Bradesco (BBDC4), MRV (MRVE3), Hapvida (HAPV3) e outros destaques desta sexta-feira (06)
O cronograma de pagamentos de juros sobre o capital próprio do Bradesco (BBDC4) para 2025, as mudanças na MRV (MRVE3) e o fechamento de contrato de locação de imóvel para construção do Hospital Ibirapuera pela Hapvida (HAPV3) são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (06).
Confira os destaques corporativos
Bradesco (BBDC4) divulga datas e valores de pagamentos de JCP para 2025
O Bradesco (BBDC4) divulgou o seu cronograma de pagamento de juros sobre o capital próprio para 2025. No próximo ano, o banco pagará R$ 0,017249826 por ação ordinária e R$ 0,018974809 por ação preferencial.
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Considerando o Imposto de Renda, o valor cai para R$ 0,014662352 por ação ordinária e R$ 0,016128588, exceto para os acionistas pessoa jurídica que estejam dispensados da referida tributação, que receberão pelo valor declarado.
MRV (MRVE3) pisa no freio, enxuga gastos e traz novo CEO para Resia
Uma das grandes dores de cabeça da MRV (MRVE3), a companhia de Rubens Menin completou a revisão estratégica de sua subsidiária nos Estados Unidos, a Resia, bem como sua estrutura organizacional e financeira, que envolve até a troca de CEO.
A companhia foi comprada em 2020 e é uma das principais queixas de analistas devido a sua queima de caixa. Chegou-se a especular, inclusive, em uma possível venda da companhia, o que não ocorreu.
Entre as medidas, está a venda de sete projetos, dos quais seis estão prontos e um em construção, ao longo dos próximos 24 meses e a desmobilização de mais de 60% do landbank (banco de terrenos), com expectativa de vendas em torno de US$ 800 milhões até o final de 2026.
A Resia também reduzirá seu ritmo de lançamento para um número mínimo de propriedades de “alta rentabilidade” nos próximos dois anos. O investimento, segundo a construtora, virá do landbank atual, além de US$ 20 milhões de capital adicional e US$ 120 milhões de dívida de financiamento à construção neste período.
Hapvida (HAPV3) fecha contrato de locação de imóvel para construção do Hospital Ibirapuera
A Hapvida (HAPV3) fechou contrato de locação de imóvel com construção ajustada, também conhecido como “built to suit“, com o Fundo Minas FIM para a construção do Hospital Ibirapuera, localizado na cidade de São Paulo.
Os termos do acordo envolvem limite máximo de investimento de R$ 300 milhões para a aquisição dos terrenos e custeio das obras, com uma taxa de capitalização (cap rate, em inglês) de 8,5% ao ano, a ser ajustado anualmente pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA).
O prazo de locação é de 20 anos, com a possibilidade de renovação por mais 20 anos, e opção de compra em “períodos e condições pré-determinados”.
Como o anunciado pela companhia na última terça-feira (3), o Hospital Ibirapuera será uma unidade de alta complexidade voltado para o atendimento materno-pediátrica, com capacidade de 250 leitos. A proposta da Hapvida é oferecer um m serviço de saúde premium, com alta tecnologia e “hotelaria diferenciada”.
Raízen (RAIZ4) define novos cargos na diretoria executiva
A Raízen (RAIZ4), em continuidade aos comunicado de 21 de outubro, definiu a composição da sua nova diretoria executiva nesta quinta-feira (5).
Sendo assim, juntam-se ao CEO Nelson Gomes e o CFO e diretor de relações com investidores Rafael Bergman os seguintes membros:
- Frederico Suano Pacheco de Araujo – VP Jurídico
- Ricardo Lewin – VP de Estratégia e M&A
- Carlos Alberto Griner – VP de Gente, Comunicação e SSMA
- Claudio Oliveira – VP de Relações Institucionais e Sustentabilidade
- Francis Vernon Queen Neto – VP de Etanol, Açúcar e Bioenergia
- Leonardo Gadotti Filho – VP de Mobilidade Brasil
- Teofilo Lacroze – VP de Mobilidade Latam
Segundo a Raízen, a partir de 9 de dezembro de 2024, Leonardo Gadotti Filho retornará à companhia e passará por um período de transição com Teofilo Lacroze para assumir a VP de Mobilidade Brasil.
Log (LOGG3) converte vendas em dividendos e pagará R$ 1,71 por ação
A Log (LOGG3), empresa que atua em galpões logísticos, dará um presente de Natal antecipado para o seu acionista, com o pagamento de R$ 150 milhões em dividendos, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (5).
O valor por ação chega a R$ 1,71. Ao todo, a companhia vendeu cinco ativos em 2024, embolsando R$ 1,5 bilhão, todas em linha com o valor patrimonial líquido dos ativos (NAV), o que, segundo a empresa, permite uma relevante geração de caixa diante do recebimento à vista de mais de 60%.
“Diante do expressivo volume das vendas de ativos concluídas neste ano, a companhia, além da recompra e cancelamento de ações já realizadas, propõe o retorno do excedente de capital proveniente destas vendas para seus acionistas”, disse.
Os valores serão pagos em 17 de dezembro de 2024, com base na posição acionária de 10 de dezembro de 2024. Ou seja, o investidor que quiser ter direito ao pagamento, terá até o dia 10 para comprar o papel.
A partir de 11 de dezembro de 2024, a ação passará a ser negociada ‘ex-dividendos’.
A companhia informou ainda ao mercado que alterou sua política para o pagamento a cada três meses. O payout (parcela do lucro distribuído) será de 50% do lucro líquido do ano. A companhia projeta lucrar de R$ 350 milhões a R$ 450 milhões em 2025.
Taesa (TAEE11) consegue liberação para parte de instalações de transmissão no Tocantins
A Taesa (TAEE11) comunicou ao mercado nesta quinta-feira (5) que recebeu a liberação para parte das instalações de Colinas, no Tocantins, pela ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
O projeto é realizado pela Novatrans Transmissora de Energia, que é controlada pela Taesa.
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Agora, com a liberação, a Novatrans receberá um RAP (receita anual permitida) adicional de cerca de R$9,9 milhões – referentes ao ciclo de 2024 a 2025- , correspondente a 35% da RAP total.
O comunicado ressalta, ainda, que a RAP estará sujeita a reajuste após a primeira Revisão Tarifária Periódica, que é feita no quinto ano de operação. Além disso, o Reforço – projeto de ampliação da transmissão de energia elétrica da empresa – foi entregue com cerca de 6 meses de antecipação ao prazo limite exigido pela Aneel de maio de 2025.
Infracommerce (IFCM3) diz que Pátria reduziu participação na companhia
A Infracommerce (IFCM3) disse que recebeu notificação da Pátria Investimentos sobre a redução de sua participação acionária na companhia.
Segundo o comunicado, a Pátria Investimentos, por meio de suas subsidiárias, passou a deter o equivalente a 3,92% do total de ações ordinárias da Infracommerce, o que corresponde a 24,96 milhões de ações ordinárias.
A participação dos fundos anteriormente ultrapassava o patamar de 5% das ações ordinárias da companhia.
Segundo notificação recebida pela Infracommerce, a decisão reflete o atendimento a liquidez dos fundos.
Latam e Aerolíneas Argentinas fecham acordo de codeshare
As companhias aéreas Latam e Aerolíneas Argentinas fecharam um acordo de codeshare envolvendo suas afiliadas no Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru para conectar rotas domésticas e regionais de seus respectivos países, informou a Latam.
O acordo prevê a comercialização conjunta de mais de 140 destinos na América do Sul e abrange 55 destinos nacionais no Brasil, 37 na Argentina, 21 no Peru, 19 na Colômbia, 8 no Equador, além das rotas regionais entre Brasil, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai e Argentina.
A parceira cria a possibilidade de resgatar e acumular milhas de forma recíproca nos programas de pontos dos dois grupos (Latam e Aerolíneas).
*Com informações da Reuters