Minerva (BEEF3), Vale (VALE3), WEG (WEGE3) e outros destaques desta quarta (30)
A negativa no recurso para compra de plantas de abate da Marfrig (MRFG3) pela Minerva Foods (BEEF3), a melhora de rating da Vale (VALE3) pela Fitch e o balanço do terceiro trimestre de 2024 (3T24) da WEG (WEGE3) são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (30).
Confira os destaques corporativos
Minerva (BEEF3): Uruguai nega recurso para compra de plantas de abate da Marfrig (MRFG3)
A Minerva Foods (BEEF3) e a Marfrig (MRFG3) informaram ao mercado que a Comisión de Promoción Y Defensa de la Competencia (Coprodec) enviou uma resolução negando o recurso para a autorização de alienação dos ativos da operação entre as companhias que se encontram no Uruguai, especificamente as unidades de abate de bovinos de Colônia, Salto e San José.
O preço atribuído a estes ativos foi de R$ 675 milhões, ajustado por cláusulas contratuais e depositado em conta garantia. As empresas destacam que a decisão não é definitiva e segue sujeita a novos recursos.
O órgão antitruste havia barrado a compra dessas plantas em maio, e as companhias recorreram. Conforme o comunicado da Minerva desta quarta-feira, estão sendo analisados os termos da nova decisão da Coprodec, e a companhia deverá apresentar um novo recurso nos próximos dias.
Vale (VALE3): Fitch melhora perspectiva de estável para positiva, após acordo multibilionário
A Fitch Ratings revisou a perspectiva para a mineradora Vale (VALE3) de estável para positiva depois do acordo multibilionário da empresa, BHP e Samarco para reparação e compensação pelo rompimento de barragem em Mariana (MG).
A Fitch também reafirmou classificação “BBB” para os IDRs (Ratings de Inadimplência do Emissor) da mineradora.
A revisão da perspectiva “reflete a eliminação de um importante obstáculo nas classificações da Vale, uma vez que as incertezas ambientais e os riscos de litígios estão mais limitados, após o recente acordo da Samarco, além de sua crescente escala e diversificação para um mix de produtos ferrosos de maior valor agregado”, disse a agência de classificação de risco em relatório.
WEG (WEGE3) lucra R$ 1,57 bilhão no 3T24, salto de 20,4% no ano
A WEG (WEGE3) registrou lucro líquido de R$ 1,57 bilhão no terceiro trimestre de 2024 (3T24). A cifra veio em linha com a projeção da Bloomberg, que estimava R$ 1,60 bilhão de lucro.
Na comparação anual, o resultado apurado no trimestre representa uma alta de 20,4% ante o mesmo período de 2023.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 2,22 bilhões, 27,9% superior ao mesmo período do ano passado. Já a margem Ebitda atingiu 22,6%, 1,1 ponto percentual (p.p.) maior do que um ano antes e -0,3 p.p menor que no último trimestre.
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SLC Agrícola (SLCE3) anuncia nova emissão de CRA de até R$ 400 milhões
A SLC Agrícola (SLCE3) registrou pedido de distribuição de certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs) no valor de até R$ 400 milhões.
Os certificados têm vencimento em 24 de novembro de 2032, a um rendimento de 1,1% ao ano + CDI, com pagamento de juros semestral.
A emissão, em série única, tem como securitizadora a Virgo Companhia de Securitização e coordenador líder o banco Itaú BBA.
Embraer recebe financiamento de US$ 50 milhões do Citi para desenvolver ‘carro voador’
A Eve obteve um financiamento de US$ 50 milhões junto ao Citibank para fortalecer seu balanço patrimonial e apoiar o desenvolvimento de sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL, na sigla em inglês), informou a companhia nesta quarta-feira.
A empresa, controlada pela Embraer, é uma das várias startups desenvolvendo aeronaves movidas a bateria capazes de decolar e pousar verticalmente, voltadas para viagens curtas dentro das cidades que ajudariam a vencer o tráfego.
A companhia espera prevê que seu eVTOL obtenha certificação e entre em serviço em 2026, e já acumula quase 3.000 potenciais pedidos antes de colocá-la produção, com receita potencial de US$ 14,5 bilhões.
Alphabet (GOOGL) tem receita trimestral acima das expectativas
A Alphabet (GOGL34), controladora do Google, registrou receita acima das expectativas para o terceiro trimestre, ajudada pelo avanço constante de seu negócio de publicidade digital e por um salto na demanda por seus serviços de nuvem devido ao frenesi de inteligência artificial.
As ações da empresa subiam mais de 3% no pós-mercado dos Estados Unidos.
O presidente-executivo da Alphabet, Sundar Pichai, disse que os investimentos em IA estão “valendo a pena” por meio do uso e das vendas em seus segmentos de pesquisa e nuvem.
A receita do YouTube ultrapassou 50 bilhões de dólares nos últimos quatro trimestres, afirmou o executivo. As vendas de anúncios para o serviço subiram 12%, chegando a 8,92 bilhões de dólares.
*Com informações da Reuters