12 nov 2024, 10:04
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atualizado em 12 nov 2024, 10:04
Itaúsa, BTG Pactual e Sabesp estão entre os destaques corporativos desta terça-feira (12) (Imagem: Itausa)
Os resultados do terceiro trimestre de 2024 (3T24) da Itaúsa, do BTG Pactual e da Sabesp são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (12).
Confira os destaques corporativos
Itaúsa (ITSA4) aprova bonificação de acionistas após lucro recorrente de R$ 3,9 bilhões no 3T24
O conselho de administração da holding Itaúsa (ITSA4) aprovou bonificação de acionistas na proporção de 5 novas ações para cada 100 papéis, parte de um aumento de capital de R$ 7 bilhões, mostra fato relevante divulgado ao mercado na segunda-feira (11), após o fechamento do mercado.
Conforme o documento, o capital social da companhia será elevado para R$ 80,1 bilhões mediante capitalização de reservas de R$ 7 bilhões, com emissão de 516.407.741 novas ações escriturais, sem valor nominal, sendo 177.465.112 ordinárias e 338.942.359 preferenciais, que serão atribuídas aos acionistas com posição acionária final do da 02 de dezembro de 2024.
A companhia creditará as novas ações na posição dos acionistas no final do dia 04 de dezembro de 2024. Após esta data, farão jus a quaisquer dividendos e/ou juros sobre o capital próprio (JCP) que forem declarados.
A holding registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,9 bilhões no terceiro trimestre de 2024, um crescimento de 13,4% na base anual, conforme relatório de resultados divulgado do mercado na segunda-feira (11). No acumulado do ano, o lucro recorrente avançou 23,5%, passando para R$ 11,1 bilhões.
BTG Pactual (BPAC11): Lucro cresce mais 17% e chega a R$ 3,2 bilhões no 3T24
O BTG Pactual (BPAC11) teve mais um trimestre de crescimento e encerrou a terceira etapa de 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 3,2 bilhões, alta de 17% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (12).
Já o ROE, que mede o retorno sobre o patrimonio líquido, ficou em 23,5%, crescimento ante os 22,5% do segundo trimestre e 23,2% do terceiro trimestre do ano passado, impulsionado por receitas recordes e aumento na eficiência operacional, com índice de Basileia de 16,4%.
Com isso, o banco continua com a rentabilidade maior que o Itaú (ITUB4), que encerrou o período com rentabilidade de 22,7%, Santander (SANB11), de 17%, enquanto o Bradesco (BBDC4) continua na lanterninha, com 12,4%.
As receitas totais atingiram R$ 6,4 bilhões no trimestre, aumento de 7,6% em relação ao trimestre anterior e de 14% ante o ano passado, número recorde.
Ainda, o banco informou que vai recomprar até R$ 2 bilhões em ações. Segundo o comunicado, o objetivo é realizar a aplicação eficiente dos recursos disponíveis em caixa, de modo a maximizar a alocação de capital da empresa.
O programa terá duração de 18 meses e as ações serão mantidas em tesouraria.
Sabesp (SBSP3) lucra R$ 6,1 bilhões e descontinua divulgação de projeções
A Sabesp(SBSP3) divulgou lucro líquido de R$ 6,1 bilhões no terceiro trimestre, salto de 622% em relação ao mesmo período do ano passado, em seu primeiro resultado enquanto empresa privada.
Desconsiderando efeitos não recorrentes e a margem de construção, o lucro líquido da companhia paulista de saneamento somou R$ 1,17 bilhão no terceiro trimestre, quase em linha com expectativa média de analistas, de R$ 1,09 bilhão, segundo dados da LSEG.
A companhia de saneamento também informou ao mercado que decidiu descontinuar a divulgação de suas projeções, devido ao realinhamento de políticas internas.
A partir de hoje, a companhia esclarece que as projeções anteriormente divulgadas deixarão de ser válidas.
Vale lembrar que a Sabesp passou pelo processo de privatização em julho deste ano. A operação movimentou um total de R$ 14,8 bilhões, incluindo os R$ 6,8 bilhões pagos pela acionista de referência.
3tentos (TTEN3): Lucro cresce 46,1%, a R$ 318 milhões no 3T24
A 3tentos (TTEN3) viu seu lucro líquido crescer 46,1%, para R$ 318 milhões, no terceiro trimestre de 2024 (3T24), na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
O Ebitda ajustado cresceu 194% e ficou em R$ 342 milhões, com margem Ebitda ajustada de 9,8% (+5,0 p.p.). A receita operacional líquida também teve um aumento, com destaque para os segmentos de Grãos e Indústria.
“Os resultados reportados no 3T24 demonstram consistência e crescimento sustentável da 3tentos, em sua ampla atuação na cadeia do agro”, comentou.
“Continuamos observando um ambiente ainda desafiador no varejo de insumos por conta do cenário mais restritivo de crédito e menor rentabilidade do produtor”, disse a empresa, ressaltando também a expansão da produção de grãos.
Localiza (RENT3) tem lucro 22% maior no 3T24 com alta na receita
A Localiza(RENT3) registrou crescimento de 22% no lucro líquido do terceiro trimestre em relação a mesma etapa do ano passado, em resultado acima do esperado, com maior faturamento proveniente do aluguel de carros, gestão de frotas e seminovos.
A empresa de aluguel de automóveis teve lucro líquido de 812 milhões de reais, mostrou resultado divulgado nesta segunda-feira, superior à expectativa média de analistas de um lucro de 687 milhões de reais, conforme dados da LSEG.
O desempenho foi ajudado por um crescimento anual de 32% na receita líquida consolidada, para 9,68 bilhões de reais, com avanços nas divisões de aluguéis (+21,6%) e seminovos (+43,7%).
Dentro do faturamento com aluguéis, a receita de aluguel de carros subiu 18,7% ano a ano, enquanto a do segmento de gestão de frotas aumentou 23,9% na mesma base.
Oi (OIBR3) convoca assembleia de acionistas para eleger novo conselho em 11 de dezembro
A Oi (OIBR3) comunicou nesta segunda-feira, 11, a convocação da assembleia geral de acionistas para eleição dos novos membros do conselho de administração. A reunião ocorrerá em 11 de dezembro, às 16 horas, de forma digital.
A medida vem após a companhia realizar o aumento de capital baseado na emissão e entrega de ações em troca do abatimento de dívidas. Com isso, os credores financeiros assumiram a posição de principais acionistas da Oi.
A gestora de recursos Pimco terá a maior fatia do grupo, fincando com 36,48% do capital, seguido por SC Lowy (12,27%) e Ashmore (9,53%), como divulgado pela Oi. Outros acionistas ficarão com 39,71%.
Na assembleia daqui um mês, os acionistas vão deliberar sobre o novo formato do conselho, cujo número de membros será reduzido de nove para sete. “Esse número de membros está dentro da faixa prevista no estatuto social e parece adequado ao atual dimensionamento da companhia”, afirmou a administração, na proposta.
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