Itaú (ITUB4), BB Seguridade (BBSE3), Klabin (KLBN11) e outros destaques desta terça (05)
O lucro do terceiro trimestre de 2024 (3T24) do Itaú (ITUB4) e BB Seguridade (BBSE3), e a distribuição de juros sobre o capital próprio pela Klabin (KLBN11) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (05).
Confira os destaques corporativos
Itaú (ITUB4): Lucro sobe 18% e vai a R$ 10,7 bilhões no 3T24, acima das expectativas
O Itaú (ITUB4) registrou lucro recorrente gerencial de R$ 10,7 bilhões no terceiro trimestre de 2024, alta de 18% ante o mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (4).
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A cifra ficou pouco acima da expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 10,3 bilhões.
Com isso, o Itaú confirma o bom momento operacional que vive nos últimos anos. O banco é apontado por analistas como o mais seguro do bolsa e, diferente de seus concorrentes, como Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11), não passou por uma grande deterioração das principais linhas, como inadimplência e ROE (retorno sobre o patrimônio).
E por falar em ROE, o banco conseguiu, mais uma vez, superar a rentabilidade dos seus rivais, com um retorno de 22,7%, alta de 1,6 ponto percentual no ano, enquanto o SANB encerrou o período com ROE de 17%. O Bradesco continua na lanterninha, com ROE de 12,4%.
BB Seguridade (BBSE3) tem lucro de R$ 2,3 bilhões no 3T24, alta de 10%
O BB Seguridade (BBSE3) anunciou nesta segunda-feira (4) um lucro líquido de R$ 2,3 bilhões no terceiro trimestre de 2024, marcando um crescimento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse incremento de R$ 208,4 milhões foi impulsionado por três fatores principais:
- Brasilseg: Contribuiu com R$ 99,7 milhões adicionais, beneficiada pela queda nas despesas com sinistros e pelo aumento de 7,1% nos prêmios ganhos retidos.
- BB Corretora: Registrou um acréscimo de R$ 72,0 milhões, impulsionado pelo crescimento das receitas de corretagem no setor de seguros, além de uma melhora na margem operacional e um leve aumento no resultado financeiro.
- Brasilprev: Contribuiu com R$ 51,0 milhões, impulsionada pelo crescimento das receitas com taxa de gestão e pela reversão de provisão complementar de cobertura (PCC).
Em contrapartida, a participação da Brasilcap apresentou resultado R$ 2,1 milhões, inferior ao do terceiro trimestre de 2023, refletindo uma queda no resultado financeiro.
Klabin (KLBN11) aprova distribuição de R$ 425 milhões em juros sobre capital próprio
A Klabin (KLBN11) aprovou nesta segunda-feira (4) em conselho de administração a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) referente ao terceiro trimestre de 2024 no valor de R$ 425 milhões, equivalente a 20% do Ebitda ajustado do período.
O montante representa R$ 0,0699 por ação ordinária ou preferencial e R$0,3495 por unit, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, exceto para acionistas imunes ou isentos conforme a legislação vigente.
Segundo a Klabin, o pagamento será realizado em 21 de novembro, considerando a posição acionária de 11 de novembro. As ações da empresa passarão a ser negociadas ex-juros sobre capital próprio a partir de 12 de novembro de 2024.
Essa distribuição será deduzida do dividendo obrigatório do exercício, a ser ratificado pela Assembleia Geral Ordinária em 2025, conforme o Estatuto Social da companhia.
Allos (ALOS3) quer se desfazer de parte dos seus investimentos em três shoppings por R$ 393 milhões
A Allos (ALOS3) comunicou ao mercado que irá realizar desinvestimentos parciais de três shoppings da região Sudeste do país, em acordo de R$ 393 milhões.
O Memorando de Entendimentos (MOU) celebrado e informado na segunda-feira (4) envolve 20% do Carioca Shopping, 10% do Shopping Tijuca e 9,9% do Plaza Sul Shopping.
A companhia irá receber duas parcelas durante a transação, sendo a primeira de R$ 230 milhões na data de conclusão e os demais R$ 163 milhões, em até 2 anos, corrigido pelo IPCA no primeiro ano e no segundo pelo CDI.
A administradora de shopping centers avalia que esses desinvestimentos fazem parte do plano divulgado em 13 de maio deste ano e que “reforça a capacidade da Allos em realizar transações que gerem valor para o acionista, com busca constante por oportunidade de otimizar a alocação de capital da companhia”.
Além disso, o comunicado informa que a conclusão das transações está condicionada ao cumprimento de condições precedentes e a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
Grupo Globo compra e assume o controle da Eletromidia (ELMD3)
De olho no potencial da Eletromidia (ELMD3) no segmento de mídia out of home, o Grupo Globo comprou a totalidade das ações da companhia, anteriormente detidas pelo fundo Vesuvius LBO, conforme anunciado em fato relevante na segunda-feira (4).
Segundo o documento, o contrato de compra e venda prevê a alienação de 65.923.980 ações ordinárias, representando 47,094% do capital social da empresa. Com essa aquisição, o Grupo Globo passará a deter o controle da Eletromidia, uma vez que já possuía 27% das ações.
A transação será realizada em duas partes. No fechamento do contrato, a Globo pagará uma parcela de fechamento de R$ 27,00 por ação, somando aproximadamente R$ 1,7 bilhão. Há ainda uma parcela contingente adicional de R$ 2,00 por ação, que poderá elevar o valor total do negócio, caso certas condições específicas sejam atendidas.
Aura Minerals (AURA33) reverte lucro e registra prejuízo de US$ 11,9 milhões no 3T24
A mineradora de ouro e cobre Aura Minerals (AURA33) registrou prejuízo líquido de US$ 11,9 milhões no terceiro trimestre de 2024 (3T24), mostra balanço enviado ao mercado na noite de segunda-feira (04). A companhia reverteu o lucro de US$ 7,75 milhões no mesmo período de 2023.
Na linha de ajustado, a companhia reportou lucro líquido de US$ 43,3 milhões, ante lucro ajustado de US$ 7,62 um ano antes.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu US$ 78 milhões no terceiro trimestre, uma alta de 160% em relação ao 3T23.
TIM (TIMS3) prevê pagar R$ 3,5 bilhões em dividendos e JCP; lucro chega a R$ 800 milhões no 3T24
A TIM (TIMS3) anunciou a atualização de sua projeção de remuneração aos acionistas para 2024, como parte de seu Plano Estratégico 2024-2026.
A companhia prevê uma remuneração de aproximadamente R$ 3,5 bilhões aos acionistas com referência ao ano de 2024.
Desse total, R$ 800 milhões já foram distribuídos em juros sobre capital próprio (JSCP), e R$ 2,7 bilhões em adicionais (entre JSCP e dividendos) serão deliberados nos próximos meses.
A projeção leva em conta os resultados definidos pela TIM como sólidos dos primeiros nove meses do ano. A empresa reafirmou que está bem posicionada para atingir todas as metas previamente divulgadas.
A TIM sublinhou que a remuneração aos acionistas está sujeita ao desempenho financeiro e à aprovação do Conselho de Administração. Segundo a companhia, o plano foi traçado considerando um cenário regulatório e fiscal estável.
A TIM Brasil também informou que observou uma alta de 11,2% ano a ano no lucro líquido normalizado do terceiro trimestre, para R$ 805 milhões.
Analistas, em média, esperavam lucro líquido de R$ 777,2 milhões para a companhia nos meses de julho a setembro, segundo dados compilados pela LSEG.