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Itaú (ITUB4), B3 (B3SA3), JBS (JBSS3) e outros destaques desta quarta-feira (15)

15 jan 2025, 8:56 - atualizado em 15 jan 2025, 11:33
Itaú
Itaú, B3 e JBS estão entre os destaques corporativos desta quarta-feira (15) (iStock.com/Joa_Souza)

Os proventos do Itaú Unibanco (ITUB4) na segunda quinzena de janeiro, o volume financeiro da B3 (B3SA3) em dezembro e o plano de zerar balanço de emissões de gases estufa da JBS (JBSS3) são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (15).

Confira os destaques corporativos de hoje (15)

Itaú (ITUB4), Santander (SANB11) e mais 5 empresas têm ‘data com’ na 2ª quinzena de janeiro

Sete empresas têm ‘data com’ programada para dividendos juros sobre capital próprio (JCP) na segunda quinzena de janeiro.

Na segunda-feira (20), os acionistas de Pague Menos (PGMN3) garantem uma fatia dos JCP de R$ 146 milhões, correspondentes a R$ 0,254 por ação. A distribuição será realizada em 27 de fevereiro deste ano.

Na terça (21), é a vez de Vulcabras (VULC3), com dividendos de R$ 0,125 por ação. A data de pagamento está marcada para 3 de fevereiro.

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Já na quarta (22), os investidores de Santander Brasil (SANB11) têm direito a JCP de R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 0,191 por ação ordinária, R$ 0,210 por preferencial e R$ 0,402 por unit. O pagamento será efetuado a partir de 12 de fevereiro.

Na quinta (23), os acionistas de Allos (ALOS3) garantem dois dividendos diferentes, intermediários e intercalares:

  • R$ 42,57 milhões, equivalentes a R$ 0,083 por ação, e
  • R$ 3,42 milhões, de R$ 0,006 por ação.

Essa também é a ‘data com’ para os dividendos de R$ 5 milhões, equivalentes a R$ 0,047 por ação, da Mitre (MTRE3).

Na quinta-feira seguinte (30), os acionistas da JHSF (JHSF3) garantem direito aos dividendos de R$ 0,309 por ação, totalizando R$ 20,83 milhões. A data de entrega está prevista para 10 de fevereiro de 2025.

Por fim, na sexta-feira (31), o Itaú Unibanco (ITUB4) tem data base para JCP de R$ 0,015 por ação. A data de pagamento está marcada para 6 de março.

B3 (B3SA3): Volume financeiro em ações sobe 20,6% em dezembro, a R$ 29 bilhões

B3 (B3SA3) divulgou nesta terça-feira (14) que o volume financeiro médio diário no mercado à vista de ações foi de R$ 28,994 bilhões em dezembro de 2024, um aumento de 20,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 14,3% comparado a novembro.

Dezembro foi marcado por uma queda de 4,28% do Ibovespa.

Ainda segundo os dados operacionais da B3, o número de investidores pessoa física alcançou 5.260.267, um crescimento de 6,2% em relação a dezembro de 2023 e de 0,3% em comparação a novembro de 2024.

JBS (JBSS3) afirma que plano de zerar balanço de emissões de gases estufa nunca foi uma promessa

JBS (JBSS3), maior produtora de carnes do mundo, tornou-se em 2021 a primeira entre seus pares a se comprometer a cortar ou compensar todas as suas emissões até 2040 e a acabar com o desmatamento ilegal em sua longa cadeia de suprimentos que começa no coração da Amazônia.

A empresa usou termos como “compromisso” e “promessa” e um slogan de que “nada menos do que isso não é uma opção” para descrever seu plano de zerar as emissões em conversas com investidores sobre títulos sustentáveis ​​e em materiais de marketing ao consumidor.

Quase quatro anos depois, Jason Weller, diretor global de sustentabilidade da empresa controlada pela família Batista, disse à Reuters em uma rara entrevista que a meta referente às emissões era apenas uma “aspiração”.

“Nunca foi uma promessa que a JBS faria isso acontecer”, disse Weller, com relação à promessa de zerar as emissões líquidas até 2040.

Ele também disse que a JBS não pode controlar como as fazendas operam, embora esteja incentivando mudanças voluntárias. Em 2021, a empresa prometeu acabar com o desmatamento ilegal da Amazônia por seus fornecedores de gado até 2025.

Mitre (MTRE3): Vendas líquidas sobem 20% no 4T24, a R$ 377 milhões, valor recorde

Mitre Realty (MTRE3) divulgou nesta terça-feira (14) a prévia de seus resultados para o quarto trimestre de 2024 com recorde de vendas líquidas, que atingiram R$ 377,115 milhões, um aumento de 20% em relação ao mesmo período de 2023.

Esse resultado contribuiu para que a empresa alcançasse R$ 1,3 bilhão em vendas líquidas em 2024, representando um crescimento de 26,7% em comparação com o ano anterior.

No quarto trimestre de 2024, a empresa registrou um VSO (Vendas Sobre Oferta) trimestral de 16,1%, um aumento de 3,9 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, e um VSO dos últimos 12 meses de 39,1%, um aumento de 7,7 pontos percentuais em relação ao quarto trimestre de 2023.

Foram lançados dois novos empreendimentos, totalizando R$ 900,544 milhões em VGV (Valor Geral de Vendas): o Daslu Residences São Paulo, com VGV de R$ 671 milhões, localizado no bairro dos Jardins, e o Raízes L’avenir, com VGV de R$ 305 milhões.

A Mitre Realty também entregou 217 unidades do Haus Mitre Clementino, totalizando R$ 188 milhões em VGV, com 98% de aceite na primeira vistoria.

Moura Dubeux (MDNE3): Vendas chegam a R$ 520 milhões no 4T24, alta de 31,2%

Moura Dubeux (MDNE3) divulgou nesta terça-feira (14) resultados operacionais preliminares para o quarto trimestre de 2024, período no qual a empresa lançou três empreendimentos, 40% a menos do que no mesmo período do ano anterior, totalizando um valor geral de vendas (VGV) líquido de R$ 459,972 milhões, alta anual de 2,6%.

Em 2024, a companhia lançou 14 projetos, totalizando um VGV Líquido de R$ 2,5 bilhões, aumento de 57,8% em relação ao VGV Líquido de R$ 1,611 bilhão registrado em 2023.

A Moura Dubeux informou ainda que volume de Vendas e Adesões Líquidas no 4T24 foi de R$ 520,680 milhões, um aumento de 31,2% em relação ao 4T23. O total de distratos no 4T24 foi de R$ 55 milhões, o que corresponde a 9,6% das Vendas e Adesões Brutas (%MD) no trimestre.

Considerando os 12 meses, o total de distratos representou 8,6% das Vendas e Adesões Brutas, uma redução de 1,2pp em relação ao 4T23, quando este valor era de 9,8%.

A Companhia apresentou consumo de caixa de R$ 43,2 milhões no 4T24. Nos últimos 12 meses, o consumo de caixa foi de R$ 70,9 milhões, uma redução significativa em relação aos R$ 166 milhões negativos registrados em 2023.

Fras-Le (FRAS3) conclui aquisição do grupo mexicano de distribuição de peças Dacomsa

Fras-Le (FRAS3), informou ao mercado nesta terça-feira (14), que concluiu a aquisição de 100% das ações do grupo mexicano Dacomsa no valor de R$2,2 bilhões.

Considerada a maior compra já feita na história da empresa, a aquisição já havia sido anunciada em junho de 2024.

A Fras-le utilizou recursos próprios, além de captações no Brasil e no México para fazer frente ao valor da transação.

As empresas são titulares das marcas Moresa, TF Victor e Fritec, com produtos são distribuídos e comercializados pela Dacomsa. Agora, todas as empresas passam a ser pertencentes à Fras-Le.

Segundo a Fras-le, a compra insere-se na estratégia da companhia de internacionalização de seus negócios no setor de reposição, por meio da diversificação de produtos e expansão de marcas em seu portfólio.

Shoppings obtêm liminar favorável na Justiça contra Sabesp (SBSP3) para manterem tarifas especiais

A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) obteve na segunda-feira liminar favorável da Justiça de São Paulo em processo que busca manter as condições contratuais especiais entre filiados da entidade e a Sabesp sobre os serviços da companhia de saneamento básico paulista.

Segundo a associação, houve tentativa pela Sabesp de substituir os contratos especiais por tarifas padrão, o que, segundo a entidade, geraria um aumento estimado nos custos para o setor de cerca de R$ 200 milhões ao ano.

“Esse impacto seria repassado aos consumidores finais por meio de elevação nos preços e nas taxas de locação e condomínio”, afirmou a associação em nota à imprensa.

A Abrasce tem cerca de 400 associados em todo o Brasil, incluindo shopping centers, outlets e “mini malls”.

A decisão da juíza Clarissa Rodrigues Alves, da 13ª Vara Cível de São Paulo, suspendeu a rescisão unilateral dos chamados “contratos de demanda firme” da Sabesp e determinou a manutenção das condições contratuais estabelecidas anteriormente, afirmou a entidade.

Em nota, a Sabesp disse que não recebeu qualquer intimação relativa à demanda da Abrasce até o momento.

A companhia acrescentou que a rescisão dos contratos concedendo descontos a grandes clientes foi realizada “respeitando os respectivos contratos” e que o objetivo da empresa é “adequar quaisquer descontos às regras definidas no novo contrato de concessão”.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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