Queridinha das PFs, ação do Banco do Brasil (BBAS3) é a ideal para lucrar, diz Safra
Apesar da disparada de 25% da ação no ano, o Banco do Brasil (BBAS3) segue sendo a ação favorita de muitos analistas (e o investidor pessoa física).
Segundo levantamento da B3 (B3SA3), a ação do banco conta com o maior número de CPFs em sua base acionária de toda a bolsa.
E, de acordo com o Safra, o papel tem espaço para brilhar ainda mais este ano. O banco elevou o preço-alvo de R$ 49 para R$ 50, potencial de alta de 38%, para refletir os bons resultados do primeiro trimestre.
“Revisamos para cima nossa expectativa de lucro para o Banco do Brasil em cerca de 9% (para R$ 26,1 bilhões), mais próximo do topo de seu guidance”, explica.
Na visão dos analistas, o Banco do Brasil apresenta uma carteira de crédito defensiva sustentada por sua alta exposição ao segmento rural (que historicamente apresenta baixa inadimplência), bom mix de clientes (funcionários públicos com relacionamento de longo prazo com o banco) que pode mitigar a volatilidade em termos de resultados se a economia se deteriorar.
“Mantemos uma visão positiva para o setor, que deve apresentar um bom crescimento dos resultados em 2022, com volume de crédito de dois dígitos e sólida evolução da margem financeira, enquanto o índice de cobertura (para enfrentar eventual deterioração na qualidade do crédito) ainda em níveis confortáveis”, coloca.
As preferências do Safra incluem Banco do Brasil, BTG Pactual (BPAC11) e Itaú Unibanco (ITUB4).
Vantagens do Banco do Brasil, segundo o Safra
- Foco na lucratividade tem reduzido distância para bancos privados;
- Melhora no controle de custos;
- Forte presença no agronegócio;
- Baixos níveis de inadimplência e expansão de crédito mais prudente;
- Ampla presença no Brasil;
- Parcerias para alavancar escala e reunir conhecimentos.
Os principais riscos do Banco do Brasil, segundo o Safra
- A frente política, pois a eleição de 2022 pode trazer incertezas sobre eventuais mudanças na alta administração;
- Risco macroeconômico, como desaceleração da atividade ou aumento da percepção de risco-país;
- Aumento do índice de inadimplência acima do esperado;
- Concorrência mais acirrada de outros bancos;
- Possíveis impactos de uma reforma tributária (a exemplo do imposto de renda sobre pagamentos de dividendos);
- Mudanças regulatórias (por exemplo, open banking, novos recursos de pix);
- Disrupção tecnológica; e
- Frente geopolítica, dado que o recente conflito no Leste Europeu pode impactar o agronegócio brasileiro, dadas as pressões de preços na cadeia produtiva.
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