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Itaú (ITUB4), Itaúsa (ITSA4), Gerdau (GGBR4) e outros destaques desta segunda-feira (09)

09 dez 2024, 8:19 - atualizado em 09 dez 2024, 8:19
Itaú
Itaú, Itaúsa e Gerdau estão entre os destaques corporativos desta segunda-feira (09) (Imagem: iStock/Alfribeiro)

As acusações do Itaú (ITUB4) contra o ex-CFO da companhia, os juros sobre o capital próprio da Itaúsa (ITSA4) e o anúncio da construção de novo parque de geração de energia solar em Goiás pela Gerdau (GGBR4) são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (09).

Confira os destaques corporativos

Itaú (ITUB4) acusa ex-CFO de práticas ilegais e diz que tomará medidas

Itaú (ITUB4) informou que o ex-CFO, Alexandro Broedel Lopes, atuou em “grave conflito de interesses, e em benefício próprio” no relacionamento com um fornecedor de pareceres da companhia a ele relacionado, “agindo em violação às políticas internas e à legislação e à regulamentação aplicável”.

As constatações têm origem em apurações internas finalizadas em 24 de novembro, e foram divulgadas em ata de assembleia-geral extraordinária do banco realizada na última quinta-feira, publicada no jornal O Estado de S.Paulo no sábado.

De acordo com a ata, Lopes, usando de forma irregular de alçadas e prerrogativas do seu cargo, aprovou pagamento ao fornecedor, cujo nome não foi revelado, no valor histórico total de R$ 10,455 milhões. O valor é distribuído em 3,38 milhões em 2021, 1,85 milhão em 2022, 3,35 milhões em 2023 e 1,875 milhão em 2024.

Segundo o banco, as apurações, presididas por comitê de auditoria, certificaram a ausência de impacto sobre demonstrações financeiras da companhia e de sua controladora.

Ao site Pipeline, do Valor Econômico, o executivo definiu como “infundadas e sem sentido” o alegado pelo Itaú.

Em nota de assessoria reproduzida pelo Pipeline, o executivo afirma que “sempre se conduziu de forma ética e transparente em todas as atividades ao longo dos seus 12 anos no banco – algo nunca contestado pelo Itaú, que tem uma rigorosa e abrangente estrutura de controle e compliance, própria de um grupo financeiro com seu porte e importância na economia brasileira”.

Itaúsa (ITSA4) aprova juros sobre o capital próprio

Itaúsa (ITSA4) pagará mais uma rodada de juros sobre o capital próprio no valor de R$ 0,0581 por ação.

Segundo o documento, o valor será pago até 30 de abril de 2024, sendo que o investidor que quiser garantir o JCP terá até o dia 11 de dezembro para comprar o papel.

Com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, o valor cai para R$ 0,049385 por ação.

Gerdau (GGBR4) anuncia construção de novo parque de geração de energia solar em Goiás

A Gerdau (GGBR4) anunciou a construção de um novo parque de geração de energia solar em Barro Alto, Goiás, em parceria com a Newave Energia. O investimento total do projeto é de R$ 1,3 bilhão.

O Parque Solar Barro Alto terá capacidade total de 452 megawatt-pico (MWp), divididos em sete SPEs (Sociedades de Propósito Específico). A conclusão da obra está prevista para o primeiro semestre de 2026.

A Gerdau adquirirá integralmente três SPEs, garantindo o direito à totalidade da energia gerada por elas, estimada em 43 megawatt-médio (MWm). Além disso, a empresa e suas subsidiárias comprarão 23 MWm das quatro SPEs da Newave Energia.

No total, 66 MWm, ou 66% da energia renovável gerada pelo parque, serão destinados às unidades de produção de aço da Gerdau no Brasil, disse a companhia.

Multiplan (MULT3) finaliza venda de 25% do JundiaíShopping por R$ 253,1 milhões

Multiplan (MULT3) informou que concluiu a venda de 25% de participação do JundiaíShopping ao preço de R$ 253,1 milhões, o que equivale a R$ 27.769 por metro quadrado.

Segundo a companhia, 50% do valor foi recebido no fechamento da operação, 25% em 12 meses após o closing e os outros 25% em 18 meses. Os valores serão corrigidos pelo IPCA.

Desta forma, a companhia passa a deter a participação de 75% do JundiaíShopping.

“Essa operação está alinhada com a estratégia da companhia de gerar valor aos seus acionistas e otimizar a alocação de capital”, informa o CFO da Multiplan, Armando d’Almeida Neto, no documento enviado ao mercado.

Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e mais 6 têm data com para dividendos na 2ª semana de dezembro

Oito empresas têm data com programada para dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) na segunda semana de dezembro, entre os dias 09 e 13.

Logo na segunda-feira (09), aqueles com posição em Itaú (ITUB4) e Metisa (MTSA4) garantem juros de R$ 0,264 e R$ 0,880 por ação, respectivamente. As empresas pagam seus acionistas em 30 de abril de 2025 e 16 de dezembro de 2024.

Na terça (10), é a vez de Log (LOGG3), que tem data base para dividendos de R$ 150 milhões, equivalentes a R$ 1,718 por ação. O pagamento acontece no dia 17 deste mês.

Quarta (11) é a data final para garantir os proventos de Banco do Brasil (BBAS3), Copel (CPLE6), Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4).

Por fim, os investidores de Marfrig (MRFG3) na quinta-feira (12) garantem dividendos de R$ 2,5 bilhões — R$ 2,824256 por papel. A data do pagamento é em 26 de dezembro.

Investimento bilionário da Sabesp (SBSP3) no pós-privatização

Sabesp (SBSP3) anunciou nesta sexta-feira investimentos de R$ 15 bilhões em obras de saneamento, parte de sua proposta para universalizar os serviços de fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto no Estado de São Paulo até 2029.

O anúncio foi feito pelo governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e pelo presidente da Sabesp, Carlos Piani. Tarcísio disse que o aporte é um prenúncio do que vem pela frente “em termos de realizações”, conforme comunicado do governo estadual.

A Sabesp foi privatizada em julho deste ano, com uma captação de aproximadamente R$ 15 bilhões, que definiu a Equatorial (EQTL3) como investidor estratégico, garantindo fatia de 15% na companhia com a oferta de R$ 7 bilhões.

PetroReconcavo (RECV3): Produção cai 2,5% em novembro na base mensal

A PetroReconcavo (RECV3) divulgou seus dados de produção e entrega para novembro de 2024, registrando uma queda de 2,5% na produção consolidada em relação ao mês anterior, totalizando 26.121 barris de óleo equivalente por dia (boe/dia). A empresa atribuiu a redução ao desempenho dos Ativos Potiguar e Bahia.

No Ativo Potiguar, a produção atingiu 13.247 boe/dia, uma queda de 3,4% em comparação a outubro. A produção de petróleo foi de 8.409 barris por dia (bbl/dia) e, a de gás, 4.838 boe/dia. A PetroReconcavo explicou que a queda se deve a falhas em poços de alta vazão.

Já o Ativo Bahia apresentou produção de 12.874 boe/dia, uma redução de 1,5% em relação ao mês anterior. A produção de petróleo foi de 6.980 bbl/dia e a de gás, 5.895 boe/dia.

Apesar da queda geral, a produção de petróleo no Ativo Bahia aumentou 1,7% em relação a outubro, impulsionada pela entrada em operação de dois novos poços no Campo de Tiê (TIE-12 e TIE-09) no final do mês. Este aumento foi parcialmente compensado por duas paradas programadas na produção em Tiê para a ampliação da capacidade de processamento.

Raízen (RAIZ4) responde se vai vender pacotão de R$ 1 bi em usinas

Raízen (RAIZ4) foi questionada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) se vai colocar a venda um pacote de R$ 1 bilhão em usina.

No documento, enviado ao mercado na noite da última sexta, a empresa diz que está constantemente avaliando oportunidades de negócios e de alienação de ativos não estratégicos.

Além disso, confirmou que existem negociações em curso, porém não considera haver decisão ou fato relevante a ser divulgado ao mercado.

“A companhia vem seguindo uma estratégia de reciclagem do seu portfólio, com vistas a otimizar sua estrutura de ativos e reduzir o endividamento”, afirmou.

Na última quarta, o Valor Econômico informou que a companhia quer colocar a venda o pacote, que inclui usinas de pequeno porte nas fontes solar, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e biogás.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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