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GPA (PCAR3), Carrefour (CRFB3), Oi (OIBR3) e outros destaques desta quarta-feira (19)

19 fev 2025, 9:14 - atualizado em 19 fev 2025, 9:14
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GPA, Carrefour e Oi estão entre os destaques corporativos desta quarta-feira (19) (Imagem: Wikiacommons)

Os balanços referentes ao quarto trimestre de 2024 do GPA (PCAR3) e Carrefour Brasil (CRFB3) e a assinatura de acordo da Oi (OIBR3) para venda de TV por assinatura por até R$ 30 milhões são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (19).

Confira os destaques corporativos de hoje

GPA (PCAR3): Prejuízo consolidado sobe 264% e vai a R$ 1,1 bilhão no 4T24

GPA (PCAR3), dono da bandeira Pão de Açúcar, divulgou seu balanço referente ao quarto trimestre de 2024 (4T24), reportando um prejuízo líquido consolidado de R$ 1,1 bilhão, 264,6% maior em relação ao prejuízo do mesmo período em 2023.

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No caso das operações continuadas, o prejuízo somou R$ 737 milhões, acima do resultado negativo de R$ 91 milhões um ano antes.

Segundo a companhia, no quarto trimestre de 2024 houve avanço em temas relevantes e estruturantes para o longo prazo que somaram geraram um efeito negativo de R$ 385 milhões no resultado, sendo R$ 272 milhões no resultado continuado e R$ 113 milhões no resultado descontinuado.

Lucro líquido do Carrefour (CRFB3) chega a R$ 1,16 bilhão no 4T24

Carrefour Brasil (CRFB3), ou Atacadão, reportou um lucro líquido de R$ 1,16 bilhão referente ao quarto trimestre de 2024, mostra relatório enviado ao mercado. O montante representa uma reversão do prejuízo de R$ 565 milhões registrado no mesmo período em 2023.

No caso do lucro líquido ajustado, o montante foi de R$ 1,77 bilhão, uma disparada de 240,5% na comparação anual.

Os números vieram acima de estimativas reunidas pelo BTG Pactual, que apontavam para um lucro líquido de R$ 400 milhões no 4T24.

Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, que mensura o potencial de geração de caixa operacional, ficou em R$ 1,91 bilhão no período, uma alta de 2,2% na comparação anual.

Já a margem Ebitda recuou 0,02 ponto percentual, ficando em 6,5% no quarto trimestre de 2024.

Carrefour (CRFB3) propõe pagamento de dividendos complementares aos acionistas

O conselho de administração do Carrefour Brasil (CRFB3), ou Atacadão, propôs o pagamento de R$ 1,66 milhão em dividendos complementares aos acionistas, em decorrência do lucro da companhia em 2024.

Segundo o comunicado enviado ao mercado, a deliberação para aprovação do pagamento ocorrerá em assembleia geral ordinária marcada para 17 de abril de 2025.

A varejista de alimentos afirma que, com a aprovação da proposta de pagamento dos dividendos complementares em assembleia, somados os juros sob capital próprio (JCP) no valor de R$ 200 milhões pagos em 8 de janeiro de 2025, a companhia terá distribuído aos seus acionistas um valor total de R$ 201,6 milhões.

A data em que as ações da Companhia passarão a ser negociadas “ex-direito” aos dividendos complementares ainda será informada, bem como a data de pagamento.

Oi (OIBR3) assina acordo para venda de TV por assinatura por até R$ 30 milhões

A Oi (OIBR3) disse que assinou o contrato com a Mileto Tecnologia para a venda de seus ativos de televisão por assinatura.

O contrato prevê que a Mileto pagará até R$ 30 milhões pela aquisição, sendo R$ 10 milhões pagos em até 60 dias após o fechamento da transação e um pagamento variável (“Earn-out”) de até R$ 20 milhões, condicionado ao número de assinantes ativos após 720 dias.

A proposta da Mileto foi a única apresentada em leilão para a aquisição dos ativos.

A UPI TV por Assinatura inclui ativos como a outorga para a prestação de SeaC (serviço de acesso condicionado), base de assinantes de TV via satélite, equipamentos terminais e demais ativos e obrigações relacionados à operação de TV por assinatura da Oi.

Iguatemi (IGTI11) tem lucro ajustado 21,9% maior no 4º trimestre

A Iguatemi (IGTI11) registrou lucro líquido ajustado de R$ 164,1 milhões no quarto trimestre do ano passado (4T24), 21,9% acima do registrado no mesmo período de 2023, conforme resultado divulgado pela companhia.

A operadora de shopping centers apurou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 315,3 milhões, 19,4% acima de um ano antes, com margem Ebitda ajustada de 84,0%, alta de 4,2 pontos percentuais na mesma comparação.

Analistas esperavam Ebitda de R$ 284,7 milhões para a companhia no período, segundo média das estimativas compiladas pela LSEG.

A receita líquida ajustada da companhia atingiu R$ 375,2 milhões no trimestre encerrado em dezembro, avanço de 13,5% em relação a um ano antes, com a receita de aluguel subindo 8,3% ano a ano e representando 74,9% da receita bruta de shoppings.

XP (XPBR31) tem lucro líquido ajustado de R$ 1,2 bilhão no 4T24, alta de 16%

XP Inc. (XPBR31) registrou lucro líquido ajustado de R$ 1,2 bilhão no quarto trimestre de 2024, uma alta 16% em relação ao mesmo período do ano anterior, em resultado marcado por expansão de receita e melhora na rentabilidade, conforme dados divulgados pelo grupo financeiro.

Na base trimestral, houve uma expansão de 2%, com outras linhas do balanço também mostrando um desempenho mais fraco na comparação sequencial ante a anual.

A receita bruta somou R$ 4,7 bilhões, acréscimo de 10% ano a ano e de 4% frente ao trimestre anterior, com o varejo mostrando avanço de 13% e 2%, respectivamente, para quase R$ 3,6 bilhões. O segmento institucional apurou queda de 20% na comparação anual e de 2% na trimestral, e o de grandes empresas e mercados de capitais teve alta de 18% e 9%, respectivamente.

A receita líquida aumentou 11% ano a ano, para aproximadamente R$ 4,5 bilhões. Na base trimestral, esse montante representou um acréscimo de 4%. Projeções compiladas pela LSEG apontavam receita de R$ 4,45 bilhões.

Acionistas da Hapvida (HAPV3) aprovam inclusão de “poison pill” em estatuto

Acionistas da operadora de saúde Hapvida (HAPV3) aprovaram a inclusão de uma cláusula no estatuto da companhia que força uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) no caso de qualquer acionista ou grupo de acionistas atingir participação igual, ou superior a 20% do capital da empresa.

O mecanismo, conhecido no mercado como “poison pill”, foi aprovado pela maioria dos acionistas da Hapvida em assembleia geral extraordinária, conforme ata da reunião.

*Com informações da Reuters 

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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