Radar do mercado

CSN (CSNA3), Marfrig (MRFG3), Camil (CAML3) e outros destaques desta sexta-feira (28)

28 fev 2025, 8:56 - atualizado em 28 fev 2025, 9:20
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CSN, Marfrig, Camil e outros destaques desta sexta-feira. (Imagem: CSN/Divulgação)

A multa da CSN (CSNA3) e o investimento de Molina e esposa na Marfrig (MRFG3) são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (28).

Confira os destaques corporativos de hoje

CSN (CSNA3): Justiça de MG eleva em 10 vezes multa sobre venda de ações da Usiminas (USIM5)

A Justiça de Minas Gerais determinou um salto na multa diária que a CSN foi condenada a pagar por não ter se desfeito até meados do ano passado de ações da rival Usiminas (USIM5), segundo decisão judicial vista pela Reuters.

O caso, que tramita sob segredo de Justiça, remonta à década de 2010, quando a CSN começou a montar uma participação relevante na Usiminas, algo que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) rejeitou ao determinar a venda dos papéis da companhia mineira detidos pelo grupo de Benjamin Steinbruch.

A multa diária de R$ 100 mil que a CSN incorre por não ter reduzido sua participação na Usiminas para no máximo 5% até meados do ano passado foi elevada em 10 vezes durante os próximos 90 dias.

Marfrig (MRFG3): Em queda no ano, Marcos Molina e esposa compram ações

Marcos Molina, fundador e presidente do conselho de administração da Marfrig, e sua esposa Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos, conselheira, elevaram sua participação no frigorífico, passando a deter 618 milhões de ações ordinárias.

Com isso, os controladores passam a deter de 72,07% das ações.

Localiza (RENT3) soma lucro líquido de R$ 837 mi no 4T24, 18,7% em um ano

Localiza (RENT3) reportou lucro líquido consolidado de R$ 837 milhões no quarto trimestre de 2024. A cifra representa uma alta de 18,7% em relação à igual intervalo de 2023.

Ebitda da companhia subiu 15,5% na mesma base comparativa, somando R$ 3,3 bilhões entre outubro e dezembro. Já a receita líquida consolidada atingiu R$ 9,8 bilhões, alta de 24,6%.

Grupo GPS (GGPS3) lucra R$ 783 milhões em 2024

Grupo GPS (GGPS3) viu o lucro crescer 52% em relação ao trimestre anterior. No consolidado de 2024, o lucro foi a R$ 783 milhões, 7% maior que o de 2023.

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o lucro recuou 2%, mas a receita líquida chegou a R$ 4 bilhões, que representa crescimento de 43%.

Em entrevista ao Money Times, a diretora de Governança e Relações com Investidores (RI) do grupo, Marita Bernhoeft, afirmou que o crescimento inorgânico foi o grande destaque do ano, com a conclusão de novos M&As (fusões e aquisições).

Fleury (FLRY3) anuncia dividendos e balanço do 4T24

Grupo Fleury (FLRY3) anunciou o pagamento de dividendos aos acionistas, no valor total de R$ 254 milhões, correspondentes a R$ 0,4661 por ação, excluindo os papéis em tesouraria.

Terão direito ao recebimento os acionistas que possuírem ações da companhia ao final do pregão de 6 de março de 2025. A partir do dia 7 de março, as ações serão negociadas na condição “ex-dividendos”.

No balanço, divulgado também nesta quinta, o Fleury registrou lucro líquido de R$ 84 milhões no quarto trimestre (4T24), praticamente em linha com o esperado pelo mercado e 3,3% acima do resultado de um ano antes.

O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 405,5 milhões no trimestre, crescimento de 7,9% ano a ano, com margem praticamente estável a 22%. O desempenho também veio próximo da expectativa média de analistas, de R$ 406,4 milhões, segundo dados da Lseg.

Controlada da GPS compra fatia de 60% em empresa de minimercados autônomos em SP

A GPS anunciou que a controlada LC Administração de Restaurantes, controlada da empresa, acertou acordo para compra de participação de 60% na Nutricar, que opera minimercados autônomos em condomínios e serviços de alimentação no Estado de São Paulo.

Segundo a GPS, a Nutricar teve receita bruta de cerca de R$ 152 milhões nos 12 meses encerrados em janeiro deste ano.

Totvs (TOTS3) joga a toalha e desiste de comprar Linx da Stone (STOC31)

Totvs (TOTS3) saiu do processo para comprar a Linx da Stone (STOC31). Em comunicado de apenas duas linhas, a companhia não deu mais justificativas para a desistência, mas um dos entraves pode ter sido o preço.

Segundo informações da Reuters, a Stone pedia o mesmo valor que havia comprado a Linx em 2020. Na época, a maquininha pagou R$ 6,7 bilhões, em uma disputa acirrada com a própria Totvs.

Camil (CAML3) anuncia R$ 25 milhões em dividendos e JCP

Camil (CAML3) pagará R$ 19 milhões em juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 6 milhões em dividendos, totalizando R$ 25 milhões.

Os JCP, sujeitos a imposto de renda na fonte de 15%, serão pagos em 18 de março de 2025 e serão considerados ex-JCP em 12 de março de 2025.

Já os dividendos, correspondente ao valor bruto unitário de R$ 0,0176 por ação ordinária, também serão pagos em 18 de março de 2025 e considerados ex-dividendos em 12 de março.

Braskem (BRKM5) inicia estratégia para enfrentar ciclo de baixa da indústria petroquímica

Braskem (BRKM5) começou a pôr em movimento um plano para lidar com um ciclo de baixa da indústria petroquímica global mais longo que o histórico, algo que envolve usar menos nafta e mais etano como matéria-prima em suas instalações produtivas no Brasil.

“Não vemos uma recuperação desse ciclo nos próximos cinco anos, provavelmente veremos nos próximos dez”, disse o presidente-executivo da maior petroquímica da América Latina, Roberto Ramos, em entrevista a jornalistas após divulgar prejuízo bilionário no quarto trimestre do ano passado.

Hidrovias do Brasil (HBSA3) vende operação de navegação costeria para Norsul por R$ 715 milhões

Hidrovias do Brasil (HBSA3), empresa que tem a Ultra como acionista de referência, anunciou a venda da sua operação de navegação costeira – também chamada de cabotagem – para a Norsul pelo montante de R$ 715 milhões.

A operação vendida foi adquirida pela companhia de capital aberto em 2016 para a execução de um contrato dedicado ao transporte de bauxita da mina de Porto Trombetas à refinaria de alumina, em Barcarena, com vencimento em 2034.

*Com informações da Reuters

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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