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CSN (CSNA3), Taesa (TAEE11), Itaúsa (ITSA4), Natura (NTCO3) e outros destaques desta terça (13)

13 ago 2024, 10:00 - atualizado em 13 ago 2024, 10:00
csn csna3
CSN, Taesa, Itaúsa e Natura estã entre os destaques corporativo desta terça-feira (13) (Imagem: Youtube/CSN)

Balanços do segundo trimestre de 2024 (2T24) da CSN (CSNA3) e Natura (NTCO3), e o pagamento de proventos da Taesa (TAEE3;TAEE4;TAEE11) e Itaúsa (ITSA3;ITSA4) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (13).

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Confira os destaques corporativos

CSN (CSNA3) reporta prejuízo de R$ 222,6 milhões no 2T24

CSN (CSNA3) teve prejuízo líquido de R$ 222,6 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), revertendo do lucro de R$ 283 milhões apurado no mesmo período de 2023, segundo comunicado publicado na segunda-feira (12), após o fechamento do pregão.

Segundo a empresa, o resultado é consequência do aumento das despesas financeiras e da maior incidência de impostos referentes ao desempenho das subsidiárias.

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A companhia, que além de produzir aço, atua em cimento, energia e mineração, teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 2,645 bilhões, 17% acima do desempenho de um ano antes. O comunicado destaca que o avanço do Ebitda é resultado de uma combinação de resultados operacionais mais fortes registrados no trimestre, com recordes operacionais em cimentos e na mineração.

CSN Mineração (CMIN3) lucra R$ 1,5 bilhão no 2T24, alta de 170%

A CSN Mineração (CMIN3) reportou lucro líquido de R$ 1,507 bilhão no segundo trimestre de 2024 (2T24), o que representa uma alta e 170,2% em relação ao 1T24, segundo o balanço divulgado ao mercado na segunda-feira (12).

O resultado, conforme informado pela empresa, reflete o desempenho operacional mais forte registrado no período somado aos efeitos positivos das operações de hedge de minério e da variação cambial.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 1,618 bilhão no 2T24, com margem Ebitda ajustada de 48,7%, um aumento de 8,6 pontos percentuais na comparação com o 1T24.

Taesa (TAEE11) anuncia R$ 223,2 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio

Taesa (TAEE3;TAEE4;TAEE11) anunciou o pagamento de R$ 223,2 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) intercalares, com base no lucro distribuível apurado no primeiro semestre de 2024. O montante total representa R$ 0,21604135533 por ação (ordinária ou preferencial) ou R$ 0,64812406599 por Unit.

O total dos dividendos intercalares é de R$ 105.082.332,62 milhões, sendo R$ 0,10167650317 por ação e R$ 0,30502950951 por unit.

Já o total referente ao JCP é de R$ 118.195.699,71, sendo R$ 0,11436485216 por ação e R$ 0,34309455648 por unit.

Itaúsa (ITSA4): Lucro sobe 22% no 2T24 e holding pagará R$ 1,4 bilhão JCP

Itaúsa (ITSA3;ITSA4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,63 bilhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), mostra balanço divulgado ao mercado na segunda-feira (12), uma alta de 22,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O lucro líquido da holding atribuível aos acionistas controladores foi de R$ 3,76 bilhões no trimestre, alta de 4,7% em base anual.

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A companhia atribuiu o desempenho, principalmente, ao melhor resultado recorrente do Itaú Unibanco e a melhoria no resultado financeiro, que foram parcialmente impactados por menores resultados do setor não financeiro.

Junto com o balanço, a holding anunciou que pagará, no dia 30 de agosto de 2024, R$ 1,4 bilhão (líquidos) em juros sobre capital próprio (JCP).

O valor equivale a R$ 0,13991 por ação, dos quais R$ 830 milhões foram declarados em junho e R$ 615 milhões foram declarados em março.

Natura (NTCO3) registra prejuízo de R$ 858,9 milhões; subsidiária entra com pedido de recuperação judicial

Natura (NTCO3) registrou prejuízo líquido de R$ 858,9 milhões no segundo trimestre (2T24). Trata-se de uma alta de 17,4% em relação ao prejuízo líquido de R$ 732 milhões de igual período do ano passado.

Segundo o balanço divulgado ao mercado na segunda-feira (12), após o encerramento do pregão, aumento do prejuízo é explicado principalmente pelo “write-off” não-caixa não-recorrente de R$ 725 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação (Ebitda) consolidado ajustado foi de R$ 803,5 milhões no período, o que representa uma alta de 14,2% ante o valor reportado no 2T23.

Avon Products Inc. (API), subsidiária da Natura, fez um pedido de Chapter 11 nos Estados Unidos — o processo é similar à recuperação judicial brasileira.

Lucro da Porto (PPSA3) atinge R$ 584 milhões no 2T24, recuo de 13,6% no ano

Porto (PSSA3) reportou lucro líquido de R$ 584 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), mostra balanço divulgado nesta terça-feira (13). O montante representa uma queda de 13,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo a companhia, houve um impacto de R$ 87,2 milhões relacionados às enchentes no Rio Grande do Sul e de 19,4 milhões referentes ao efeito da rolagem de títulos de renda fixa.

O número veio em linha com o consenso de mercado apurado pela Bloomberg, que apontava um lucro líquido de R$ 521 milhões.

Petrobras (PETR4) avalia decisão do TCU sobre Unigel e estuda novas medidas

Petrobras (PETR3PETR4) afirmou que avalia a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou possíveis irregularidades no contrato com a Unigel, e medidas para evitar futuros questionamentos semelhantes. O posicionamento da estatal veio após a solicitação de esclarecimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Segundo a companhia, as condições de eficácia do contrato não foram atendidas dentro do prazo estabelecido e, portanto, a vigência foi encerrada antes de surtir efeitos.

A Petrobras disse, ainda, que atuou de maneira “proativa informando ao TCU todas as bases do contrato, assim como seguiu esclarecendo tempestivamente todas as informações solicitadas pelo Tribunal em relação ao contrato, dentro dos prazos solicitados”.

MRV&Co (MRVE3) tem prejuízo de R$ 71 milhões no 2T24

O grupo MRV&Co (MRVE3) teve prejuízo consolidado de R$ 71,3 milhões no segundo trimestre, com resultado impactado por efeitos de operações financeiras e outros efeitos não recorrentes, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (12).

Excluindo esses efeitos, o lucro líquido ajustado chega a R$ 29,35 milhões, contra prejuízo de R$ 20,3 milhões do mesmo período do ano passado.

Segundo a companhia, o segmento MRV Incorporação teve prejuízo líquido de R$ 24,6 milhões, mas em termos ajustados lucro de R$ 76,1 milhões.

Embraer (EMBR3) recebe encomenda da Virgin Australia para 8 jatos E190-E2

Embraer (EMBR3) informou que recebeu uma encomenda da Virgin Australia para oito aviões modelo E190-E2, que será adicionada à sua carteira de pedidos do terceiro trimestre, conforme comunicado divulgado nesta segunda-feira.

A aeronave de corredor único irá complementar a frota de jatos “narrowbodies” maiores da Virgin Australia, disse a Embraer, substituindo os modelos Fokker atualmente em serviço.