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Itaú (ITUB4), Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e outros destaques desta sexta-feira (29)

29 nov 2024, 9:42 - atualizado em 29 nov 2024, 9:42
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Itaú, Vale e Petrobras estão entre os destaques corporativos desta sexta-feira (29) (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)

O pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) pelo Itaú Unibanco (ITUB4) e pela Vale (VALE3), e a limitação das parcerias em etanol da Petrobras (PETR4) são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (29).

Confira os destaques corporativos

Itaú (ITUB4) anuncia pagamento de JCP; saiba quando receber

Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou o pagamento de JCP no valor de R$ 0,311 por ação, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, resultando em juros líquidos de R$ 0,264 por ação

O valor pago em 30 de abril de 2025 terá isenção do imposto apenas para os acionistas pessoas jurídicas que comprovarem serem isentos.

A base de cálculo utilizada será a posição acionária final registrada no dia 9 de dezembro de 2024, com as ações negociadas “ex-direito” a partir do dia 10 de dezembro de 2024.

Vale (VALE3) anuncia o pagamento de JCP de R$ 0,520530743 por ação

Vale (VALE3) anunciou distribuição de JCP no valor de R$ 0,520530743 por ação. A data do pagamento ainda será definida pela companhia, mas a previsão é para março de 2025.

Os detentores de ações negociadas na B3 com posição em 11 de dezembro de 2024 garantem uma fatia dos proventos. Já a record date (data de corte) para aqueles que têm American Depositary Receipts (ADRs) na bolsa de Nova York (NYSE) será no dia 12 do mesmo mês.

Os papéis da mineradora passarão a ser negociados ex-remuneração na B3 e na NYSE também a partir de 12 de dezembro.

Petrobras (PETR4) vai limitar a 50% fatia em parcerias em etanol e quer compartilhar comando

Petrobras (PETR4) vai limitar ao máximo de 50% sua participação em futuras parcerias no segmento de etanol, em momento em que a petroleira estatal planeja retomar sua atuação no setor de olho em futuros mandatos maiores de mistura do biocombustível na gasolina.

O diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, reiterou ainda que a estatal entrará inicialmente em projetos de grande porte já em operação no país, conforme havia sido indicado durante a divulgação do plano de investimentos, na semana passada.

A empresa já conversa com companhias do setor em busca de parcerias, mas qualquer anúncio deverá ficar para 2025, segundo ele.

“Estamos falando em nos associar com grandes produtores de etanol, que tenham um grande parque de usinas. A gente vai passar a ter uma participação nessas plantas e… vai fazer parte da expansão”, disse.

Banco Bmg (BMGB4) aprova pagamento de JCP para o quarto trimestre

Banco Bmg (BMGB4) pagará R$ 68,6 milhões em juros sobre o capital próprio.

Segundo o comunicado, o valor por ação será de R$ 0,1180. Com retenção de 15% de Imposto de Renda, o valor líquido cai para R$ 0,1003 por ação.

O pagamento será realizado no dia 18 de dezembro e será calculado conforme posição acionária registrada no dia 4 de dezembro. As ações serão negociadas como “ex-direito” a partir de 5 de dezembro.

Ecorodovias (ECOR3) vence leilão da “Nova Raposo” com oferta de outorga de R$ 2,19 bi

O grupo Ecorodovias (ECOR3) levou a concessão de 92 quilômetros de rodovias que ligam São Paulo a cidades no oeste da região metropolitana do Estado, reunidas no projeto “Nova Raposo”, em leilão organizado pela B3.

O grupo ofereceu 47.117,67% de ágio sobre o valor mínimo da outorga de R$ 4,6 milhões, o equivalente a R$ 2,19 bilhões. Com isso, levou um contrato de 30 anos para administrar movimentados trechos de rodovias que atualmente estão sob gestão da Via Oeste, concessionária da CCR, até o início de 2025.

Além da Ecorodovias, participaram do leilão os grupos de concessões de infraestrutura de transporte CCR, EPR e Via Appia.

A CCR propôs uma outorga fixa de R$ 1,04 bilhão, enquanto a oferta da EPR foi de R$ 1,17 bilhão e a Via Appia ofertou uma outorga fixa de R$ 477 milhões.

O certame não foi para a etapa de lances a viva voz, uma vez que a diferença entre as ofertas válidas era 5% superior em relação à proposta do primeiro colocado.

*Com informações da Reuters

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