Automob (AMOB3), Engie (EGIE3), Grupo SBF (SBFG3) e outros destaques desta segunda-feira (16)
As declarações do CEO da Automob (AMOB3), os juros sobre o capital próprio da Engie (EGIE3) e o programa de recompra de ações do Grupo SBF (SBFG3) são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (16).
Confira os destaques corporativos
Automob (AMOB3): Valor da ação vai convergir para o verdadeiro potencial da empresa, diz CEO
A Automob (AMOB3), nova companhia criada pela holding Simpar para atuar no segmento de concessionárias de veículos — fruto de uma cisão da Vamos —, estreia na B3 nesta segunda-feira (16) com ações cotadas entre R$ 0,15 e R$ 0,20.
Para o CEO da empresa, Antônio Barreto Junior, o valor é simbólico e o preço de tela convergirá para um patamar alinhado ao verdadeiro potencial da companhia. “O mercado terá a oportunidade de analisar nossos fundamentos, nossas perspectivas de crescimento e nossa estratégia para o futuro”, disse o executivo ao Money Times.
A precificação, explica Barreto, se deve à metodologia de cisão definida em acordo com a B3.
“A regra de deságio para o primeiro dia de negociação foi baseada no Ebitda de 2023. Como o resultado das concessionárias do agro da Vamos estavam sofrendo e o consolidado naquele ano foi próximo a zero, o valor de deságio foi simbólico”, afirma.
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Engie (EGIE3) anuncia juros sobre capital próprio no valor de R$ 250 milhões
A Engie (EGIE3) anunciou a aprovação do pagamento de juros sobre o capital próprio (JPC) aos acionistas, no valor bruto de R$ 250 milhões, correspondente a R$ 0,306 por ação.
O pagamento ocorrerá no dia 31 de dezembro, considerando a posição acionária no dia 19 de dezembro deste ano. Para aqueles que negociarem as ações da empresa após o dia 19, serão consideradas como “ex-juros”, ou seja, sem direito aos juros.
Ainda sobre o pagamento, os valores dos juros sobre capital próprio estarão sujeitos ao desconto do imposto de renda, à alíquota de 15%, com exceção para os acionistas que se comprovarem isentos.
Grupo SBF (SBFG3), dono da Centauro, aprova programa de recompra de até 10% das ações da companhia
O conselho de administração do Grupo SBF (SBFG3), dono de marcas como Centauro, aprovou programa de recompra de até 14.289.617 ações da companhia.
Segundo o documento, o programa visa a geração de valor para os acionistas da companhia, por meio da utilização de recursos disponíveis na compra das ações SBFG3 em Bolsa, a preço de mercado.
O programa terá duração de até 18 meses, contando a partir do dia 13 de dezembro de 2024, data de aprovação pelo conselho de administração. Na data, o montante
Gerdau (GGBR4), Azzas 2154 (AZZA3) e mais 16 empresas pagam dividendos e JCP esta semana
Ao todo, 18 companhias distribuem dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas na semana dos dias 16 a 20 de dezembro, segundo levantamento da Empiricus Research.
Entre os acionistas que recebem proventos nos próximos dias estão os de Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4).
Para a Gerdau, o dividendo a ser pago é de R$ 0,30 por ação, com data-base em 18 de novembro e pagamento em 16 de dezembro. Já para a Metalúrgica Gerdau, os R$ 0,13 por ação, com a mesma data-base, serão depositados no dia 17 deste mês.
A Azzas 2154 (AZZA3) também entrega proventos. A varejista distribui R$ 118,75 milhões — R$ 0,575 por ação — em JCP no dia 19. Os acionistas registrados até 6 de dezembro garantiram direito aos juros.
Também tem JCP da São Martinho (SMTO3) esta semana. A companhia depositará R$ 150 milhões — R$ 0,451657052 por ação — na conta dos acionistas também no dia 19. Terão direito aos proventos aqueles com posição em 12 de dezembro.
Kora Saúde (KRSA3): Controladora propõe prêmio superior a 30% para fechar capital da companhia
A HIG Capital, controladora da Kora Saúde (KRSA3), protocolou uma nova oferta pública de ações (OPA) para fechar o capital da companhia.
Segundo o fato relevante, a HIG propõe o pagamento de R$ 8,80 por ação detida pelos acionistas minoritários, implicando em um prêmio superior a 30% sobre o fechamento dos papéis na sexta-feira (13), quando KRSA3 fechou em R$ 6,72.
Esta não é a primeira vez que a controladora tenta engatar uma OPA para o fechamento do capital, a fim de promover a saída do Novo Mercado — segmento de listagem das empresas com práticas mais rigorosas de governança corporativa da B3. No entanto, a HIG vinha lidando com resistência por parte dos minoritários.
Ultrapar (UGPA3) anuncia nome indicado para a presidência da companhia
O conselho de administração da Ultrapar (UGPA3) decidiu pelo início do processo de transição do cargo de diretor presidente (CEO) da companhia, prevendo a conclusão em abril de 2025. Rodrigo de Almeira Pizzinato foi o indicado para a posição.
Segundo o fato relevante divulgado ao mercado, o atual CEO, Marcos Marinho Lutz, será indicado para compor a capa na eleição do conselho de administração da companhia na posição de presidente, passando a exercer o papel de “executive chairman“. Ainda, terá papel de presidente do conselho dos principais negócios da Ultrapar, como Ipiranga, Ultragaz, Hidrovias, entre outros.
“A escolha de Pizzinatto para a posição de diretor presidente da Ultrapar e a permanência de Lutz na liderança dos conselhos e como acionista relevante reforçam o nosso pilar estratégico de garantir densidade de talentos alinhados à nossa cultura com visão de longo prazo, além de garantir a continuidade do plano de geração de valor da companhia e a consolidação da Ultrapar como alocadora de capital de longo prazo”, diz o comunicado.
Rede D’Or (RDOR3) anuncia R$ 450 milhões em JCP
A Rede D’Or (RDOR3) anunciou a distribuição de R$ 450 milhões em JCP, correspondentes a R$ 0,2022 por ação ordinária.
O pagamento dos JCP será realizado em 30 de dezembro de 2024 e tomará como base a posição acionária final do dia 18 de dezembro de 2024. A partir do dia 19 de dezembro de 2024, as ações ordinárias passarão a ser negociadas ex-juros sobre o capital próprio.
O montante total de JCP ora declarado será imputado e deduzirá o valor dos dividendos obrigatórios do exercício social de 2024.
A companhia também comunicou o encerramento do 1º Programa de Recompra de Ações de Emissão da Companhia, aprovado pelo conselho em 11 de junho de 2024, tendo em vista a aquisição da totalidade das ações objeto do 1º Programa de Recompra.
Por meio do 1º Programa de Recompra, foram adquiridas 30 milhões de ações ordinárias de emissão da Companhia, a um custo médio de aquisição de R$ 27,26 por ação.
B3 (B3SA3) prevê desembolsos totais entre R$ 2,84 bi e R$ 3,22 bi em 2025
A B3 (B3SA3) previu desembolsos totais no próximo ano superiores em relação ao projetado para 2024, conforme fato relevante divulgado ao mercado. Segundo a operadora da bolsa, os desembolsos totais devem somar de R$ 2,84 bilhões a R$ 3,22 bilhões em 2025, contra R$ 2,6 bilhões e R$ 2,94 bilhões previstos para este ano.
A projeção segue estimativas de dispêndios mais elevados, com as despesas ajustadas entre R$ 2,26 bilhões e R$ 2,45 bilhões atrelados ao faturamento entre R$ 340 milhões e R$ 440 milhões, acima do esperado para este ano pela B3.
O novo “guidance” para 2025 foi aprovado pelo conselho de administração da companhia nesta sexta-feira, em reunião do colegiado, mostrou ata. As projeções para 2024 foram mantidas.
Os investimentos em 2025 devem ficar entre R$ 240 milhões e R$ 330 milhões, de R$ 200 milhões a R$ 280 milhões, estimados para 2024.
A B3 também disse que espera uma alavancagem financeira de até 2,1 vezes o Ebitda recorrente dos últimos 12 meses em 2025, contra um patamar esperado de até 2,3 vezes este ano.
O fato relevante ainda informa, no âmbito das previsões para o exercício de 2025, a distribuição de 90% a 110% do lucro líquido aos acionistas. Essa projeção tem teto maior para 2024, em até 120%.
*Com informações da Reuters