Ração e exportações serão a base do ganho no consumo de bovinos e suínos nos EUA, projeta USDA
Há seis meses, as fazendas dos Estados Unidos abrigavam 103 milhões de cabeças de gado. Números que já foram maiores, antes que o consumo de carne bovina no país caísse 15% na última década. Mas a mudança nesse quadro é vista a caminho com o aumento da produção de bois e barateamento da proteína, tirando um pouco da concorrência do frango.
No mesmo período, o consumo da carne branca cresceu 5%.
O site Beef Market Central, sob projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), acredita que até 2025 a oferta de carne bovina deverá crescer 11,7%. Nos primeiros seis meses do ano, o rebanho também já teria aumentado.
A base para essa expectativa é que o setor agrícola em expansão, sobretudo soja e milho, deverá dar sustentação em ração mais barata, além do que há uma aposta no mercado externo puxando a oferta como um todo.
A análise também trás que a carne suína deverá começar a reverter uma década de vendas menores. As estimativas são de que essa proteína perdeu 4% do consumo e pode estar também seguindo uma linha de crescimento de pouco mais de 10% no mesmo período.
O consumidor do país mais rico do mundo, portanto, não resistiu ao aumento exponencial dos preços no varejo das carnes vermelhas, segundo a publicação, que também notou um apelo maior por hábitos alimentícios mais saudáveis.