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Eneva (ENEV3), Sabesp (SBSP3), Marisa (AMAR3) e outros destaques desta terça (16)

16 jul 2024, 9:44 - atualizado em 16 jul 2024, 9:44
Eneva Vibra
Eneva, Sabesp e Marisa estão entre os destaques corporativos desta terça-feira (16) (Imagem: Facebook/ Eneva)

Compra de térmicas do BTG e follow on da Eneva (ENEV3), confirmação da Sabesp (SBSP3) sobre Equatorial como investidor de referência e balanço do primeiro trimestre de 2024 da Marisa (AMAR3) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (16).

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Confira os destaques corporativos

Eneva (ENEV3) anuncia compra de térmicas do BTG e follow on de até R$ 4,2 bilhões

Eneva (ENEV3) anunciou na manhã desta terça-feira (16) a compra de participações de fundos do BTG Pactual (BPAC11) em quatro ativos de geração de energia termelétrica.

Para financiar a aquisição, a companhia fará uma oferta de ações que pode movimentar até R$ 4,2 bilhões.

A demanda para os papéis na operação já está garantida, já que a Partners Alpha, veículo de investimento de sócios do BTG que já possui uma participação de 15% na Eneva, assumiu o compromisso de investir na oferta.

Sabesp (SBSP3) confirma Equatorial como investidor de referência em processo de privatização

Sabesp (SBSP3) confirmou, nesta terça-feira (16), a Equatorial (EQTL3) como investidora estratégica da companhia, após o cumprimento das exigências previstas no prospecto da oferta pública de ações para adquirir bloco prioritário de 15% de participação.

Vale lembrar que, atualmente, a empresa já opera por economia mista: o governo de São Paulo tem cerca de 50% das ações. Com a oferta, o estado ficará com cerca de 18% e o investidor estratégico 15%. O restante será dividido entre minoritários. Além disso, o Estado também terá um golden share, ou seja, o direito de vetar decisões.

Equatorial levou o posto após oferecer o pagamento de R$ 67 por ação, correspondente a R$ 6,8 bilhões. A companhia foi a única a formalizar uma proposta pela posição na companhia paulista de saneamento.

Marisa (AMAR3) reporta prejuízo líquido de R$ 148,3 milhões no 1T24

Marisa (AMAR3) reportou seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2024 (1T24) na noite de segunda-feira (15) — às vésperas da temporada do segundo trimestre do ano –, após ter adiado mais de uma vez a divulgação.

O prejuízo líquido foi de R$ 148,3 milhões no 1T24, praticamente estável com o prejuízo de R$ 149 milhões no mesmo período de 2023, variação de −0,04%.

Segundo o comunicado, o primeiro trimestre marcou um retorno estratégico da marca, com foco na classe C. No entanto, o baixo volume de estoque em um período apontado como tradicionalmente mais fraco para o varejo segue pressionando os números.

Smart Fit (SMFT3) avança no setor fitness e adquiri Velocity por R$ 183 milhões

Após anunciar que estava em fase de negociação, a Smart Fit (SMFT3) confirmou nesta terça-feira (16) a aquisição de 100% das ações do capital social da Velocity, cadeia de estúdios de spinning, pelo valor de R$ 183 milhões.

A compra dos novos estúdios reforça o posicionamento da companhia nas diferentes verticais de atuação dentro do setor fitness e aumenta a complementariedade do portfólio de modalidades do segmento, que já conta as marcas Race Bootcamp, Tonus Gym, Vidya, Jab House e One Pilates.

Investidores aguardam por queda na prévia operacional da Vale (VALE3)

Vale (VALE3) divulgará sua prévia operacional na próxima terça-feira com a desconfiança pairando sobre a empresa. Além dos preços fracos do minério de ferro, a companhia também está na eminência de anunciar o novo CEO.

Segundo a Genial, a empresa deverá ter queda de 1% na produção, mas alta de 10% em relação ao quarto trimestre de 2023 devido ao período de menos chuvas na região Sudeste.

Telefônica Brasil (VIVT3) aprova R$ 552,5 milhões em JCP

Telefônica Brasil, dona da Vivo (VIVT3), anunciou nesta segunda-feira (15) que aprovou a declaração de Juros Sobre Capital Próprio (JCP) no montante bruto de R$ 650 milhões (valor líquido de R$ 552,5 milhões, com retenção de imposto de renda).

Terão direito ao JCP os acionistas com posição acionária até 26 de julho, que após essa data, será considerado “ex-JCP”. Será pago o valor líquido por ação de R$ 0,33547.

O pagamento desse provento será realizado até 30 de abril de 2025, devendo a data ser oportunamente definida pela diretoria da companhia.

Plano&Plano (PLPL3): Vendas crescem 77%, para R$ 1,043 bi

Plano&Plano (PLPL3) em prévia operacional divulgada ao mercado nesta segunda-feira (15), informou que o Valor Geral de Vendas (VGV) ficou em R$ 1,043 bilhão, incremento de 77,1% na comparação com o 2T23.

Além disso, a empresa reportou um recorde histórico no volume de lançamentos para o mercado privado no período, realizando 11 lançamentos.

As vendas líquidas 100% no período atingiram R$ 797 milhões, valor 37,7% superior ao mesmo período do ano anterior e 34,3% maior que os R$ 594 milhões registrados no primeiro trimestre de 2024.

Nubank lança mais dois ETFs para se expor ou se proteger do sobe e desce do Ibovespa

A gestora do Nubank, a Nu Asset, lançou mais dois ETFs, o HIGH11, que seleciona empresas do Ibovespa com histórico mais sensíveis às variações do mercado, e o LVOL11, que reúne as empresas com histórico de menor volatilidade nos últimos 12 meses.

Segundo Andrés Kikuchi, diretor-executivo da Nu Asset Management, um tem característica mais de proteção da carteira, enquanto o outro é indicado para ser uma posição mais tática. Apesar de parecer antagônicos, Kikuchi destaca que os dois podem ser complementares.

Os dois produtos estarão disponíveis para o investidor a partir desta terça-feira (16), com aporte mínimo de R$ 100.