Radar do mercado

Petrobras (PETR4), BB Seguridade (BBSE3), Braskem (BRKM5) e outros destaques desta quarta (27)

27 dez 2023, 10:02 - atualizado em 27 dez 2023, 10:02
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Petrobras anuncia o pagamento da terceira parcela de proventos (Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

O pagamento da terceira parcela dos proventos da Petrobras (PETR3PETR4) e a venda do naming rights do Morumbi para a Mondelez Brasil são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (27).

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Confira os principais destaques desta quarta-feira (20)

Petrobras (PETR4) paga dividendos

Petrobras (PETR3PETR4) paga nesta quarta-feira (27) a terceira parcela dos proventos de R$ 14,9 bilhões anunciados em agosto deste ano. A estatal distribui R$ 0,56252157 por ação ordinária e preferencial.

Para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), o pagamento ocorrerá a partir do dia 04 de janeiro de 2024, através do JP Morgan Chase Bank, banco depositário dos ADRs da Petrobras.

CEO da BB Seguridade (BBSE3) renuncia

BB Seguridade (BBSE3) anunciou na terça-feira (26) que Ullisses Christian Silva Assis renunciou aos cargos de diretor-presidente e membro do conselho de administração da companhia. Segundo comunicado, Assis busca “novos desafios profissionais na iniciativa privada”.

No lugar de Assis, o acionista controlador indicou André Gustavo Borba Assumpção Haui para completar os mandatos 2023-2025 como CEO e membro do conselho.

Morumbi vai se chamar MorumBIS

São Paulo Futebol Clube vendeu, por R$ 75 milhões, os naming rights do Morumbi para a Mondelez Brasil, dona da marca de chocolate BIS. Com isso, o estádio passará a se chamar MorumBIS a partir de janeiro.

O acordo terá duração de três anos, o que significa que o São Paulo receberá, em média, R$ 25 milhões por ano. Como comparação, a imprensa especializada estima que o Palmeiras e o Corinthians, que possuem contratos semelhantes com a seguradora Allianz e a Hypera Pharma, respectivamente, recebam cerca de R$ 15 milhões cada.

Raízen (RAIZ4) atinge novo recorde na moagem de cana e supera expectativas

Raízen (RAIZ4) anunciou nesta quarta-feira (27) o desempenho da moagem na safra 2023/2024. De acordo com a companhia, a quantidade de cana moída passou de 73,2 milhões de toneladas no ciclo anterior (22/23) para 83,2 milhões de toneladas, um salto de 14%.

Já para as toneladas de cana-de-açúcar por hectare da própria companhia, o avanço foi de 25%, de 69 milhões de toneladas para 86 milhões de toneladas.

Braskem (BRKM5) vê como “possível” chance de perda em ação de R$1,5 bi da CBTU

A petroquímica Braskem (BRKM5) afirmou na tarde de ontem (26) que considera uma “possível” chance de perda no processo aberto pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) — avaliado em R$ 1,46 bilhão — relacionado aos danos causados pelo afundamento do solo de Maceió.

O processo, aberto em fevereiro de 2021 pela CBTU, está suspenso até janeiro de 2024, após um acordo conjunto em busca de uma “solução consensual”.

Azul (AZUL4) obtém US$ 200 milhões em linha de crédito para manutenção

Em comunicado ao mercado na terça-feira (26), a companhia aérea Azul (AZUL4) afirmou obter uma linha de crédito de US$ 200 milhões, securitizada para financiar as manutenções em motores de aviões da sua frota.

Segundo a companhia, a linha de crédito foi viabilizada junto à Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF) e ao Comitê de Financiamento e Garantia de Exportações (Cofig). Sendo assim, as manutenções serão feitas nos motores de aeronaves Embraer e Airbus, realizada pela GE Celma.

São Martinho (SMTO3) obtém valorização de 30,8% em terras próprias

A maior produtora de açúcar e etanol no Brasil, São Martinho (SMTO3), realizou uma reavaliação em suas terras próprias, e o cálculo apontou uma valorização de 30,8% e um valor de R$ 6,3 bilhões, sendo acima da avaliação realizada em 2021.

A reavaliação foi feita pela consultoria Deloitte Touche Tohmatsu, em 54.451 hectares. A avaliação desconsidera vendas realizadas ao longo do período e corresponde à terra nua, “não contemplando construções e benfeitorias, máquinas e equipamentos, implementos agrícolas e culturas”.

Ou seja, a valorização por hectare corresponde a um crescimento de cerca de 31,3%, passando de R$ 88.132 o hectare, para R$ 115.702.