JBS (JBSS3), Azul (AZUL4), Engie Brasil (EGIE3) e outros destaques desta segunda-feira (24)

O avanço da dupla listagem da JBS (JBSS3), a avaliação da Azul (AZUL4) para uma oferta primária de ações preferenciais e a aquisição de hidrelétricas pela Engie Brasil (EGIE3) são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (24).
Confira os destaques corporativos de hoje
JBS (JBSS3) protocola dupla listagem da companhia
A JBS (JBSS3) informou ao mercado que protocolou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedidos de registro de emissor estrangeiro e de programa de BDRs Nível II, bem como apresentou pedido de registro de emissor e de admissão à listagem de BDRs perante a B3.
Os pedidos estão sob análise dos órgãos.
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Na última semana, a JBS foi informada que sua acionista controladora, a J&F Investimentos e a BNDESPar, também acionista relevante da companhia, firmaram acordo no âmbito da dupla listagem das ações no Brasil e nos Estados Unidos.
Com a dupla listagem, as ações da JBS serão negociadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), nos Estados Unidos, e na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (B3), no Brasil.
Azul (AZUL4) avalia lançar oferta pública de ações preferenciais
A Azul (AZUL4) está avaliando a realização de uma oferta pública primária de ações preferenciais em meio ao seu processo de reestruturação.
No caso de uma oferta primária, novas ações são emitidas pela companhia, visando justamente a captação de recursos.
De acordo com a Azul, até o momento o conselho de administração não aprovou a realização da potencial oferta, que permanece em fase de discussão e análise. A aérea não deu mais detalhes sobre a operação.
Engie Brasil (EGIE3) compra hidrelétricas no Amapá e Pará por R$ 2,95 bilhões
A Engie Brasil (EGIE3) anunciou a assinatura do contrato para a aquisição da totalidade das ações da Companhia Energética do Jari (Ceja) e da Empresa de Energia Cachoeira Caldeirão S.A. O acordo foi firmado com a EDP Brasil (ENBR3) e a China Three Gorges Energia.
Com a aquisição, a Engie passa a controlar a Usina Hidrelétrica Santo Antônio do Jari, localizada entre Laranjal do Jari (AP) e Almeirim (PA), que possui 393 MW de capacidade instalada, e a Usina Hidrelétrica Cachoeira Caldeirão, em Ferreira Gomes (AP), com 219 MW de capacidade instalada.
O valor total da transação foi estimado em R$ 2,95 bilhões, considerando um “enterprise value” composto por R$ 2,28 bilhões em “equity value” e R$ 671,5 milhões em dívida líquida. Os valores podem sofrer ajustes até a conclusão da operação, dependendo do cumprimento de condições estabelecidas no contrato.
Gol (GOLL4) receberá até US$ 1,25 bilhões de investidores para apoiar saída do Chapter 11
A Gol (GOLL4) anunciou um compromisso de financiamento com determinados investidores, para uma injeção de até US$ 1,25 bilhão. O montante faz parte de um total de US$ 1,9 bilhão em instrumentos de dívida, os quais serão emitidos na data de eficácia do plano de reestruturação do Chapter 11.
Os financiamentos, conhecidos como “exit financing”, serão utilizados para o pagamento das obrigações previstas no debtor-in-possession, de custos da transação e para fornecer capital de giro e financiamento para as atividades operacionais da companhia após a conclusão do processo de recuperação.
A Gol afirmou que, além desses financiamentos, está estudando transações “alternativas que sejam viáveis e competitivas”, que incluem “tanto a contratação ou emissão de novas dívidas pela companhia, quanto eventuais investimentos em participação acionária direta ou indiretamente”.
Localiza (RENT3) pagará R$ 480,9 milhões em JCP e anuncia proposta para incorporar subsidiária
A Localiza (RENT3) irá pagar R$ 480,9 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) aos seus acionistas.
O valor bruto por ação é de R$ 0,456384852, mas poderá mudar devido à venda de ações em tesouraria para atender ao exercício de opções de compra de ações ou por eventual aquisição de ações dentro do plano de recompra de ações da companhia.
O pagamento está marcado para o dia 16 de maio de 2025, com retenção do imposto de renda na fonte, de 15%, conforme é de praxe no pagamento de JCP, exceto para aqueles comprovadamente isentos.
Farão jus ao pagamento aqueles com posição acionária na Localiza em 26 de março de 2025, sendo que a negociação das ações passa a ocorrer “ex-direitos” a partir do dia 27 de março.
Além dos proventos, a Localiza informou ao mercado que propôs a incorporação de sua subsidiária Localiza Franchising. A votação da proposta ocorrerá em assembleia geral ordinária e extraordinária (AGOE) em 30 de abril, às 17h.
Com a incorporação, a companhia visa a transferência de todo o acerbo líquido da subsidiária e a consequente extinção da Localiza Franchising.
Grupo Mateus (GMAT3) aprova distribuição de JCP
O conselho de administração do Grupo Mateus (GMAT3) aprovou a distribuição de R$ 135 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas da empresa. O montante corresponde ao valor bruto de R$ 0,0601271193 por ação.
Importante ressaltar que este valor está sujeito ao imposto de renda retido na fonte, de 15%, exceto para aqueles comprovadamente isentos.
Conforme o comunicado da companhia, terão direito ao pagamento os acionistas com posição acionária em 26 de março de 2025. A partir do dia 27, a negociação dos papéis ocorre ex-direito ao JCP.
Ainda não houve determinação da data para o pagamento, no entanto, o Grupo Mateus afirma que ocorrerá até o dia 31 de dezembro de 2025, em parcela única.
Rede DOr (RDOR3) pagará R$ 400 milhões em juros sobre capital próprio
A Rede D’Or São Luiz (RDOR3) anunciou a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no valor total de R$ 400 milhões, correspondentes a R$ 0,181 por ação ordinária.
A distribuição será aprovada na Assembleia Geral Ordinária da Companhia e será deduzida dos dividendos obrigatórios do exercício de 2025, sem atualização monetária.
Segundo a companhia, o pagamento ocorre no dia 4 de abril de 2025, com base na posição acionária do dia 26 de março. A partir de 27 de março, as ações da companhia serão negociadas ex-juros sobre o capital próprio.
Os valores serão pagos líquidos, após dedução do imposto de renda retido na fonte, exceto para acionistas imunes ou isentos.