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Radar de imóveis: Prédio icônico gera milhões para trio da Americanas, casa própria por menos de R$ 40 mil e aluguel dispara acima da inflação

29 abr 2023, 14:00 - atualizado em 28 abr 2023, 12:45
Radar de imóveis arte
Fundos imobiliários reduzem vacância, aluguel comercial dispara, Santander vende imóveis com descontão e muito mais no “Radar de imóveis” (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

A última semana de abril foi movimentada para o setor de imóveis e para fundos imobiliários. Nos últimos dias, grandes companhias anunciaram venda de imóveis icônicos, FIIs estão reduzindo a vacância física com aluguel de espaços, indicadores mostraram avanço no preço da locação de empreendimentos comerciais. Além disso, o Santander está com oportunidades para adquirir a casa própria por menos de R$ 40 mil.

Com tantas informações, o Money Times preparou um resumo para você ficar atualizado sobre as principais movimentações do setores e os impactos que podem ter em seus investimentos e em suas finanças. Veja:

Aluguel de imóveis comerciais dispara acima da inflação após 10 anos

O preço de locação dos imóveis comerciais registrou alta de 0,37% em março, de +0,38% em fevereiro. Segundo levantamento do índice FipeZap, das dez cidades monitoradas, oito tiveram elevação no valor do aluguel de salas e conjuntos comerciais. A maior variação positiva foi observada em Niterói (RJ), de 1,71%.

O resultado ficou abaixo da inflação medida pelo IPCA, de +0,71% no mês passado, enquanto o IGP-M teve leve alta de 0,05% no mês. No acumulado em 12 meses, as propriedades comerciais valorizaram 5,30%, ultrapassando o IPCA (+4,65%) pela primeira vez desde julho de 2013. Já o IGP-M, em um ano, avançou 0,17%.

Contudo, o metro quadrado fechou o mês passado com preço médio de locação de R$ 40,47, enquanto São Paulo exibiu variação acima da média, de R$ 48,56 a área.

Imóveis por menos de R$ 40 mil

Santander realizará em 8 e 9 de maio, em parceira com a Mega, três leilões com mais de 100 imóveis, a partir de R$ 38 mil. Os lotes incluem casas, apartamentos, salas comerciais, prédios, galpões e terrenos (ou lotes). Nas operações, os lances serão entre R$ 38 mil e R$ 15,2 milhões e, envolvem imóveis localizados nas cinco regiões do país.

Segundo o banco e a Mega Leilões, para a maioria das residências, o pagamento do lance poderá ser à vista e, no caso de imóveis desocupados, há possibilidade de usar o FGTS como entrada e financiamento, podendo ser pago em até 420 parcelas. As informações dos leilões estão disponíveis no site de imóveis do Santander.

Além dessa operação, o banco espanhol promoverá, também no dia 8, a venda de 86 imóveis com até 71% de desconto. Estarão disponíveis lotes residenciais e comerciais em diversos estados como São Paulo, Rio Janeiro, Rio Grande do Sul e Pernambuco.

Segundo o Santander, os imóveis que tiverem débitos de IPTU e de condomínio terão as dívidas quitadas até a data do leilão. A operação também será realizada pelo site do banco.

Construir segue caro

O custo da construção civil subiu 0,23% em abril, de 0,18% em março. É o que aponta o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), da FGV. No ano, o índice tem valorização de 0,93%, enquanto avança 7,48% no acumulado de 12 meses.

Em contrapartida, a taxa do índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu para 0,23% em abril, de 0,09% no mês passado. Já a taxa relativa ao índice da mão de obra exibiu leve variação, passando de 0,27% em março para 0,23% este mês. No recorte regional, por mais um mês, Salvador puxou o índice tendo a maior variação positiva, de 1,15%.

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Empresa de trio da Americanas fatura milhões com venda de prédio icônico

São Carlos (SCAR3), empresa controlada pelo trio de acionistas da 3G Capital, Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, faturou nesta semana R$ 71,5 milhões ao vender o edifício João Brícola, prédio icônico que fica em frente ao Theatro Municipal, no centro de São Paulo.

O imóvel, que tem 12,3 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL), foi projetado em 1936 para ser sede do banco Banespa (atual Santander). No entanto, o prédio abrigou por décadas uma megaloja da varejista Mappin, que teve falência decretada no fim da década de 1990, e estava alugado até março deste ano para a Casas Bahia, da Via (VIIA3).

Crise? Globo negocia venda de imóvel no Rio

A Globo negocia a venda de um prédio no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. O empreendimento era da emissora desde a sua fundação, em 1965, e foi sede administrativa da empresa.

Ao Money Times, a comunicação da Globo disse que a empresa “mantém conversas sobre a venda do prédio 266, da rua Jardim Botânico, com o objetivo de alienar o ativo”. Segundo informações do site “Notícias da TV”, a venda já foi fechada para uma imobiliária e o imóvel será transformado em um condomínio residencial.

FIIs aumentam locação de imóveis

Nesta semana, o fundo imobiliário Tellus Properties (TEPP11) disse que alugou três conjuntos no 4º andar do edifício Passarelli, na capital paulista, para empresas do Grupo CCR (CCRO3). A área locada soma 509,7 metros quadrados e o contrato tem vigência de 120 meses (ou 10 anos).

Já o Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) fechou dois contratos de locação de imóveis, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Os aluguéis são pelo período de cinco anos.

No Rio, a locação foi de uma sala com área de 202,3 metros quadrados, no edifício Internacional Rio. Com isso, o FII diz que zerou a vacância de seu portfólio na capital fluminense. Enquanto em São Paulo, a sala alugada tem 215,3 metros quadrados de área e fica no edifício Bravo! Paulista. Com isso, a ocupação do prédio passou para 28,7%.

Ainda não declarou o Imposto de Renda 2023: Veja como declarar imóvel financiado

Rio Negro (RNGO11), também da Rio Bravo, alugou um conjunto no 12º andar de um imóvel em Barueri, na grande São Paulo, para a Avus, empresa do ramo de saúde. A área locada tem 678,1 metros quadrados. O contrato terá vigência de 60 meses, com término previsto para abril de 2028. Com o novo inquilino, o RGNO11 passa a ter vacância projetada de 27,61%.

Gigante de criptomoedas deixa FII ‘a ver navios’

A corretora de criptomoedas Mercado Bitcoin, deixou o VBI Prime Properties (PVBI11) ‘a ver navios’. No fim de março, a empresa de cripto desocupou o Vila Olímpia Corporate, na capital paulista, no qual o FII detém 53% do prédio.

Com a saída da Mercado Bitcoin, a vacância física passou para 3,1%. No entanto, o fundo diz que sua gestora “está trabalhando ativamente para locar o quanto antes as áreas vagas”. Entretanto, o PVBI11 reforçou que o prédio segue ocupado pela BIT Service e AME Digital, empresas do grupo Americanas (AMER3) e que ambas estão com o pagamento do aluguel em dia.

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