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Americanas (AMER3), IRB(Re) (IRBR3), BRF (BRFS3) e outros destaques desta quinta (15)

15 ago 2024, 10:07 - atualizado em 15 ago 2024, 10:07
Americanas
Americanas, IRB(Re) e BRF estão entre os destaques corporativos desta quinta-feira (15) (Imagem: Reuters)

O balanço de 2023 da Americanas (AMER3) e os números do segundo trimestre de 2024 do IRB(Re) (IRBR3) e da BRF (BRFS3) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (15).

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Confira os destaques corporativos

Americanas (AMER3) registra prejuízo de R$ 2,27 bilhões em 2023

Americanas (AMER3) reportou prejuízo de R$ 2,272 bilhões no ano de 2023, segundo comunicado divulgado ao mercado na noite de quarta-feira (14).

Trata-se da primeira divulgação de resultados consolidados da varejista referente ao ano passado, sendo que em janeiro de 2023 foi anunciada uma fraude contábil que levou a empresa a uma recuperação judicial.

O prejuízo reportado é 82,8% menor em relação a 2022, considerando os números reapresentados após a descoberta da fraude de resultados.

Ainda, a varejista informou que decidiu descontinuar a divulgação de seu guidance, ou seja, das projeções financeiras da companhia, que enfrenta recuperação judicial.

Segundo o comunicado, a decisão busca permitir que a varejista reavalie a expectativa de desempenho futuro em razão da divulgação, na data de hoje, dos seus resultados do exercício social encerrando em 31 de dezembro 2023 e dos trimestres findos em 31 de março de 2024 e 30 de junho de 2024.

IRB(Re) (IRBR3): Lucro salta 224,6% no 2T24 e vai a R$ 65,2 milhões

IRB(Re) (IRBR3) registrou lucro líquido de R$ 65,2 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), mostra balanço divulgado na quarta-feira (14), após o fechamento do mercado. O montante representa um salto de 224,6% ante o mesmo período de 2023, quando lucrou R$ 20,2 milhões.

A cifra superou as estimativas do mercado, uma vez que consenso reunido pela Bloomberg apontava para um lucro de R$ 24 milhões no período.

A resseguradora destacou no balanço as enchentes no Rio Grande do Sul ocorridas em maio, reiterando o compromisso de realizar as análises e os pagamentos o mais breve possível, honrando o que apontam como sua principal responsabilidade junto a sociedade: o pagamento de sinistros.

BRF (BRFS3) reverte prejuízo e lucra R$ 1,094 bi no 2T24; Ebitda cresce 160%

BRF (BRFS3) registrou um lucro de R$ 1,094 bilhão no segundo trimestre de 2024 (2T24), revertendo o prejuízo de R$ 1,337 bilhão no 2T23.

O Ebitda ajustado do frigorífico saiu de R$ 1,006 bilhão para R$ 2,621 bilhões, crescimento de 160,4%. A receita líquida da empresa no 2T24 ficou em R$ 14,93 bilhões, avanço de 22,3%.

Chama atenção no balanço a redução na alavancagem, que saiu de 1,45 vez na relação dívida líquida/Ebitda em 12 meses no primeiro trimestre deste ano, para 1,14 vez ao final de junho. No 2T23, a alavancagem da companhia estava em 3,75 vezes. A geração de caixa livre foi de R$  1,7 bilhão, mais que o dobro registrado no primeiro trimestre de 2024 (R$ 844 milhões).

Cosan (CSAN3) melhora o resultado no 2T24 na comparação anual, mas ainda tem prejuízo

Cosan (CSAN3) reportou prejuízo líquido contábil de R$ 227 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (14). A cifra representa uma perda 78% menor frente o mesmo período do ano anterior, quando teve prejuízo de R$ 1 bilhão.

O número ficou bem abaixo das estimativas do mercado, uma vez que o consenso elaborado pela Bloomberg apontava para um lucro de R$ 712 milhões.

A companhia atribui o resultado, entre outros efeitos, ao impacto não recorrente de impairment na Rumo. Na comparação com o 2T23, a melhora foi de R$ 816 milhões, por uma melhora na equivalência patrimonial.

Soja atrapalha e SLC Agrícola (SLCE3) reporta queda no lucro do 2T24

SLC Agricola (SLCE3) viu seu lucro líquido recuar 7,8% no segundo trimestre de 2024, passando para R$ 321,142 milhões, contra R$ R$ 348,719 milhões do 2T23. O Ebitda ajustado também caiu 53,4%, para R$ 258,1 milhões.

Segundo o comunicado da companhia, houve uma piora no fluxo de caixa livre de 40,6%, passando para R$ 543,006 milhões negativos.

Quanto às vendas por cultura, em toneladas, houve um incremento para algodão (58,9%), caroço de algodão (84,3%), milho (2,7%), gado (51,5%) e outras culturas (179%). A exceção ficou para soja (comercial + sementes), que viu um recuo de 27,4%.

AgroGalaxy (AGXY3) reporta prejuízo ajustado de R$ 362,4 milhões no 2T24

AgroGalaxy (AGXY3) reportou um prejuízo ajustado de R$ 362,4 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), um piora de 40,9% na comparação com o 2T23.

A receita líquida total da empresa, somados insumos e grãos, teve uma queda de 42,4% contra o 2T23, ficando em R$ 1,056 bilhão. A receita de insumos teve uma queda de 58%, para R$ 200,9 milhões, enquanto que a de grãos recuou 36,8%, em R$ 855 milhões.

De acordo com o CEO da AgroGalaxy, Axel Labourt, os resultados do 2T24 já eram esperados, por conta dos desafios enfrentados por todo o setor, mas a companhia já visualiza indícios de melhora. O Ebitda ajustado ficou negativo em R$ 83,4 milhões, o que representa uma piora de 15% em relação a 2023.

Marfrig (MRFG3) tem lucro no 2T24, revertendo prejuízo do ano anterior

Marfrig (MRFG3) conseguiu ter lucro no segundo trimestre de 2024 (2T24), revertendo o prejuízo apurado no ano anterior. A gigante global de proteína animal saiu de perdas de R$ 784 milhões em 2023 para lucrar R$ 75 milhões neste ano, no critério de lucro atribuído ao controlador.

A companhia conseguiu elevar sua receita líquida e principalmente suas margens para chegar a essa resultado final.

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Nas receitas, o crescimento foi de 16,5% em um ano, para R$ 34,7 bilhões. O mercado externo foi o principal responsável por essa evolução, com aumento de 29,2% no faturamento líquido.

Ainda, a companhia aprovou um novo programa de recompra de até 25,1 milhões de ações, correspondentes a 2,78% do total de papéis de emissão da companhia e 8,19% daqueles em circulação.

Segundo o comunicado, a administração propõe que o plano de recompra contemple a quantia de 25 milhões de ações, 8,13% das ações em circulação, por um prazo de até 18 meses — ou seja, até 14 de fevereiro de 2026.

Gol (GOLL4) tem prejuízo ajustado de R$ 1 bilhão no 2º trimestre

Gol (GOLL4) registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 1,05 bilhão no segundo trimestre de 2024 (2T24), contra lucro de R$ 416 milhões um ano antes, de acordo com relatório de resultados divulgado na quarta-feira (14), após o fechamento do mercado.

Desconsiderando ajustes, a companhia aérea obteve um prejuízo de R$ 3,91 bilhões, também revertendo lucro de R$ 556 milhões no mesmo período do ano passado. Analistas esperavam perdas de R$ 652 milhões, segundo pesquisa da LSEG.

Oi (OIBR3) reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 15 bilhões no 2º trimestre

Oi (OIBR3), em recuperação judicial, apresentou lucro líquido de R$ 15 bilhões no seu balanço do segundo trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de R$ 845 milhões no mesmo intervalo de 2023.

Essa reviravolta se deve à aprovação do plano de recuperação judicial da companhia em abril. Esse plano abateu a dívida da operadora em cerca de 70% via descontos, parcelamento e conversão de valores em ações.

Esse movimento gerou um ganho R$ 14,7 bilhões de ordem contábil (sem efeito no caixa) para a empresa. Esse ganho apareceu na linha do resultado financeiro (saldo entre receitas com aplicações financeiras e despesas com empréstimos), que ficou positiva em R$ 15,6 bilhões.

Equatorial (EQTL3) tem lucro ajustado de R$ 306 milhões no 2T24

Equatorial (EQTL3) reportou nesta quarta-feira lucro líquido ajustado de R$ 306 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), 16,8% superior ao resultado de um ano antes, segundo balanço financeiro divulgado na quarta-feira (14), após o fechamento do mercado.

Analistas esperavam, em média, lucro de R$ 552,8 milhões, segundo estimativas compiladas pela LSEG.

Petz (PETZ3) registra lucro líquido ajustado de R$ 4,9 milhões no 2º trimestre

Petz (PETZ3) encerrou o segundo trimestre de 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 4,9 milhões, queda de 79,8% ante o apurado em igual trimestre do ano passado.

De acordo com a companhia, a queda refletiu fatores como o crescimento de Depreciação & Amortização, refletindo os investimentos relevantes realizados pela rede nos últimos anos, além do aumento das despesas financeiras.

Já o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 59,8 milhões entre abril e junho, queda anual de 14,4%. A receita líquida, por sua vez, cresceu 3,3% no mesmo período, totalizando R$ 817,5 milhões.

Telefônica Brasil (VIVT3) anuncia pagamento de juros sobre capital próprio (JCP)

O conselho de administração da Telefônica Brasil (VIVT3) aprovou o pagamento de R$ 400 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), mostra comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (14). Considerando a retenção de imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, o montante líquido é de R$ 340 milhões.

O montante representa o valor bruto de R$ 0,2435 por ação. Considerando a retenção, será pago R$ 0,207 por papel.

*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo