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Azul (AZUL4), AgroGalaxy (AGXY3), Sabesp (SBSP3) e outros destaques desta quinta-feira (10)

10 abr 2025, 9:13 - atualizado em 10 abr 2025, 9:13
Azul petrobras
Azul, AgroGalaxy e Sabesp estão entre os destaques corporativos desta quinta-feira (10) (Imagem: iStock/Matheus Obst)

A homologação de aumento de capital da Azul (AZUL4), a aprovação do plano de recuperação judicial da AgroGalaxy (AGXY3) por credores e os acordos de precatórios da Sabesp (SBSP3) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (10).

Confira os destaques corporativos de hoje

Azul (AZUL4) homologa aumento de capital de R$ 72,7 milhões

Azul (AZUL4) informou na quarta-feira (9) que foram subscritas 1,2 bilhão de novas ações ordinárias e cerca de 153 mil novos papéis preferenciais, totalizando um montante de R$ 72,7 milhões no âmbito do seu aumento de capital.

“Considerando o atingimento da subscrição mínima, o conselho de administração deliberou, nesta data, pela não abertura de prazo para a subscrição de sobras e a homologação parcial do aumento de capital”, disse a Azul em aviso aos acionistas.

O conselho da companhia aprovou o aumento de capital de no mínimo R$ 72 milhões e no máximo R$ 3,37 bilhões em fevereiro. A operação também previa participação de acionistas controladores.

AgroGalaxy (AGXY3) tem plano de recuperação judicial aprovado em assembleia de credores

AgroGalaxy (AGXY3) obteve aprovação do seu plano de recuperação judicial pelos credores, em assembleia geral. O próximo passo é submeter à homologação no Juízo da 19ª Vara Cível e Ambiental da Comarca de Goiânia, Estado de Goiás.

A distribuidora de insumos agrícolas entrou com o pedido de recuperação judicial em setembro de 2024, quando reportou um passivo total no valor de R$ 4,67 bilhões.

À época, a companhia alegou que enfrentou uma combinação de adversidades, incluindo “queda drástica nos preços das commodities”, “condições climáticas adversas” e “restrições de acesso a crédito”.

Sabesp (SBSP3) receberá R$ 1,5 bilhão em acordos de precatórios

Sabesp (SBSP3) informou que deverá receber aproximadamente R$ 1,48 bilhão, no prazo estimado de até seis meses, referente a acordos de liquidação de precatórios firmados com a Prefeitura de São Paulo.

Os valores atualizados dos créditos somam R$ 2,48 bilhões (base fevereiro de 2025) e foram aprovados pela Câmara de Conciliação de Precatórios da Procuradoria Geral do Município.

O valor final será definido pela Diretoria de Precatórios e Cálculos do Tribunal de Justiça de São Paulo (Depre TJSP), com aplicação de deságio conforme previsto em edital.

Banco de Brasília (BSLI4) pagará juros sobre o capital próprio

O conselho de administração do Banco de Brasília (BSLI3;BSLI4) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no montante de R$ 48 milhões, que correspondem ao valor bruto de R$ 0,117317103 por ação ordinária e R$ 0,129048813 por ação preferencial.

Vale lembrar que há incidência de imposto de renda retido na fonte, de 15%, como é de praxe no pagamento de JCP, exceto para aqueles comprovadamente isentos.

Terão direito ao recebimento os acionistas detentores de ações em 14 de abril de 2025, sendo que as negociações ocorrerão ex-direito a partir do dia 15 de abril.

O pagamento ocorrerá no dia 25 de abril de 2025. Não incidirão quaisquer juros ou atualização monetária sobre o montante declarado, conforme a companhia.

Cury (CURY3) mostra apetite por Faixa 4 do MCMV

Cury (CURY3) segue reforçando seu posicionamento estratégico em empreendimentos atrelados ao programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e pretende se beneficiar da Faixa 4.

A nova faixa voltada para famílias com renda de até R$ 12 mil, incorporada recentemente ao programa, ampliou o escopo do MCMV e se tornou uma oportunidade estratégica para as construtoras.

Em entrevista ao Money Times, Leonardo Mesquita, vice-presidente comercial da Cury, avaliou que, com a expansão do valor máximo permitido aos beneficiários, 90% dos empreendimentos da construtora poderiam se enquadrar no programa, ante os atuais 70%.

“Com esse funding nós podemos, dentro dos terrenos que nós temos, ganhar valor em algum projeto mesmo que extrapole os R$ 350 mil”, afirmou o executivo.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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