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Banco do Brasil (BBAS3), Eletrobras (ELET3), Bradesco (BBDC4) e outros destaques desta quinta (9)

09 maio 2024, 9:19 - atualizado em 09 maio 2024, 10:16
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Banco do Brasil vê lucro subir e aprova pagamento de R$ 2,6 bilhões em dividendos e jcp (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil (BBAS3), que subiu 8,8% no primeiro trimestre de 2024 (1T24), e a queda de 19% no lucro da Eletrobras (ELET3) no mesmo período são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (9).

Confira os principais destaques desta quinta-feira (9)

Banco do Brasil (BBAS3)

  • Lucro líquido ajustado sobe 8,8% no 1T24 e bate expectativas

Banco do Brasil (BBAS3) encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 9,3 bilhões, alta de 8,8% na comparação anual, mostra documento enviado ao mercado na quarta (8).

O número ficou acima da expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 8,8 bilhões.

Já o lucro líquido IFRS ficou em R$ 8,7 bilhões, alta de 19% em relação ao mesmo período do ano passado. O contábil foi de R$ 8,2 bilhões.

  • Pagamento de R$ 2,6 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio

Banco do Brasil (BBAS3) aprovou o pagamento de R$ 2,6 bilhões, sendo R$ 1,6 bilhão em juros sobre o capital próprio e R$ 940 milhões em dividendos, mostra documento enviado ao mercado na quarta-feira (8).

Segundo o comunicado, o valor por ação será de R$ 0,16478568141 por dividendos e R$ 0,29316146583 por JCPs, que serão pagos em 21 de junho.

Eletrobras (ELET3): Lucro cai para R$ 331 milhões no 1T24 e frustra – por muito – expectativas

A Eletrobras (ELET3) teve lucro líquido de R$ 331 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), baixa de 19% na comparação anual, segundo balanço divulgado na quarta-feira (8). O número veio abaixo da expectativa, uma vez que o consenso reunido pela Bloomberg apontava para R$ 2,380 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 4,50 bilhões, uma queda de 19% em relação ao mesmo período de 2023.

Bradesco (BBDC4) e Rede D’Or (RDOR3) anunciam parceria de R$ 1,2 bilhão para criar nova rede de hospitais

Bradesco (BBDC4) e a Rede D’Or (RDOR3) anunciaram, na quarta-feira (8), uma parceria para a criação de uma nova rede de hospitais, a Atlântica D’Or. A participação do Bradesco se dará por meio da Atlântica Hospitais e Participações, controlada indireta do banco e da Bradseg – a empresa que controla a Bradesco Seguros.

Em fatos relevantes publicados separadamente, Bradesco e Rede D’Or forneceram informações complementares do novo negócio. A Atlântica D’Or contará com uma participação de 50,01% da Rede D’Or e de 49,99% da Atlântica Hospitais.

3R Petroleum (RRRP3) reporta prejuízo líquido de R$ 229,9 milhões no 1T24

3R Petroleum (RRRP3) terminou o primeiro trimestre do ano com prejuízo líquido consolidado de R$ 229,9 milhões, comparado ao lucro de R$ 16,1 milhões no mesmo período do ano anterior, e lucro de R$ 407,2 milhões no quarto trimestre de 2023.

Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu totalizou R$ 724,6 milhões no trimestre, representando um salto de 365,7% em base anual. Segundo a petroleira, houve a contribuição de R$ 776,4 milhões registrado no segmento upstream e um resultado positivo de R$ 59,2 milhões referente ao segmento de mid & downstream.

SLC Agrícola (SLCE3) registra lucro de R$ 228,9 milhões no 1T24, queda de 60,2%

SLC Agricola (SLCE3) registrou lucro líquido de R$ 228,943 no primeiro trimestre de 2024 (1T24), mostra o balanço divulgado na quarta-feira (8), após o fechamento do mercado.

O valor representa uma redução de R$ 346,032 milhões sob o mesmo período no ano passado, mas alta de R$ 75,957 milhões em relação ao quarto trimestre de 2023.

Casas Bahia (BHIA3) fecha 1T24 com prejuízo de R$ 261 milhões

Casas Bahia (BHIA3) encerrou o primeiro trimestre com prejuízo de R$ 261 milhões, melhora de 12% ante os R$ 297 milhões do mesmo período de 2023.

número veio melhor do que esperado do consenso da Bloomberg, que aguardava prejuízo de R$ 297 milhões.

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Mesmo com o prejuízo menor, a receita líquida fechou o trimestre em R$ 6,3 bilhões, queda de 13,7%. O Ebitda ajustado encolheu 7,5%, para R$ 387 milhões. A margem Ebitda também recuou, a 6,1%, queda de 3,1 pontos percentuais.

Lucro de Lojas Renner (LREN3) salta 198% no 1T24 e soma R$ 139 milhões

Lojas Renner (LREN3) apresentou um salto de 197,6% no lucro líquido do primeiro trimestre (1T24), quando comparado com o mesmo período do ano passado. O lucro evoluiu de R$ 46,8 milhões para R$ 139,3 milhões. Ao divulgar os números do 1T24, a Renner acrescentou que as enchentes que atingem o Rio Grande do Sul levaram ao fechamento de cerca de 3% do total de lojas da rede.

O grupo encerrou março com 666 lojas físicas, sendo 438 da Renner, 104 da Camicado, e 124 da YouCom. A empresa esclarece que as unidades a Ashua são consolidadas na marca Renner.

Prejuízo da BrasilAgro (AGRO3) salta para R$ 30,1 milhões no 3T24, devido às mudanças climáticas

BrasilAgro (AGRO3) viu seu prejuízo líquido disparar de R$ 3,3 milhões para R$ 30,1 milhões, entre o terceiro trimestre de 2023 (3T23) e o terceiro trimestre de 2024 (3T24). Para a companhia, o terceiro trimestre corresponde ao período entre janeiro e março de cada ano, já que a BrasilAgro acompanha o ano-safra.

No acumulado de nove meses do ano-safra de 2024, que vai de julho de 2023 a março de 2024, o prejuízo líquido ficou em R$ 5,9 milhões. As perdas contrastam com o lucro líquido de R$ 25,8 milhões dos noves meses anteriores (julho/22 a mar/23).

EcoRodovias (ECOR3) pagará R$ 135 milhões em dividendos

EcoRodovias (ECOR3) comunicou o pagamento de dividendos no montante de R$ 135 milhões em reunião realizada na quarta (8). Dessa forma, o valor corresponde por ação é de R$ 0,19446148469.

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Terão direito os acionistas detentores de ações até o final do dia 13 de maio. Com isso, a partir de 14 de maio as ações serão negociadas “ex-dividendos”.

Minerva Foods (BEEF3) registra prejuízo de R$ 186,2 milhões no 1T24

Minerva Foods (BEEF3) reportou um prejuízo líquido de R$ 186,2 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), mostra balanço divulgado ao mercado na quarta-feira (8), após fechamento do mercado.

No mesmo período, em 2023, a companhia havia registrado um lucro líquido de R$ 113,9 milhões.

Lucro da Lavvi (LAVV3) dispara 173% no 1T24, e empresa vai pagar R$ 16,6 milhões em dividendos

A construtora e incorporadora Lavvi (LAVV3) apresentou lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 70 milhões no primeiro trimestre (1T24). O resultado representa uma disparada de 173% sobre o mesmo período do ano passado, quando a empresa lucrou R$ 25,6 milhões. O conselho de administração da Lavvi também aprovou, na quarta-feira (8), o pagamento de R$ 16,6 milhões em dividendos.

A receita líquida cresceu 79% na comparação com 12 meses atrás, para R$ 285,2 milhões. O lucro bruto ajustado avançou 106% e somou R$ 105,7 milhões. Já o ebitda ajustado, importante referência para a geração de caixa, aumentou 110%, passando de R$ 29,3 milhões para R$ 74,8 milhões. A margem ebitda também melhorou 7,8 pontos percentuais, encerrando março em 26,2%.

Tenda (TEND3) registra primeiro lucro trimestral consolidado em quase 3 anos

Tenda (TEND3) reportou lucro líquido consolidado de R$ 4,4 milhões no primeiro trimestre (1T24). Pode parecer pouco, afinal, um único apartamento num bairro nobre de São Paulo pode ser vendido por valores semelhantes ou maiores. Mas, para a construtora e incorporadora, trata-se de uma vitória.

Afinal, este é o primeiro lucro líquido trimestral consolidado desde o terceiro trimestre de 2021 (3T21), quando apresentou ganhos consolidados de R$ 6,4 milhões. Isso significou um calvário de dez trimestres, ou 30 meses corridos, até que a Tenda pudesse ver o azul voltar à última linha do balanço.

MRV (MRVE3) apresenta prejuízo de R$ 167,6 milhões no 1T24, pressionada por operações com derivativos

MRV (MRVE3) reportou prejuízo líquido consolidado de R$ 167,6 milhões no primeiro trimestre (1T24). A cifra contrasta com o lucro líquido consolidado de R$ 40,7 milhões do mesmo período do ano passado. Basicamente, dois fatores pesaram no mau desempenho. O primeiro é o salto das perdas financeiras líquidas neste ano. O segundo é o grande diferimento de impostos que ajudou o lucro do ano passado.

Segundo o ITR (Informações Trimestrais), a receita operacional líquida da construtora e incorporadora cresceu 13% na comparação com o 1T23, somando R$ 1,9 bilhão. Com os custos de bens e serviços avançando em ritmo menor, o resultado bruto aumentou quase 40%, para R$ 493,2 milhões.

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