Itaúsa (ITSA4), Casas Bahia (BHIA3), Petrobras (PETR4) e outros destaques desta terça-feira (8)

A compra de ações da Itaúsa (ITSA4) pela BlackRock, a desistência de Michael Klein de destituir o conselho da Casas Bahia (BHIA3) e as falas da presidente da Petrobras (PETR4) sobre os preços dos combustíveis são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (8).
Confira os destaques corporativos de hoje
Itaúsa (ITSA4): BlackRock embolsa ações
A BlackRock elevou sua participação acionária na Itaúsa (ITSA4) para 5,075%, mostra documento enviado ao mercado. Com isso, a gestora passará a deter 361 milhões de papéis na companhia.
“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, mostrou.
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Casas Bahia (BHIA3): Michael Klein desiste de destituir conselho e assumir presidência
A Casas Bahia (BHIA3) informou ao mercado que Michael Klein recuou no movimento de retornar ao conselho de administração da companhia. Na última semana, o membro da família fundadora havia solicitado uma assembleia geral ordinária (AGE) para destituir o conselho e assumir a presidência.
Segundo o fato relevante enviado ao mercado, o Grupo recebeu carta informando sobre o pedido de cancelamento da AGE, dessa maneira, não haverá convocação. O anúncio veio um dia antes da data limite para que a varejista convocasse a assembleia.
Na carta enviada por Klein, anexada ao fato relevante, o cancelamento dá um voto de confiança, por mais um período, aos esforços da administração, em especial da diretoria, que visam progredir a situação financeira da companhia.
“Ao mesmo tempo, os acionistas MK continuarão como acionistas de referência, cobrando a retomada da rota de crescimento da companhia, tendo como foco a reconquista da confiança de clientes e investidores, em um mercado dominado por gigantes digitais”, diz.
Petrobras (PETR4) não deve alterar preços de combustíveis em cenário turbulento, diz CEO
A Petrobras (PETR4) não deve alterar preços de combustíveis cobrados na venda a distribuidoras enquanto o cenário estiver turbulento, com incertezas geradas pelo “tarifaço” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nos mercados globais, afirmou a presidente da petroleira, Magda Chambriard, à Reuters, nesta segunda-feira.
“Não devemos fazer nada agora, enquanto o cenário geopolítico estiver com essa ansiedade e turbulência”, disse ela, por telefone desde Nova York, onde está apresentando planos de investimentos da empresa a investidores.
A executiva frisou ainda que a companhia não vai internalizar o nervosismo do cenário internacional para o mercado brasileiro. “Não vamos internalizar a ansiedade inerente ao atual cenário geopolítico”, destacou ela.
Gol (GOLL4) conclui acordo com a Boeing e destrava US$ 235 milhões a credores
A Gol (GOLL4) anunciou que o Tribunal de Falências dos Estados Unidos aprovou uma série de acordos firmados com a Boeing, como parte do processo de recuperação judicial da companhia nos EUA (Chapter 11).
O acerto, negociado em bases comerciais, representa mais um passo na reestruturação da Gol. Atualmente, a companhia tem pedidos para 91 aeronaves Boeing 737 MAX.
Com os acordos e a transação tributária já anunciada, a Gol prevê um aumento mínimo de US$ 235 milhões na distribuição de capital a credores quirografários – valor que ainda pode crescer com novas negociações.
Mercado Livre (MELI34) anuncia aporte de R$ 34 bilhões no Brasil
O Mercado Livre (MELI34) anunciou um aporte de R$ 34 bilhões no Brasil para 2025, montante 47,8% maior do que o realizado em 2024. Excluindo o efeito cambial, o crescimento é de 32%. O anúncio ocorreu nesta segunda (7), em evento realizado no centro logístico de Cajamar, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado de ministros.
Fernando Yunes, CEO do Mercado Livre no Brasil, destaca que o investimento é recorde e será direcionado para tanto para logística, tecnologia para e-commerce e serviços financeiros, programas de loyalty e entretenimento, ações de marketing e reforço no quadro de funcionários da gigante do e-commerce.
Moura Dubeux (MDNE3) eleva vendas em 48% no 1T25
A incorporadora Moura Dubeux (MDNE3) registrou R$ 551 milhões em vendas líquidas no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 48% frente à mesma etapa do ano passado, de acordo com sua prévia operacional.
Os lançamentos do período somaram R$ 402 milhões, aumento de 16% ano a ano, sendo dois da marca Mood, segmento de média renda da MD, e um empreendimento de alto padrão. O número de lançamentos ficou estável ante janeiro a março de 2024.
A Mood se concentra no público com renda média mensal a partir de R$ 12 mil, com imóveis avaliados em uma faixa média de preços entre R$ 350 mil e R$ 500 mil, em linha com o novo teto do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Minerva (BEEF3) propõe aumento de capital de até R$ 2 bilhões com bônus de subscrição
A Minerva (BEEF3) informou que seu conselho de administração aprovou proposta para aumento de capital no montante de até R$ 2 bilhões, que será votada em assembleia geral extraordinária a ser realizada em 29 de abril.
Segundo a processadora de alimentos, sob os termos da proposta, o aumento de capital de até R$ 2 bilhões contará com a subscrição particular de até 386,8 milhões de novas ações ordinárias pelo preço de emissão de R$ 5,17 cada.
A subscrição mínima deve corresponder a um aumento de pelo menos R$ 1 bilhão, acrescentou a companhia em fato relevante.
Randon (RAPT4) faz reorganização societária com fundos da KMP
A Randon (RAPT4) entrará para a lista de empresa em reorganização societária na bolsa com a entrada dos fundos da gestora KMP, que comprou a participação de 0,43% que a Dramd detinha na administração de consórcios do grupo.
Ao todo, a KMP pagou R$ 4,9 milhões pela parcela. Mas não só isso. A gestora também entrará com aporte de R$ 233 milhões, sendo R$ 175 milhões pagos agora e R$ 58 milhões até o primeiro aniversário da data do fechamento, corrigido pelo valor da variação positiva acumulada do CDI.
Ademais, a KMP terá o direito, mas não a obrigação, de realizar uma subscrição adicional de ações preferenciais, com voto restrito, de emissão da holding.
*Com informações da Reuters