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Bradesco (BBDC4), Petrobras (PETR4), Braskem (BRKM5) e outros destaques desta segunda-feira (02)

02 dez 2024, 10:01 - atualizado em 02 dez 2024, 10:23
bradesco
Bradesco, Petrobras e Braskem estão entre os destaques corporativos desta segunda-feira (02) (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

As ações do Bradesco (BBDC4) com “data com”, o início da contratação de unidades pela Petrobras (PETR3PETR4) e o fato relevante da Braskem sobre possíveis mudanças na diretoria são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (02).

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Confira os destaques corporativos

Bradesco (BBDC4), Totvs (TOTS3) e mais 5 têm data com para dividendos de até R$ 1,30 por ação na 1ª semana de dezembro

Sete empresas têm data com programada para dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) na primeira semana de dezembro, entre os dias 02 e 06.

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Logo na segunda-feira (02), os acionistas com posição em Bradesco (BBDC4) e Banestes (BEES3) garantem uma fatia dos juros mensais a serem pagos em 02 de janeiro de 2025. Bradesco entrega R$ 0,017249826 por ação ordinária e R$ 0,018974809 por preferencial e Banestes distribui R$ 0,0227910950.

Na terça (03), é a vez de Totvs (TOTS3), BMG (BMGB4). Totvs tem data base para JCP de R$ 129,4 milhões (R$ 0,22 por ação), enquanto BMG para R$ 68,6 milhões (R$ 0,1180 por ação).

Já entre quarta (04) e sexta-feira (06), estão as datas finais para garantir os proventos de BR Partners (BRBI11), Ferbasa (FESA4) e Allied (ALLD3).

Petrobras (PETR4) inicia contratação de unidades que processarão até 120 mil barris de petróleo por dia

Petrobras (PETR3PETR4) iniciou o processo de contratação para construção de até duas unidades de produção de petróleo do tipo FPSO (navio-plataforma que produz, armazena e transfere petróleo e gás). As plataformas são destinadas ao projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP), na Bacia de Sergipe-Alagoas.

Segundo comunicado enviado ao mercado na sexta-feira (29), a contratação será do tipo Build, Operate and Transfer (BOT), em que a contratada é responsável pelo projeto, construção, montagem e operação do ativo. Posteriormente, a operação será transferida para a Petrobras.

O processo prevê a licitação de uma unidade firme para o SEAP 2 e uma opção de compra de um segundo FPSO similar, com previsão de aplicação para o SEAP 1. A previsão é que a unidade firme entre em operação em 2030.

A companhia prevê que as unidades terão capacidade de processar 120 mil barris por dia (bpd) de petróleo e até 12 milhões de metros cúbicos de gás diários, sendo esse especificado e exportado diretamente para venda.

Braskem (BRKM5) confirma avaliação de mudanças na diretoria

O novo CEO da Braskem (BRKM5), Roberto Ramos, assume o comando da petroquímica nesta segunda-feira (02). Já neste primeiro dia, a companhia enviou fato relevante ao mercado confirmando que está avaliando determinadas estruturas e funções de diretorias — ou seja, mudanças devem ocorrer.

O comunicado veio após o colunista d’O Globo, Lauro Jardim, noticiar que Ramos estaria com uma mudança na diretoria engatilhada já para os primeiros dias à frente da empresa, retornando Emílio Odebrecht ao quadro.

Vale lembrar que a Novonor — antiga Odebrecht — é a acionista controladora da petroquímica.

“O seu novo Diretor Presidente, Sr. Roberto Prisco Paraíso Ramos, com o objetivo de buscar acelerar a implementação de iniciativas de eficiência para enfrentamento ao ciclo de baixa petroquímico, alinhadas com o atual direcionamento estratégico, está avaliando determinadas estruturas e funções das diferentes diretorias da companhia, embora não haja, até esta data, decisão a respeito”, diz o fato relevante.

RD Saúde (RADL3) pagará R$ 123,9 milhões em JCP e aumenta projeção de abertura de lojas para até 350 em 2025

O conselho de administração da RD Saúde (RADL3) aprovou a distribuição de R$ 123,9 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), a serem pagos até o dia 30 de maio de 2025.

Segundo o documento enviado ao mercado na sexta-feira (29), o valor bruto a ser pago por ação é de R$ 0,072235437 e não sofrerá atualização monetária.

Farão jus aos JCP os acionistas com posição acioniotária do dia 04 de dezembro de 2024. As ações serão negociadas ex-JCP a partir do dia 05 do mesmo mês.

Vale lembrar que, conforme é de praxe na distribuição de juros sobre o capital próprio, há retenção de Imposto de Renda na Fonte, exceto para aqueles que tenham isenção ou imunidade comprovada.

Também em comunicado enviado ao mercado na sexta-feira, a companhia anunciou revisão da previsão de abertura de lojas no ano que vem de 280 a 300 para 330 a 350 inaugurações.

A projeção para 2024, por sua vez, segue inalterada. A companhia prevê abrir de 280 a 300 lojas este ano.

Telefônica Brasil (VIVT3) anuncia data de pagamento de R$ 855 milhões em proventos

Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, informou ao mercado a data de pagamento dos juros sobre o capiutal próprio (JCP) declarados no primeiro e segundo trimestres deste ano. O montante total bruto é de R$ 855 milhões.

Os acionistas que fazem jus aos proventos receberão os valores no dia 17 de dezembro de 2024.

Cyrela (CYRE3) cancela ações em tesouraria e anuncia nova recompra

A construtora Cyrela (CYRE3) informou que irá realizar o cancelamento de 6.742.799 ações ordinárias, atualmente mantidas em tesouraria, e a criação de um novo programa de recompra de ações.

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O objetivo da companhia é gerar valor para os seus acionistas, por meio da aplicação de recursos. As ações compradas poderão ficar em tesouraria, ser canceladas ou posteriormente ter uma alienação das ações no mercado, ou mesmo sua eventual destinação a participantes no âmbito de planos de incentivos.

Sob nova CEO, Ânima diz mirar mercado de R$ 100 bi, com ensino ampliado

Há dez anos, um grupo de analistas de bancos trocou a Faria Lima por bibliotecas em campi da Ânima Educação.

Na última quarta, driblaram o trânsito para chegar a uma antiga fábrica da Alpargatas na Mooca, em São Paulo, erguida em 1908, hoje um dos prédios de uma de suas 25 marcas, a Universidade Anhembi Morumbi (UAM). Era a primeira apresentação comandada por alguém de fora do grupo de controle.

Paula Harraca assumiu a companhia em julho, com o desafio não só de fazê-la crescer em diferentes frentes como tentar chamar a atenção de um mercado arredio para o grupo.

“De alguma maneira, o grande desafio é valorizar uma empresa, num setor desvalorizado como outros tantos”, diz ela. “Temos vários desafios externos, que vão de bets à inflaçãodesequilíbrio fiscal e juros altos, mas o que mostramos não é desprezível.”

*Com informações do Estadão Conteúdo e Reuters

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.