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Itaú (ITUB4), Embraer (EMBR3), Taesa (TAEE11) e outros destaques desta quinta-feira (6)

06 fev 2025, 9:51 - atualizado em 06 fev 2025, 9:51
Itaú
Itaú, Embraer e Taesa estão entre os destaques corporativos desta quinta-feira (6) (Imagem: iStock.com/Joa_Souza)

O resultado do quarto trimestre de 2024 do Itaú (ITUB4), o recorde na carteira de pedidos da Embraer (EMBR3) e a liberação da operação de parte remanescente das instalações de Imperatriz da Taesa (TAEE11) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (6).

Confira os destaques corporativos de hoje (6)

Itaú (ITUB4): Lucro sobe 15,8% e vai a R$ 10,9 bilhões no 4T24

Itaú (ITUB4) registrou lucro recorrente gerencial de R$ 10,9 bilhões no quarto trimestre de 2024, alta de 15,8% ante o mesmo período do ano passado, com aumento e rentabilidade e queda dos principais indicadores de inadimplência.

A cifra ficou dentro da expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 10,9 bilhões.

Segundo o banco, a alta do lucro foi impulsionada pelo crescimento de 15,5% da carteira de crédito expandida em 2024, e foi o principal fator do crescimento de 7,1% da margem de clientes. No ano, o banco lucrou R$ 41 bilhões, alta de 18% ante 2023.

“Ao mesmo tempo, os indicadores de qualidade de crédito continuaram melhorando ao longo do ano, o que resultou em uma redução de 6,6% no custo de crédito no período. A performance reflete a capacidade do banco em crescer de maneira sustentável, com qualidade e rentabilidade”, diz.

Conhecido por ser um relógio suíço, devido a sua entrega de resultados recorrentes, o Itaú confirma, assim, o bom momento operacional que vive nos últimos anos.

O banco é apontado por analistas como o mais seguro do bolsa e, diferente de seus concorrentes, como Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11), não passou por uma grande deterioração das principais linhas, como inadimplência e ROE (retorno sobre o patrimônio).

E por falar em ROE, o banco conseguiu, mais uma vez, superar a rentabilidade dos seus rivais, com um retorno de 22,1%, alta de 0,9 ponto percentual no ano, enquanto o SANB encerrou o período com ROE de 17,6%.

Itaú (ITUB4) vai pagar R$ 15 bi em dividendos e JCPs e recomprar R$ 3 bi em ações

Itaú (ITUB4) cumpriu sua palavra e pagará R$ 15 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio extraordinários referentes a 2024.

O dividendo ficou dentro da expectativa da Ágora Investimentos, que aguardava distribuição de R$ 12,7 bilhões a R$ 20,8 bilhões em dividendos extraordinários.

O valor corresponde a R$ 1,25 por ação em dividendos e R$ 0,33 em JCPs. Para quem quiser aproveitar a bolada, terá até o dia 17 de fevereiro para comprar o papel.

A partir do dia 18, a ação passará a ser negociada ‘ex-proventos’. O pagamento ocorrerá em 7 de março de 2025.

Junto com isso, o Itaú anunciou mais um agrado para o seu acionista, com a recompra de até R$ 3 bilhões.

Ao todo, poderão ser adquiridos até 200 milhões de ações. Programa de recompra também é uma forma de remunerar o acionista, já que com menos ação em circulação, os dividendos rendem mais.

Embraer (EMBR3) bate recorde no 4T24 com carteira de pedidos de US$ 26,3 bilhões

Embraer (EMBR3) alcançou recorde no quarto trimestre de 2024, com sua carteira de pedidos, de US$ 26,3 bilhões no período.

O montante é 40% maior do que o registrado no mesmo período em 2023. Na comparação trimestral, o avanço é de 16% ante o terceiro trimestre de 2024.

Na aviação comercial, a Embraer encerrou o quarto trimestre de 2024 com uma carteira de pedidos de US$ 10,2 bilhões. Na aviação executiva, houve recorde de US$ 7,4 bilhões na carteira de pedidos.

Já no segmento de “Serviços & Suporte”, a carteira de pedidos alcançou US$ 4,6 bilhões no quarto trimestre de 2024 e “Defesa & Segurança” subiu para US$ 4,2 bilhões, com participação recorde de clientes globais.

A fabricante de aviões brasileira entregou 75 aeronaves no último trimestre de 2024, 27% acima dos 59 aviões entregues no trimestre anterior e igual ao volume entregue um ano antes. No ano de 2024, 205 aviões foram entregues, alta de 14% em relação a 2023, diz o documento.

Taesa (TAEE11) diz que ONS liberou operação de parte remanescente das instalações de Imperatriz

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) liberou a operação de parte remanescente das instalações de Imperatriz, no empreendimento Novatrans Transmissora de Energia S.A, informou a Taesa (TAEE11).

“Com a entrada em operação comercial destas instalações, a Novatrans passa a receber uma Receita Anual Permitida (RAP) adicional de aproximadamente R$ 18,1 milhões (referente ao ciclo 2024-2025)”, afirmou a companhia no documento.

A Taesa acrescentou que a RAP tem caráter provisório e estará sujeita à próxima revisão tarifária periódica desta concessão, que ocorrerá em 2029.

Cury (CURY3) anuncia R$ 175 milhões em dividendos

Cury (CURY3) aprovou a distribuição de dividendos intermediários no valor total de R$ 175 milhões, o que corresponde a R$ 0,6036891519 por ação ordinária emitida pela companhia.

A boa notícia é que poderão receber os proventos todos aqueles que tiverem posição comprada até o dia 10 de fevereiro, sendo respeitadas as negociações realizadas até essa data. As ações serão negociadas “ex-dividendos” a partir de 11 de fevereiro de 2025.

O pagamento efetivo acontece no dia 20 de fevereiro de 2025 e não contará com atualização monetária ou incidência de juros entre a data de declaração e a data efetiva da distribuição.

Neoenergia (NEOE3) assina venda de hidrelétrica Baixo Iguaçu para EDF e STOA

Neoenergia (NEOE3) assinou um acordo para vender a usina hidrelétrica Baixo Iguaçu para as empresas EDF Brasil e STOA, em operação avaliada em R$ 1,4 bilhão.

A transação envolve a alienação de 100% das ações da Geração Céu Azul, empresa que detém 70% do consórcio operador da usina. Segundo a Neoenergia, a operação ainda está sujeita a eventual exercício do direito de preferência por parte da Copel, que tem os 30% restantes do consórcio.

A hidrelétrica Baixo Iguaçu fica no Paraná e capacidade instalada de 350 megawatts (MW), com uma garantia física de 172 megawatts médios (MWm).

A conclusão da operação está sujeita ainda a condições precedentes, como aprovações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da agência reguladora Aneel, acrescentou a Neoenergia.

Log CP (LOGG3) tem lucro 80% maior em 2024

A Log (LOGG3), que desenvolve, loca e administra galpões logísticos, continua contando com o setor de comércio eletrônico para seguir ampliando seu resultado este ano, disse o presidente-executivo, Sérgio Fischer, embora isso represente um ritmo menos intenso que os quase 80% de crescimento de 2024.

“O e-commerce foi o grande demandador de espaço da Log de novo, um dos grandes motores”, afirmou o executivo em entrevista à Reuters, citando empresas como Mercado Livre e Shopee, do grupo Sea, clientes da companhia. “Entramos em 2025 com a mesma pegada.”

A Log teve lucro líquido de R$100 milhões no quarto trimestre, crescimento de 36,6% ante o mesmo período de 2023. No acumulado do ano, o avanço foi de 76,6%, para R$ 344,4 milhões, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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