Radar do mercado

Itaú (ITUB4), RD Saúde (RADL3), Gafisa (GFSA3) e outros destaques desta terça (06)

06 ago 2024, 9:44 - atualizado em 06 ago 2024, 9:44

 

itaú
Itaú, RD Saúde e Gafisa estão entre os destaques corporativos desta terça-feira (06) (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)

As expectativas pelo balanço do segundo trimestre de 2024 do Itaú (ITUB4), trocas na diretoria da RD Saúde (RADL3) e a aprovação de aumento de capital da Gafisa (GFSA3) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (06).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Confira os destaques corporativos

Itaú (ITUB4): Crescimento de dois dígitos? Veja o que esperar do resultado do 2T24

Itaú (ITUB4) divulgará o seu resultado do segundo trimestre de 2024 na próxima terça-feira (6) confirmando o bom momento operacional. Segundo analistas, os números robustos devem se repetir, com lucro líquido de R$ 10,1 bilhões, segundo a Genial, alta de 15,4% no ano e 3,3% no trimestre.

Para a corretora, o banco terá incremento no ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de 0,6 ponto percentual no trimestre e 1,6 ponto no ano, superando outros bancos privados como Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4).

RD Saúde (RADL3) anuncia novo CEO e presidente do conselho

RD Saúde (RADL3) — antes Raia Drogasil — anunciou, nesta terça-feira (06), mudanças na diretoria e na governança, como parte do processo sucessório da empresa.

A partir do dia 1º de janeiro de 2025, Renato Raduan, atual diretor vice-presidente de operações de farmácias, multicanal, expansão, logística e M&A, será eleito o novo CEO da empresa, substituindo Marcílio Pousada, que ocupa o cargo atualmente.

Formado em Engenharia Naval pela Escola Politécnica, Raduan atua como vice-presidente da RD Saúde desde 2013, tendo trabalhado anteriormente no Walmart e na Accenture.

Com a troca no posição de presidência, Marcílio Pousada foi indicado para membro e novo presidente do Conselho de Administração, ao passo em que Antônio Carlos Pipponzi, o atual presidente e membro do grupo de controle da empresa, será indicado para recondução ao conselho, permanecendo também como líder do Comitê de Expansão que assessora a diretoria executiva.

Gafisa (GFSA3) aprova aumento de capital

O conselho de administração da Gafisa (GFSA3) aprovou aumento de capital por meio da emissão de novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, para subscrição privada, segundo comunicado enviado ao mercado na segunda-feira (5).

Conforme o documento, o aumento do capital contempla a emissão de, no mínimo, 20 milhões ações ordinárias no valor de R$ 64 milhões e, no máximo, 90 milhões ações ordinárias no valor de R$ 288 milhões. O preço de emissão das novas ações será de R$ 3,20 cada.

Caso haja subscrição do aumento do capital social no montante mínimo, o novo capital social da Gafisa passará a ser de R$ 1,68 bilhão, dividido em 109.443.291 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal.

Já no caso do aumento montante máximo aprovado, o novo capital social passará a ser de R$ 1,90 bilhão, dividido em 179.443.291 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal.

Aura Minerals (AURA33): Ebitda avança 111% no 2º trimestre

Impulsionada pelo aumento do valor do ouro, a mineradora canadense Aura Minerals anunciou Ebtida (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 56,17 milhões no segundo trimestre do ano, avanço de 111% em relação à igual período de 2023 e de 6% em relação ao primeiro trimestre de 2024.

Contudo, na contramão, o lucro líquido ajustado da companhia ficou negativo em US$ 3 milhões devido a instrumentos de hedge para o preço do ouro e do câmbio.

Listada na Bolsa de Toronto, Aura Minerals negocia BDRs na B3 (AURA33) e tem operações – focadas na exploração de ouro, cobre e metais básicos – no Brasil, Honduras, México e Colômbia.

BRF (BRFS3) pagará prêmio para soja da agricultura regenerativa

A BRF (BRFS3) pagará prêmios sobre o valor de mercado pela soja cultivada com técnicas da agricultura regenerativa, informou nesta terça-feira o consórcio de empresas integrado pela companhia de alimentos.

O consórcio denominado Reg.IA, que agrupou também empresas como a Bayer, busca ainda promover tais práticas agrícolas sustentáveis que geram impactos positivos ao meio ambiente por meio da oferta de assistência técnica e de análises de solo e carbono gratuita aos produtores.

A agricultura regenerativa visa promover a saúde do solo e aumentar a produtividade, com a adoção de práticas como o plantio direto, cultura de cobertura, rotação de lavouras, adubação orgânica, uso de defensivos biológicos, além da redução do uso de pesticidas químicos.

Os agricultores que fornecerem soja cultivada com a agricultura regenerativa receberão da BRF um prêmio de 2% sobre o valor de mercado da matéria-prima para a ração que alimenta as criações da indústria de carnes, informou o consórcio, cuja iniciativa está sendo anunciada nesta terça-feira como a “primeira da América Latina”.

*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo