Banco do Brasil (BBAS3), Natura (NTCO3), Oi (OIBR3) e outros destaques desta quinta (22)
A atualização dos dividendos e JCPs do Banco do Brasil (BBAS3), a alienação de ações da Natura (NTCO3) pela BlackRock e a aprovação do aumento de capital da Oi (OIBR3) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (22).
Confira os destaques corporativos
Banco do Brasil (BBAS3) atualiza dividendos e JCPs
O Banco do Brasil atualizou os valores de dividendos e juros sobre o capital próprio de acordo com a Selic, a taxa básica de juros.
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Com isso, o valor por dividendos passou de R$ 0,15186078881 para R$ 0,15414348799 e por JCP de R$ 0,31448148860 para R$ 0,31920862483.
Os valores em questão foram aprovados no dia 7 de agosto, somando R$ 2,6 bilhões em proventos, sendo R$ 866 milhões em dividendos e R$ 1,7 bilhão em juros sobre o capital próprio, com posição acionária de 21 de agosto. As ações passaram a ser negociadas a “ex” a partir de 22 de agosto de 2024.
Natura (NTCO3): BlackRock vende ações após números do 2T24 e queda semanal de 16%
A BlackRock reduziu sua participação acionária na Natura para 4,996%. Conforme o comunicado, a maior gestora do mundo passou a deter, no dia 16 de agosto, 69.296.739 ações ordinárias da companhia.
Segundo a BlackRock, a sua participação acionária tem por objetivo o investimento na Natura, sem intenção de alterar a composição de controle ou estrutura administrativa, e não visa atingir nenhum percentual de participação acionária em particular.
Na semana entre os dias 12 e 16 de agosto, a Natura reportou seus números referentes ao segundo trimestre de 2024 (2T24) e informou que a sua subsidiária Avon, que foi adquirida em 2020, entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, o Chapter 11.
Em reação, a empresa liderou as maiores perdas do Ibovespa (IBOV) no período, acumulando recuo de -16,33%.
Conselho da Oi (OIBR3) aprova aumento de capital de R$ 1,39 bi
A Oi, que está em recuperação judicial, informou que seu conselho de administração aprovou aumento de capital da companhia no valor de R$ 1,39 bilhão.
Serão emitidas 264 milhões de novas ações ordinárias ao preço de R$ 5,26 cada, como previsto em plano de recuperação judicial, afirmou a Oi no documento.
JHSF (JHSF3) terá expansão na Itália
A JHSF (JHSF3), por meio da JHSF Capital, assumiu o controle acionário da Tavolara Bay para a construção de um Hotel Fasano Sardenha, em frente a Isola Tavolara, situada no Mar Mediterrâneo, na Itália. Os valores não foram revelados.
O empreendimento, segundo a JHSF, será implantado numa área de frente para o mar, com praia, em área de cerca de 500 mil m².
“Repleta de beleza natural e da rica herança cultural italiana, situado próximo a Porto San Paolo, em frente a ilha Tavolara, uma das localizações mais cênicas da Sardenha e a 15 minutos do aeroporto de Olbia”, destaca.
Vibra (VBBR3) se antecipa e compra restante da Comerc
A Vibra (VBBR3), que já possui participação de 50% na Comerc desde 2021, decidiu se antecipar e exercer direito de compra por mais 50% da empresa, que atua no mercado livre de energia. A expectativa era que o negócio virasse a partir de 2026.
Ao todo, a companhia pagará R$ 3,52 bilhões. A Comerc, que já chegou a namorar um IPO, oferta de capital inicial, em 2021 e foi avaliada em R$ 7,05 bilhões, com 2,1 GW em operação e Ebitda, que mede o resultado operacional, de R$ 1,3 bilhão em 2025.
Sem acordo com a Wework, RCRB11 entra com ação de despejo
O fundo imobiliário Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) deu início a uma ação judicial de despejo contra a WeWork. A ação vem após uma tentativa de acordo feita pelo assessor jurídico contratado pela empresa de coworking para auxiliar com a inadimplência em seus escritórios.
O imóvel, do qual o fundo detém 34,81% da propriedade, teve os aluguéis dos meses de maio, junho e julho de 2024 não pagos, apesar de a WeWork continuar a arcar com os encargos de condomínio e IPTU. O locatário representa menos de 10% do FII.
Caixa Econômica Federal tem lucro recorrente de R$ 3,287 bilhões no 2º trimestre
A Caixa Econômica Federal teve lucro líquido recorrente de R$ 3,287 bilhões no segundo trimestre deste ano, valor 27,3% superior ao do mesmo período de 2023.
A carteira de crédito somava R$ 1,175 trilhão em junho deste ano, 10,6% acima do mesmo período do ano passado. A carteira de crédito habitacional, mais representativa, somava R$ 783,6 bilhões, um crescimento de 14,8% na comparação com o mesmo período de 2023.
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*Com informações do Estadão Conteúdo