação contínua e reciclagem de ativos de seu portfólio, mas, no momento, não há nenhuma negociação referente ao desinvestimento em sua operação na Argentina.

O comunicado foi enviado ao mercado após circular na mídia que a joint venture da Cosan (CSAN3) com a Shell estaria cogitando vender seu ativo de distribuição de gasolina no país.

A notícia da Bloomberg Línea, inclusive, dizia que a Cosan, em busca de reduzir sua alavancagem, estaria avaliando vender fatia da sua participação de 4,1% na Vale (VALE3), de US$ 2,2 bilhões (R$ 12 bilhões).

Money Times entrou em contato com assessoria da companhia, que disse que não iria comentar o tema. Uma fonte, no entanto, afirmou que o grupo não tem intenção de se desfazer da posição na Vale.

Pode Entrar: Tenda (TEND3), Plano & Plano (PLPL3) e Direcional (DIRR3) assinam contratos para moradia social em SP

Tenda (TEND3), Plano & Plano (PLPL3) e Direcional (DIRR3) trouxeram novidades quanto ao Pode Entrar, programa criado pela Prefeitura de São Paulo para construção de moradias sociais.

No caso da Tenda, firmou-se dois contratos para a venda de unidades habitacionais.

Já a Plano & Plano anunciou a efetivação da contratação previamente aprovada de 1.907 unidades.

A Direcional informou que o contrato que assinou possui ao todo 1.309 unidades, totalizando o valor global de R$ 270,8 milhões (portanto, R$ 135,4 milhões considerando a participação da Direcional).

*Com informações da Reuters