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Brava (BRAV3), Alupar (ALUP11), WEG (WEGE3) e outros destaques desta quinta-feira (19)

19 dez 2024, 9:34 - atualizado em 19 dez 2024, 9:37
brava energia
Brava Energia, Alupar e WEG estão entre os destaques corporativos desta quinta-feira (19) (Imagem: Brava Energia)

A parceria firmada entre a Brava Energia (BRAV3) e a PetroReconcavo (RECV3), a data de pagamento dos dividendos da Alupar (ALUP11) e os investimentos da WEG (WEGE3) na Turquia são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (19).

Confira os destaques corporativos de hoje (19)

Brava (BRAV3) e PetroReconcavo (RECV3) firmam parceria na Bacia Potiguar em acordo de US$ 65 milhões

Brava Energia (BRAV3) e a PetroReconcavo (RECV3) anunciaram a assinatura de um acordo de parceria envolvendo a infraestrutura de escoamento e processamento de gás natural na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte.

A PetroRecôncavo deve adquirir 50% da infraestrutura por US$ 65 milhões, que será pago em duas parcelas: 35% na assinatura dos acordos definitivos e o restante no fechamento, após o cumprimento das condições estabelecidas.

A infraestrutura adquirida inclui as Unidades de Processamento de Gás Natural II e III (UPGNs), com capacidade de 3 milhões de m³/dia, o gasoduto Livramento/Guamaré, que liga as instalações da PetroReconcavo ao Ativo Industrial de Guamaré da Brava, e as Esferas de GLP.

O acordo prevê ainda a criação de comitês operacionais com representantes das duas empresas, sendo a Brava a operadora do consórcio, e o compromisso da Brava em adquirir gás natural da PetroReconcavo por cinco anos, com volumes de 150 mil m³/d a partir de 2025.

A parceria, segundo as empresas, visa aumentar a eficiência operacional e otimizar os custos de escoamento e processamento de gás natural na região.

Alupar (ALUP11) define data de pagamento de dividendos

Alupar (ALUP11) anunciou que realizará o pagamento de R$ 76,1 milhões em dividendos no dia 6 de janeiro de 2025. O valor, correspondente a R$ 0,08 por ação ordinária e preferencial e R$ 0,24 por ação unit, já havia sido anunciado.

Terão direito aos dividendos aqueles que tinham ações da companhia no dia 14 de novembro.

A companhia anunciou no último dia 12 um programa de recompra de até 3,7 milhões de units,- 1,17% da totalidade do capital social da companhia.

WEG (WEGE3) vai investir milhões de euros para construir fábrica na Turquia

Semanas após ter anunciado investimentos fora do Brasil, a WEG (WEGE3) vai investir 28 milhões de euros em uma nova fábrica de redutores na região de Esmirna, na Turquia.

Segundo a companhia, esse investimento tem conclusão prevista para 2027, ampliando a fabricação de redutores fora do Brasil.

“Essa nova fábrica permitirá explorar sinergias com a atual fábrica de redutores localizada na Áustria, além da possibilidade da venda sinérgica com motores elétricos industriais fabricados no país”, afirma.

A nova fábrica será estabelecida em um prédio de 12 mil metros quadrados. O local do novo empreendimento fica perto da Volt Electric Motor, fabricante de motores elétricos industriais e comerciais adquirida em setembro por US$ 88 milhões.

Há mais de 20 anos na Turquia, a WEG vem aumentando sua participação no país. Em 2021, estabeleceu uma estrutura comercial local própria e, em 2022, inaugurou uma fábrica de motores elétricos na cidade de Dilovasi, próximo a Istambul.

Telefônica Brasil (VIVT3) aprova redução de capital e vai restituir R$ 2 bilhões aos acionistas

Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, aprovou em assembleia geral extraordiária (AGE) a redução do capital social no valor de R$ 2 bilhões.

Segundo a companhia, não ocorrerá cancelamento de ações, sendo mantido o número e o percentual de participação dos acionistas no capital social. A redução será concretizada por meio da restituição aos acionistas, no valor de R$ 1,22651176012 por ação ordinária.

A Telefônica esclarece que o valor por ação ordinária é calculado com base na posição acionária em 31 de outubro de 2024, sendo que, devido ao programa de recompra de ações da companhia, o valor poderá sofrer alterações considerando a base acionária a ser verificada em 27 de fevereiro de 2025.

A posição acionária a ser considerada para o recebimento da restituição é 27 de fevereiro de 2025, sendo que, após esta data, as ações serão negociadas ex-direitos. Os acionistas receberão o pagamento em uma única parcela, até o dia 31 de julho de 2025.

Vibra (VBBR3) anuncia R$ 292 milhões em JCP

Vibra (VBBR3), maior distribuidora de combustíveis do país, anunciou o pagamento de R$ 292 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP), equivalentes a aproximadamente R$ 0,26199833017 por ação.

Farão jus ao pagamento dessa terceira parcela os acionistas na posição acionária do dia 23 de dezembro de 2024, e seu pagamento ocorrerá em 29 de agosto de 2025, sem atualização ou correção monetária, a ser ainda deduzido o valor relativo ao imposto de renda retido na fonte (IRRF) — exceto para os acionistas comprovadamente imunes e/ou isentos. As ações serão consideradas ex-JCP a partir de 26 de dezembro de 2024.

Além disso, a Vibra comunicou a reeleição de Ernesto Peres Pousada Junior para o cargo de presidente da Vibra Energia, com prazo de gestão de dois anos.

Rede D’Or (RDOR3) atualiza valor por ação dos R$ 450 milhões em JCP que pagará aos acionistas

Rede D’Or (RDOR3) atualizou o valor que será pago por ação do montante total de R$ 450 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) anunciados na última semana. Devido ao programa de recompra de ações da companhia, o valor foi alterado para R$ 0,20258291451 por ação ordinária da companhia.

O pagamento dos JCP será realizado em 30 de dezembro de 2024 e tomou como base a posição acionária final do dia 18 de dezembro de 2024. A partir do dia 19 de dezembro de 2024, as ações ordinárias são negociadas ex-juros sobre o capital próprio.

O montante total de JCP ora declarado será imputado e deduzirá o valor dos dividendos obrigatórios do exercício social de 2024.

CCR (CCRO3) e a Cury (CURY3) anunciam recompra de ações

CCR (CCRO3) e a Cury (CURY3) anunciaram a criação de novos programas de recompra de ações, com o objetivo de gerar valor para seus acionistas.

A CCR autorizou a compra de até 3,5 milhões de ações, o que corresponde a 0,1733% do total de ações emitidas pela companhia. Já a Cury poderá adquirir até 11,7 milhões de ações, o equivalente a 10% das ações em circulação.

Ambos os programas contam com prazo de 18 meses para execução.

Iguatemi (IGTI11) acerta compra de participações em shoppings de SP por R$ 2,59 bi

Iguatemi (IGTI11) assinou um memorando de entendimentos vinculante para comprar participações nos shoppings Pátio Higienópolis e Pátio Paulista, na cidade de São Paulo, por cerca de R$ 2,59 bilhões.

O acordo envolve a aquisição de fatia de 60% no condomínio do empreendimento principal do Pátio Paulista e de 44,17% na expansão do ativo, além de 50,1% no empreendimento principal e na expansão do Pátio Higienópolis.

Nos termos do memorando, o preço total de R$ 2,59 bilhões deverá ser pago 70% à vista, no fechamento da transação, e o restante em duas parcelas anuais iguais corrigidas pelo CDI.

Banco Pan (BPAN4) pagará R$ 302 milhões em juros sobre o capital próprio

O Banco Pan (BPAN4) pagará R$ 302 milhões em juros sobre o capital próprio. Segundo o comunicado, o valor por ação R$ 0,24148992464, os quais serão pagos no dia 24 de janeiro de 2025.

As ações da companhia serão negociadas ex-direito aos JCP a partir de 26 de dezembro de 2024.

Carrefour Brasil (CRFB3) pagará R$ 200 milhões em juros sobre capital próprio

Carrefour Brasil (CRFB3) anunciou a aprovação do pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) no valor total de R$ 200 milhões, referentes ao exercício fiscal de 2024. O montante equivale a R$ 0,095 por ação.

Segundo a companhia, o pagamento será realizado em 8 de janeiro de 2025 para os acionistas que constarem na base da companhia em 23 de dezembro de 2024. A partir de 24 de dezembro, as ações serão negociadas na bolsa de valores na condição “ex-direito” aos proventos.

Haverá retenção de Imposto de Renda na fonte, exceto para acionistas imunes ou isentos que comprovarem tal condição. O valor por ação também poderá ser ajustado em função de alterações na quantidade de ações da companhia, decorrentes de emissões, negociações ou exercícios de opções de compra.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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