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Itaú (ITUB4), Prio (PRIO3), Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e outros destaques desta quarta (07)

07 ago 2024, 9:39 - atualizado em 07 ago 2024, 9:39
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Itaú, Prio, Petrobras e Vale estão entre os destaques corporativos (Imagem: REUTERS/ Pilar Olivares)

Os números do segundo trimestre de 2024 do Itaú (ITUB4) e da Prio (PRIO3), esclarecimento da Petrobras (PETR4) sobre refinaria e acordo de joint venture envolvendo a Vale (VALE3) são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (07).

Confira os destaques corporativos

Itaú (ITUB4): Lucro sobe 15% e vai a R$ 10 bilhões no 2T24

Itaú (ITUB4) registrou lucro recorrente gerencial de R$ 10 bilhões no segundo trimestre de 2024, alta de 15% ante o mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (6).

A cifra ficou em linha com a expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 10 bilhões. Segundo o banco, o número foi puxado pelo aumento da margem financeira com clientes. Melhora na carteira de crédito e nas receitas com serviços e seguros também garantiram ao banco mais um trimestre de crescimento.

Prio (PRIO3): Lucro líquido sobe 48% no 2T24, a US$ 273 milhões

Prio (PRIO3) registrou lucro líquido de US$ 272,8 milhões no segundo trimestre de 2024, alta de 48% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (6).

A receita total subiu 37%, a US$ 727,5 milhões, enquanto o Ebitda avançou 76%, a US$ 584,7 milhões (ajustada a linha subiu 64%). A companhia produziu 89,8 mil barris por dia, com lifting cost de US$ 7,6 por barril.

De acordo com a companhia, o aumento da receita foi reflexo da alta de 19% nas vendas e do avanço do Brent em 9% no mercado internacional. Já o Ebitda foi impactado pelo imposto de exportação de petróleo, o qual iniciou em 1º de março de 2023 e terminou em 28 de junho do mesmo ano.

A Prio terminou o trimestre com dívida líquida sobre Ebitda ajustado a 0,4x.

Petrobras (PETR4) esclarece potencial recompra de refinaria de Mataripe

Petrobras (PETR4) esclareceu que a due diligence — processo de investigação e análise de informações de uma determinada empresa —iniciada em março deste ano, da Refinaria de Mataripe (RefMat) está em fase de conclusão.

A refinaria, com capacidade para refinar 333 mil barris/dia, foi vendida pela petrolífera em 2021, na gestão do então presidente Jair Bolsonaro, por US$ 1,65 bilhão em um processo de enxugamento dos ativos e saída da petroleira do refino, visto como menos lucrativo.

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Em comunicado enviado ao mercado na noite de terça-feira (06), a estatal esclareceu informações veiculadas na mídia, em resposta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo a companhia, ainda não foi feita oferta, nem celebrado documento vinculante sobre eventual parceria e não há qualquer decisão das instâncias competentes sobre eventual aquisição de participação na refinaria.

Vale (VALE3) receberá US$ 600 milhões para joint venture em Omã

A gestora americana Apollo irá pagar US$ 600 bilhões para a Vale (VALE3) em um acordo de joint venture com a Vale Oman Distribution Center (VODC), um centro integrado de distribuição de minério de ferro com capacidade nominal de 40 milhões de toneladas por ano (Mtpa).

Nos termos do acordo, a Apollo deterá uma participação de 50% na joint venture. A conclusão do acordo é esperada para o segundo semestre de 2024, e está sujeita às aprovações regulatórias usuais.

Inter (INBR32): Lucro salta 247% na base anual e vai a R$ 223 milhões

O banco Inter (INBR32) registrou lucro líquido de R$ 223 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), mostra balanço divulgado nesta quarta-feira (06). Com isso, o lucro saltou 247% em relação aos R$ 64,1 milhões divulgados no mesmo período de 2023.

A cifra veio em linha com o projetado pelo mercado, uma vez que consenso reunido pela Bloomberg apontava para um lucro de R$ 220 milhões.

Vibra (VBBR3) tem lucro líquido de R$ 867 mi no 2º tri, acima do esperado

A Vibra Energia (VBBR3) teve lucro líquido de R$ 867 milhões no segundo trimestre, um salto de 551,9% em relação ao mesmo período do ano passado, em desempenho acima do esperado pelo mercado.

A expectativa média de analistas apontava para um lucro de R$ 659,4 milhões nos meses de abril a junho, de acordo com dados da LSEG.

Em relação ao trimestre anterior, houve um aumento de 9,9%, impulsionado, em maior parte, pelo desempenho operacional do período, beneficiado pelo anúncio de cerca de R$ 500 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP), disse a companhia.

RD Saúde (RADL3) tem lucro líquido de R$ 348,4 mi no 2º tri

A RD Saúde (RADL3) — antiga Raia Drogasil — divulgou nesta terça-feira (06) lucro líquido de R$ 348,4 milhões no segundo trimestre, queda de 4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Analistas esperavam, em média, lucro líquido de R$ 358,1 milhões para o período de abril a junho, de acordo com dados da LSEG.

Em base ajustada, o lucro líquido da RD Saúde somou R$ 356,6 milhões, superior ao lucro de R$ 349,2 milhões registrado no segundo trimestre de 2023, conforme relatório de resultados da rede de varejo farmacêutico.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da dona das marcas Drogasil e Raia somou R$ 824,4 milhões no período, contra resultado de R$ 767,6 milhões apurado um ano antes.

Iguatemi (IGTI11) tem lucro ajustado de R$ 106,5 mi no 2º tri

A operadora de shopping centers Iguatemi (IGTI11) registrou lucro líquido ajustado de R$ 106,5 milhões no segundo trimestre, avanço de 24,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, informou a companhia nesta terça-feira (06).

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da companhia no trimestre encerrado em junho ficou em R$ 233 milhões, aumento de 11,5% ano a ano, com a margem ficando em 73,1%, ante 67,9%.

Os números excluem efeito da linearização, efeitos não caixa da variação da ação da Infracommerce e swap de ações, conforme relatório de resultados.

Irani (RANI3) pagará R$ 10 milhões em dividendos

Irani (RANI3) anunciou o pagamento de R$ 10,1 milhões em dividendos intercalares — que têm como base de cálculo o Lucro Líquido Ajustado do período em curso — a serem pagos no dia 22 de agosto. O montante representa R$ 0,042695094 por ação ordinária.

Terão direitos aqueles que tiverem ações em 7 de agosto de 2024, sendo que os papéis passam a ser negociadas “ex-proventos” a partir de 08 de agosto de 2024.

Oncoclínicas (ONCO3) fará expansão para a Arábia Saudita

Oncoclínicas (ONCO3) anunciou uma jointe venture com a Advanced Drug Company, subsidiária do grupo árabe Al Fasaliah Group, para expandir suas operações para Arábia Saudita, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta terça-feira (6).

Com potencial de gerar em 5 anos US$ 550 milhões em receita e Ebitda, que mede resultado operacional, de US$ 150 milhões, a nova empresa será controlada pela Oncoclinicas e terá proporção de 51% e 49% para a Al Faisaliah Group.

O negócio será focado, inicialmente, no desenvolvimento de uma unidade ambulatorial de tratamento de quimioterapia, radioterapia e medicina diagnóstica na cidade de Riad, sendo o investimento entre US$ 10 a 20 milhões, considerando sua construção e maturação.

Oi (OIBR3) fará outra rodada para vender base de clientes de fibra óptica

Oi (OIBR3) fará uma nova rodada novo leilão para vender a unidade de clientes UPI ClientCo, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta terça-feira (6).

O novo leilão ocorre após credores da Oi (OIBR3), que está em recuperação judicial, rejeitaram a proposta da Ligga Telecomunicações pela sua unidade de clientes de fibra óptica, a UPI ClientCo.

No dia 17 de junho, a Ligga, única interessada no leilão, que faz parte do processo de sanear as dívidas da tele, ofereceu R$ 1,03 bilhão, a ser pago à vista, quando a companhia esperava R$ 7,3 bilhões.

Engie Brasil (EGIE3) anuncia início de operações dos primeiros 15 aerogeradores

Engie Brasil (EGIE3) anunciou a autorização da entrada em operação comercial dos primeiros 15 aerogeradores, afirma comunicado enviado ao mercado nesta terça (6). As unidades estarão alocadas no o Conjunto Eólico Serra do Assuruá (“Serra do Assuruá”), representando 8,0% da capacidade instalada  total.

De acordo com a companhia, as unidades serão compostas por 24 parques eólicos, com 188 aerogeradores e capacidade instalada total de 846 MW.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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