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Azul (AZUL4), Petrobras (PETR4), BTG Pactual (BPAC11) e outros destaques desta segunda (16)

16 set 2024, 8:48 - atualizado em 16 set 2024, 8:48

A confirmação de negociações com arrendadores da Azul (AZUL4), o pagamento de proventos pela Petrobras (PETR3PETR4) e apresentação de OPA do BTG Pactual (BPAC11) por ações do Banco Nacional são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (16).

Confira os destaques corporativos

Azul (AZUL4) confirma negociações com arrendadores para troca da dívida por participação na aérea

Azul (AZUL4) confirmou ao mercado, na noite de domingo (15), que está em negociações com arrendadores de aeronaves para otimizar a estrutura de equity acordada no plano de otimização de capital firmado no ano passado. Entre os termos, está sendo discutida uma substituição da dívida de US$ 580 milhões por participação societária na companhia aérea.

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“Dado que, no momento, as negociações seguem em andamento e não há documento vinculante firmado, os termos e condições de uma eventual reestruturação ainda estão sujeitos a discussão e definição pelas partes envolvidas”.

A empresa destaca ainda que, da mesma forma, as negociações não excluem ou limitam outras discussões e modelos para otimização da estrutura de capital da Azul.

Petrobras (PETR4) e mais 2 empresas pagam dividendos e JCP de até R$ 3,80 por ação esta semana

Três empresas distribuem dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) na terceira semana do mês de setembro: Banpará (BPAR3), Petrobras (PETR3PETR4) e Ferbasa (FESA4).

Na quarta-feira (19), o Banpará entrega JCP de R$ 36,19 milhões. Os acionistas com posição nas ações em 03 de setembro deste ano recebem R$ 3,800818 por ação.

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Na sexta-feira (20), é a vez das companhias Petrobras e Ferbasa pagarem proventos.

A petroleira distribui R$ 0,073440 por papel em JCP e R$ 0,447367 em dividendos — a ‘data com’ para ambos foi em 11 de junho.

Petrobras (PETR4) avalia planta petroquímica no Complexo de Energias Boaventura

A Petrobras está discutindo a possibilidade de construir uma planta petroquímica no Complexo de Energias Boaventura, antigo Comperj, inaugurado nesta sexta-feira, disse o diretor-executivo de Processos Industriais e Produtos, William França.

“Vem mais por aí… Estamos discutindo uma planta petroquímica no Gaslub… A orientação da nossa presidente (da Petrobras, Magda Chambriard) é agilizar os projetos para ter mais lucratividade e atender a função social da Petrobras”, disse França no evento de inauguração.

BTG Pactual (BPAC11) apresenta OPA por ações do Banco Nacional

Banco Nacional informou que seu acionista controlador, o BTG Pactual (BPAC11), apresentou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido de registro de oferta pública de aquisição de ações (OPA) em circulação de emissão da companhia.

O preço pelas ações preferenciais e ordinárias na OPA foi definido em R$ 50,97 por lote de 1 mil papéis, podendo ser acrescido por montante complementar dependendo do atingimento de determinadas condições, segundo os termos da oferta.

O Banco Nacional não informou no fato relevante o volume de ações que será alvo da oferta.

CVC (CVCB3): Gestora eleva participação para 16%, em dia que ação saltou 14%

A GJP Fundo de Investimento, por meio da sua gestora, Mar Capital, adquiriu, na sexta-feira (13), papéis da CVC (CVCB3), passando a ser titular de 85.793.045 ações de emissão da companhia, correspondentes a 16,32% do capital social total.

A aquisição ocorreu em dia que a CVC despontou entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV), tendo encerrando o pregão com alta de 14,29%, a R$ 2,08.

Conforme o comunicado, o GJP não detém outros valores mobiliários de emissão da CVC e/ou instrumentos financeiros derivativos referenciados em valores mobiliários.

Marisa (AMAR3): Prejuízo líquido sobe 60,9% e vai a R$ 102 milhões no 2T24

Marisa (AMAR3) reportou os seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2024 (2T24) na sexta-feira (13), após adiar em um mês a divulgação. O prejuízo líquido da varejista, que vem tentando se reestruturar nos últimos trimestres, saltou 60,9% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 102 milhões.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 5,9 milhões, queda de 87% na comparação anual.

A linha de receita líquida da companhia encolheu 34% no segundo trimestre deste ano, em R$ 320,5 milhões, e as despesas gerais e administrativas diminuíram em 11,4%, para R$ 157,6 milhões.

Azzas 2154 (AZZA3): BlackRock se desfaz de ações da varejista

BlackRock vendeu, em 11 de setembro, uma parcela de ações ordinárias da Azzas 2154 (AZZA3), empresa resultado da fusão entre a Arezzo e o Grupo Soma.

Com isso, a participação da maior gestora do mundo passa a ser de 10.130.739 ações ordinárias, representando aproximadamente 4,906% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia.

Como é de praxe, a gestora afirmou que o objetivo das participações societárias é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da empresa.

No início de agosto, a BlackRock havia aumentando a posição acionária, com uma participação de aproximadamente 6,029% do total de ações ordinárias.

Vale (VALE3): Mineradora conduz verificações adicionais na barragem Forquilha III

Vale (VALE3) informou ao mercado que está conduzindo verificações adicionais na barragem Forquilha III, na mina de Fábrica, em Ouro Preto–MG, após inspeção rotineira que identificou trincas superficiais.

A mineradora destaca no comunicado que mantém os órgãos públicos competentes informados e executa um plano de ação para investigação e correções, conforme necessário.

A Vale ressalta que as condições de estabilidade da estrutura seguem inalteradas. A barragem Forquilha III está em nível de emergência 3 e é monitorada em caráter permanente.

Stone (STOC31) contrata bancos para vender Linx

StoneCo (STOC31) contratou os bancos de investimento JPMorgan e Morgan Stanley para vender a Linx, uma desenvolvedora de software voltado ao varejo comprada pela companhia em 2020 por R$ 6,7 bilhões, disseram duas fontes familiarizadas com o assunto.

As fontes afirmaram que os bancos de investimento estão atualmente em conversas preliminares com possíveis compradores, incluindo alguns fundos de investimento internacionais.

Multiplan (MULT3) anuncia 2ª etapa do Golden Lake, bairro privativo em Porto Alegre

Multiplan (MULT3) confirmou o lançamento do Lake Eyre, segunda fase do seu empreendimento residencial Golden Lake, o primeiro bairro privativo de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. “Às margens do Guaíba e ao lado do BarraShoppingSul, o Lake Eyre representa a continuidade da sofisticação, ineditismo e comodidade que são as bases do bairro Golden Lake”, disse a empresa, em comunicado.

A segunda das oito fases previstas para o empreendimento, o Lake Eyre contará com duas torres residenciais que totalizarão 19,6 mil m² de área privativa, correspondendo a um VGV (Valor Geral de Vendas) previsto em torno de R$ 350 milhões e um investimento de aproximadamente R$ 250 milhões.

Com início da construção esperada para junho de 2025 e entrega em março de 2028, o Lake Eyre terá 127 apartamentos de 3 e 4 suítes, com uma área entre 127 m² e 186 m² cada, além de cinco coberturas de até 326 m².

*Com informações da Reuters

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.